Policiais civis do Departamento de Narcóticos, com o auxílio da Divisão de Inteligência (Dipol), deflagraram, nesta quarta-feira (30), a Operação Guajará, em combate ao crime organizado e ao crime de tráfico de drogas na região homônima na cidade de Nossa Senhora de Socorro. Na ação policial, que contou com o apoio da 2ª Delegacia Metropolitana (2ª DM) e Delegacia de Cristinápolis, foram cumpridos cinco mandados de prisão temporária e quatro decisões judiciais de busca e apreensão.
Segundo o delegado Rafael Kaufer, as investigações começaram no início deste ano, a partir de uma troca de informações com Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). “A partir de um homicídio investigado pela DHPP, os levantamentos apontaram para indícios de tráfico de drogas na região”, detalhou.
Com o encaminhamento de elementos sobre o tráfico de entorpecentes à unidade policial, o Denarc identificou a associação que era voltada ao crime de tráfico de drogas, mas que também tinha envolvimento com homicídios. “Assim, demos início à operação e cumprimos as decisões judiciais”, relatou o delegado.
Ainda segundo Rafael Kaufer, a maioria dos investigados eram reincidentes. “Então eles já tem passagens principalmente por tráfico de drogas e crimes relacionados a estatuto de desarmamento, sendo pessoas contumazes na prática de crimes e que agiam na região do loteamento Guajará”, acrescentou.
Esta operação também ocorreu no contexto da 2ª Edição da Operação Renorcrim, uma iniciativa da Rede Nacional de Unidades Especializadas de enfrentamento das Organizações Criminosas (Renorcrim), coordenada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), por meio da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi).
A Operação Renorcrim demonstra o comprometimento e a eficácia das ações integradas entre a Senasp e as Polícias Judiciárias de todas as unidades federativas. As operações conjuntas ressaltam a capacidade do país de enfrentar o crime organizado, com especial foco na prisão de lideranças e descapitalização das organizações criminosas.
Fonte: SSP/SE