“Foi um crime bárbaro, uma demonstração clara de que precisamos melhorar o nosso sistema de segurança e que os nossos policiais também estão vulneráveis”, disse o secretário de Estado da Segurança Pública, Mendonça Prado, em entrevista a F5 News, na manhã desta segunda-feira (8), referindo-se à morte do cabo da Polícia Militar, Arnaldo de Mendonça, alvejado nas costas em Aracaju, no último final de semana.
Para o secretário, é preciso aperfeiçoar as ações de segurança em todo o estado e o primeiro passo é a investigação. “São questões que a gente precisa fazer uma avaliação mais profunda e investigar, elucidar o que estava acontecendo naquele momento, quais as circunstâncias provocaram este comportamento que ocasionou essa fatalidade”, afirmou Mendonça, lamentando o fato.
Além do cabo Arnaldo, na semana passada, o agente público Luiz Carlos dos Santos, 49 anos, foi morto dentro da Delegacia Regional de Itabaiana. O secretário garantiu que a SSP/SE já adota as medidas para combater a criminalidade, mas entende que a redução no número de homicídios só ocorrerá em longo prazo.
“Estamos começando um curso de formação para mais policiais civis, o que vai melhorar consideravelmente a ação da PC no interior do estado. Além disso, teremos o ingresso de mais 300 policiais militares e, em breve, as polícias integradas através da radiocomunicação. Já aumentamos o número de prisões, em relação aos anos anteriores, bem como o número de apreensão de drogas e o efeito colateral disso é o aumento de homicídios, pois os bandidos começam uma guerra entre si. Em cada dez pessoas que morrem no estado, boa parte está envolvida com o tráfico de drogas, lamentavelmente. As taxas de homicídio estão altas e vai demorar um tempo para que as coisas se assentem como queremos”, pontuou o secretário Mendonça Prado.
No começo do mês passado, F5 News mostrou que, nos quatro primeiros meses de 2015,foram registrados 430 homicídios, o que dá uma média de 3,58 assassinatos por dia.
Fonte: F5 News (Will Rodrigues e Elisângela Valença)
Nota do blog: Perguntar não ofende; existe uma política de segurança pública para o Estado de Sergipe?
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