"Se o policial não trabalhar, ou faltará policiamento no Forró Caju, ou nos bairros"
Na tarde desta segunda-feira, dia 13, o deputado estadual Capitão Samuel (PSL), ocupou a tribuna para expor o pensamento da categoria militar que em mais uma manifestação ocupou as galerias da Assembleia Legislativa para ratificar as palavras do deputado. Centenas de militares estiveram presentes na Praça Fausto Cardoso atendendo a uma convocação das entidades representativas que deliberaram mais uma manifestação para o dia de hoje. O deputado capitão Samuel compareceu ao ato e convidou a todos para assistirem a sua explanação em defesa da categoria. As galerias da Assembleia Legislativa mais uma vez ficaram lotadas, confirmando a força e a união da tropa.
Observando que a categoria decidiu não trabalhar em escala extraordinária no São João, Samuel Barreto explicou que isso compromete, sim, a segurança no São João. O deputado discorda do governador Marcelo Déda, que em entrevista, na semana passada, garantiu a segurança para as festas juninas. "Sempre o São João foi feito por policiais militares em escala extra, se o policial não for trabalhar no extra vai acontecer uma entre duas coisas: ou vai faltar policiamento no Forró Caju, ou vai faltar policiamento nos bairros, por que vai pegar o policiamento que está escalado dos bairros e cidades vizinhas e concentrar tudo no Forró Caju e quem vai fazer o policiamento dos bairros?" questionou o parlamentar.
Para Samuel o que precisa é atitude do Comando Geral da Polícia Militar de Sergipe em conversar com as associações e questionar junto às entidades representativas o que precisa ser melhorado na legislação para enviar ao governador. "Visitei o procurador Márcio Resende e ele disse que daria prioridade se o comando pedir", afirmou o capitão. O deputado disse ainda que não tem dúvida que o maior orçamento da Segurança Pública investido foi pelo atual governo, mas afirma que a gestão desse orçamento está equivocada.
Antes de fazer o seu pronunciamento o Capitão Samuel cumprimentou todas as associações militares presentes, citando o nome dos seus representantes, que segundo o parlamentar simbolizam as Associações Unidas. "As Associações Unidas representam todas as associações militares e esse nome nós criamos em prol de um objetivo comum, a luta da categoria", afirmou o deputado.
O parlamentar falou principalmente das reivindicações da categoria e deixou claro que o Governo precisa abrir diálogo com os representantes o que mais incomoda o deputado é justamente que a maioria das categorias foi recebida pelo governador, menos os militares.
A categoria militar, atualmente reivindica as promessas feitas pelo governador Marcelo Déda,no ano de 2009, quando no fechamento do acordo salarial prometeu carga horária definida, nível superior para ingresso na corporação entre outras questões. Samuel Barreto esclarece que as reivindicações dos militares agora não geram ônus para o Estado, por isso não entende o porquê de tanta demora em resolver um problema tão simples e desabafa quando diz que enquanto outras categorias querem discutir redução de carga horária os militares querem apenas definir a carga horária que eles não têm. "A gente não está lutando para reduzir, a gente está lutando para ter uma carga horária que por incrível que pareça foi publicado no diário oficial da família militar digamos assim, o boletim interno da corporação (BGO), a carga horária dos militares, há dois anos foi publicado e ainda não foi cumprido e a família militar precisa tá reivindicando, tá lutando pra isso", afirmou o capitão.
LOB
Segundo o parlamentar foi prometido também a LOB - Lei de Organização Básica da corporação fruto de algumas indicações feita pelo deputado na Casa. "Nada mais é do que legalizar as companhias e batalhões que já existem quem não conhece o GETAM, o trabalho do GETAM aqui, todo mundo já viu o grupamento trabalhando nas ruas mas ela não existe dentro das leis que compõe a legislação da Polícia Militar", desabafou o deputado.
Corpo de Bombeiro
Samuel Barreto denunciou também que o Corpo de Bombeiros do Estado sequer possui Lei de Organização Básica e que funciona dentro da lei da Polícia Militar. "O Bombeiro foi feito uma lei onde separou parte da Polícia Militar e disse pronto aqui é o Bombeiro, tem autonomia administrativa e financeira, mas não tem nenhuma lei de organização básica que diga como o Bombeiro deva funcionar", disse Samuel Barreto .
Etapa Alimentação
Outra exigência dos militares é a etapa alimentação que daria autonomia à categoria em relação à alimentação. O deputado disse que seria uma forma de resolver o problema das licitações que geram tantas denúncias. "Seria uma forma de resolver a alimentação que é feita por licitações hoje com tanta denúncia, é o bacalhau, o camarão e etc.. que já passaram por tantos vexames essas licitações em relação à alimentação e a alimentação continua sendo servida de forma inadequada e o que a família militar pediu foi simplesmente que esse dinheiro das licitações fossem transformado em ticket alimentação". Afirmou o parlamentar.
Segundo o capitão Samuel a etapa alimentação desburocratizaria e agilizaria os serviços da Polícia Militar que ganharia tempo com os ticket refeição e voltaria mais rápido para as ruas. "Em vez de o policial sair do Santa Maria para almoçar no Centro no QCG - Quartel Central, ele almoçaria lá mesmo no Santa Maria e o policial ficaria na sua área de trabalho, qual é a dificuldade de se fazer isso?", indaga o deputado.
Lei dos Coronéis
O governador Marcelo Déda, anunciou semana passada na imprensa que estará enviando para Assembleia Legislativa até o final deste mês, um projeto de lei que reduz o quadro de coronéis na PM, porém, segundo Samuel Barreto este assunto não foi discutido com a categoria e que não é urgência para os militares.
Na visão do parlamentar a questão de aposentar os coronéis não vai resolver o problema e segundo ele a dificuldade não está no número de coronéis, à questão é colocar os coronéis para trabalhar. "Se nós temos coronéis que ficam em casa sem fazer nada tem alguma coisa errada, se nós temos tenente-coronel assumindo função de coronel tem alguma coisa errada, se tem coronel demais por que tem tenente coronel fazendo papel de coronel?", disse Samuel.
O deputado afirmou que se o motivo for promover o Chefe da Casa Militar, coronel Carlos Augusto que é tenente coronel a coronel fica mais fácil de entender. "O que não pode é mandar essa lei que não é importante para a categoria no momento é não mandar a legislação da instituição como um todo, enviar remendos e não enviar a lei que interessa os militares", rechaça o deputado.
Comandante da PM e da PC
O deputado capitão Samuel disse que o governador do Estado colocou nas mãos do Comandante da Polícia Militar a Lei de Organização Básica da PM e comparou a situação com a Polícia Civil que passou pela mesma situação, porém que a Superintendente da Polícia Civil , a delegada Katarina Feitosa, soube conduzir. "Imediatamente quando o governador colocou a lei de organização básica da Polícia Civil nas mãos de Katarina ela tratou logo de se reunir com o sindicato e marcou agenda de reuniões para entregar no prazo devido ao governador a lei orgânica da Polícia Civil, parabéns a delegada Katarina, comandante da Polícia Civil e o comandante da Polícia Militar deveria fazer o mesmo e até agora nada, não sentou, não conversou, não chamou para discutir, não fez reunião e agora eu tiro a culpa do governador e jogo nas mãos do comandante da PM", desabafou o deputado.
Fonte: Universo Político
No dia que se assubiu
ResponderExcluirNo seu comando gerá
O Galeguinho se riu
Dispois butô pra chorá
Mas os praça quando viu
Custô nisso acreditá
O homi fingia está emocionado
Mas suas lágrima era pura arnera
Cumeçava seu reinado
Partindo na diantera
Cum salaro melhorado
Inchandu a sua cartera
Enquanto esses homi sorbe
Os praça num é promovido
E eles nada arresorve
Acha que praça é bandido
Num sabem a prova dos nove
Mas pra otras coisa são sabido
Pra entrá logo de sola
Déda arresorveu
Botá todos na gaiola
Que cum ele se meteu
Ou então dá bandiola
Lá pras banda de onde Judas se perdeu
Pra aumentar a disgraça
Cabeção permaneceu
Lascando escala nas praça
Só livrando os qui são seu
Ele tá achando é graça
Pruquê já se promoveu
Quando Resende dexá o comando
E fô um dia pra reserva
E um praça lhe encontrando
Não vai nem querer conversa
Vai dizer "óia o carcamano"
Agindo com tegiversa
E o praça vai falar:
O sinhô foi o mais vil!
Não soube comandar,
E purisso qui ocê caiu!
Faça o favor de vazá,
Vá a p... que o pariu
Publicado em: 14/06/2011 16:53:20
ResponderExcluirASSOCIAÇÃO BENEFICENTE SOB INTERVENÇÃO
Inexplicavelmente, gestores da Associação Beneficente dos Servidores Militares do Estado de Sergipe, pedem intervenção na ABSMSE.
Em assembléia extraordinária, convocada pelos gestores da Associação Beneficente dos Servidores Militares do Estado de Sergipe (ABSMSE), coronel Péricles e cabo Palmeira, a cerca de três meses, ficou decidido que a associação iria promover uma grande contenção de despesas, como demissão de funcionários, de advogados e o cancelamento do contrato do programa fala segurança. O terceiro gestor da associação, sargento Jorge Vieira, também participou da assembléia, e lá todas as propostas apresentadas pelo gestor Péricles foi aprovadas, já que tinha o aval do também gestor cabo Palmeira. Todas as decisões foram tomadas por 2 votos a favor e um contra.
Essas decisões, de modo estranho, foram publicados no Boletim Geral Ostensivo da policia militar. O fato chamou a atenção de alguns PMs, já que a ABSMSE é uma entidade de direito privado. Neste mesmo BGO, os gestores se comprometiam com a choque de gestão por eles apresentado que, em 2 meses, os problemas financeiros estariam resolvidos.
Após essas decisões, sargento Vieira, por não concordar com os outros gestores, pediu afastamento de suas funções.
Após mais de três meses, no inicio da tarde deste terça-feira (14), os gestores coronel Péricles e cabo Palmeira, convocaram uma assembléia extraordinária, onde reuniram alguns associados, e também contou com a presença do chefe da casa militar do governo do estado, tenente-coronel Carlos Augusto. Após a abertura dos trabalhos, coronel Péricles pediu intervenção na Caixa, que acabou sendo aceito e para isso, assumiu a direção, o coronel Dos Anjos, juntamente com mais dois interventores, que são o sargento Lucival e o cabo Altair.
Não se sabe qual a atitude que será adotada pela nova gestão e alem disso, a nova diretoria poderá ainda optar por uma nova eleição.
Até o momento, não se tem conhecimento o motivo que levou Péricles e Palmeiras a deixarem seus cargos, já que ambos, segundo alguns associados, forçaram a saída de um gestor. “O fato aconteceu, e agora inexplicavelmente eles também abandonam”, questionou um associado.
ResponderExcluirVeja o que foi publicado à época no BGO:
sexta-feira, 29 de abril de 2011
5 – ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE DOS SERVIDORES MILITARES DE SERGIPE – ABSMSE
Ofício s/nº/2011 – ABSMSE Aracaju/SE, 28 de abril de 2011
Sr. Comandante-Geral da Polícia Militar,
1. Solicito a Vossa Excelência transcrever em BGO este Ofício, dando conhecimento à tropa das medidas de contenção de despesa adotadas pela Associação Beneficente dos Servidores Militares de Sergipe;
2. O Conselho-Gestor da Caixa Beneficente tem adotado medidas austeras de contenção de despesas para possibilitar honrar os compromissos assumidos com fornecedores e sócios, os quais vinham sendo descumpridos por haver um desequilíbrio entre os saldos de despesas e receitas;
3. Estão sendo cortadas diversas despesas, dentre as quais: com pagamento de advogados, funcionários e gratificações, com cortes de combustíveis, alimentação, telefone, viagens, material de publicidade, etc.;
4. Todos os ajustes redimensionados pela empresa têm como objetivo o reequilíbrio financeiro do órgão. É sabido que neste momento, alguns descontentes, fazem uso de teorias terroristas – quanto pior, melhor, aproveitando-se para explorar intrigas, boatarias e adversidades, inclusive fazendo uso de setores midiáticos tendenciosos e comprometidos. Tudo faz parte do jogo;
5. Tais medidas importantes surtirão efeitos imediatos e em aproximadamente dois meses já poderemos visualizar um diagnóstico positivo e prospectivo do ponto de vista do reequilíbrio administrativo-financeiro. É preciso ter compromisso e responsabilidade com o conjunto das práticas sadias que atinjam a coletividade. Isto, nós vamos fazer;
6. A Caixa Beneficente está com novo site, para acessar utilize-se: www.absmsenovo.blogspot.com;
7. No sábado, dia 30 de abril de 2011, haverá na quadra do Colégio Militar, às 10h, uma reunião com os sócios interessados em adquirir (financiamento) apartamentos no terreno anexo ao Clube de Oficiais, para discutir peculiaridades do empreendimento;
8. O Conselho-Gestor da Caixa está convicto e plenamente consciente de que tais medidas já deveriam ter ser efetivadas, porém, por outro lado, procurou-se o consenso do grupo e, diante da impossibilidade, democraticamente, as medidas saneadoras venceram por maioria de votos. E assim seja feito. O diálogo deve continuar...
Atenciosamente,
José Péricles Menezes de Oliveira
Gestor
Silvério Palmeira
Gestor
vcs edgar e vieira são uns borabostas
ResponderExcluirpensam que ainda confunde a cabeças dos praças
de santinhos só nas eleições que irão ser pagos com o nosso dinheiro.
se liga militares.