"SE DESCONFIAM DE ATIVIDADE ILÍCITA, VÃO QUEBRAR A CARA", DIZ SARGENTO EDGARD.

O sargento Edgard, um dos gestores da Associação Beneficente dos Servidores Militares do Estado de Sergipe (ABSMSE), falou no Programa Liberdade Sem Censura sobre a intervenção que acontece na entidade. Segundo ele, a intervenção apenas é reflexo do que ele próprio e o sargento Vieira, gestor anterior da ABSMSE, sempre dizem: o “sistema” não ficou satisfeito com vitória políticas dos militares em luta por melhores condições de trabalho.

“O “sistema” precisava calar uma das únicas bases de sustentação dos movimentos da categoria”, conta o sargento. Ele conta que a intervenção foi algo arrumado com objetivo de abafar a luta e silenciar os dois sargentos, mas deixa claro que isenta os interventores eleitos (coronel Dos Anjos na direção, juntamente com os interventores sargento Lucival e cabo Altair) de qualquer responsabilidade referente à perseguição que sofrem.

Por conseqüência, ele responsabiliza os outros dois gestores da entidade, coronel Péricles e cabo Palmeira, pela intervenção inadequada. Edgard diz ainda que a manobra só serve para retirar uma ferramenta de trabalho dos sargentos, mas que eles vão continuar na luta. Para isso, já até criaram uma nova entidade, a Associação dos Militares do Estado de Sergipe (AMESE).

O militar falou ainda que vai se afastar da Caixa Beneficente independente do resultado da intervenção, que deverá durar 90 dias. “Não saio agora para deixar interventores bem à vontade para me investigar. Mas quando se abre uma intervenção, é porque desconfiam de alguma atividade ilícita. Se for isso, vão quebrar a cara. Aí vou tomar as providências jurídicas cabíveis para que as pessoas levantaram a dúvida sem provas respondam por isso”, garante.

Procurado pela produção do programa, o cabo Palmeira estabeleceu contato com o Liberdade Sem Censura, mas por falta de tempo, a entrevista com ele ficou para quinta-feira, dia 16.

Fonte: Faxaju com informações redação do Programa Liberdade sem Censura