Foto ilustrativa TV Sergipe
Entre os boletins de ocorrência registrados nas Delegacias Plantonistas de Aracaju (SE) e divulgados na manhã desta segunda-feira (14) dois casos foram de violência doméstica. Uma mulher foi agredida pelo companheiro no Bairro São José, na Região Central de Aracaju, e outra no Bairro Santa Maria, na Zona Sul.
A primeira situação ocorreu no sábado (11), no Bairro São José, quando a mulher bebida com o suspeito, que convive há cerca de dois anos e meio, e sofreu agressão física e moral. Eles chegaram a discutir e ela recebeu tapas no rosto, além de ter o braço esquerdo ferido com um objeto pontiagudo. Na semana passada, ela foi agredida e ficou com uma lesão na testa.
Na noite de domingo (12), no Bairro Santa Maria, uma mulher, que convive com o homem há 10 meses, é vítima de agressão física e moral há seis meses. Ela disse à polícia que o suspeito é usuário de bebida alcoólica, maconha e cocaína, e já roubou uma corrente dela para comprar droga. No domingo (13), ele estava sob efeito dos entorpecentes quando ao retornar do salão de beleza foi recebida com palavras de baixo calão e arrastada pelo cabelo da residência até a rua, também sendo ameaçada de morte.
O casal entrou em luta corporal, mas ela conseguiu fugir do agressor e se escondeu em um terreno baldio, de onde só se retirou com a chegada da Polícia Militar, acionada pelos vizinhos. Segundo o boletim de ocorrência, o homem foi preso quando estava trancado dentro da casa onde moravam e disse que caso seja solto vai matá-la.
Pesquisa
Em abril, a Secretaria da Saúde (SES), por meio do Núcleo estratégico (Nest), divulgou dados sobre a violência contra a mulher em Sergipe, a partir dos equipamentos disponíveis na Rede de Atenção à Saúde. O resultado apontou que em 2015 foram 33,56 assistências para cada 100 mil mulheres, colocando o estado em 6º lugar no país e 2º na região Nordeste no ranking dos estados brasileiros.
Outro dado relevante mostrado é que no ano passado, os profissionais de saúde registraram 1022 notificações de violência interpessoal/autoprovocada, das quais 740 (72,41%) foram de mulheres, distribuídos em seus diversos ciclos de vida.
Fonte: G1 SE
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