Por 17 votos a 7, a Assembleia Legislativa de Sergipe aprovou o projeto que trata do reajuste salarial dos professores da rede pública de ensino.
Mesmo com a galeria tomada por professores, a Assembléia Legislativa aprovou no inicio da tarde desta quinta-feira (09), o projeto de reajuste dos professores da rede estadual de ensino.
O projeto enviado pelo governador Marcelo Deda, criou uma serie de debates na AL, inclusive com afirmações feitas por parlamentares de que o projeto é inconstitucional. Essa é inclusive a opinião da deputada Ana Lucia Menezes (PT), que é do bloco aliado ao governador.
Durante toda a manha, os professores mobilizados lotaram as galerias da AL, como forma de pressionarem os deputados a não votarem o projeto, porem não conseguiram e o mesmo foi votado e aprovado.
A votação - Sob os protestos de professores e da oposição, o Plenário da Assembleia Legislativa aprovou em última instância, o projeto que trata do reajuste salarial do magistério e estabelece o reajuste do piso nacional da categoria. Logo cedo, auxiliares do governo foram a Assembleia Legislativa e conversaram com os deputados da bancada. Apesar da conversa, três deputados da base governista votaram contra: Ana Lúcia Menezes (PT), Garibalde Mendonça (PMDB) e Samuel Barrreto (PSL). Não votei contra o governo. Votei com a minha consciência. Convivo com uma professora há 30 anos e sei das dificuldades que a classe enfrenta. Então, votei a favor dos professores, justificou Garibalde.
Decepção: Para os professores, o projeto divide a categoria, pois no artigo 3º concede aos professores com nível médio (nível I) o reajuste de 15,86% e o retroativo (janeiro a maio) e os do nível superior (níveis II a V) recebem reajuste de 5,7% agora, o restante em setembro e o retroativo parcelado em oito vezes a partir de janeiro do próximo ano. Os professores saem entristecidos com a decisão dos deputados que votaram a favor do projeto que divide a carreira e trata de forma diferenciada os professores, mas nossa luta não acabou, desabafou a presidente do Sintese, professora Ângela Melo.
Fonte: Faxaju (Munir Darrage)
Nota: Esse é o governo que se diz do trabalhador. A AMESE se solidariza à luta dos professores e ao SINTESE e repudia a falta de diálogo por parte do Governo do Estado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário