Conforme o coronel Carlos Rollemberg, subcomandante da Polícia Militar, o curso integra as ações de qualificação da tropa para intervenções baseadas na negociação, de modo a fortalecer a doutrina de gerenciamento de crises. “Para que possamos melhor trabalhar em prol do cidadão e, acima de tudo, resolver ocorrências de complexidade, mas começando pelo interventor, que, tendo condições de proceder dentro desses princípios, aumentará as chances de um desfecho com êxito, ética e profissionalismo”, enfatizou.
De acordo com a major Belisa França, coordenadora do curso, a capacitação para policiais de unidades operacionais de todo o estado, voltada à primeira intervenção em crises, vem justamente para fechar o ciclo dos cursos do sistema de gerenciamento na Polícia Militar. “Estamos capacitando operadores táticos, capacitamos despachantes, operadores e coordenadores de operação do Ciosp e, agora, iniciamos a multiplicação dos conhecimentos para os policiais que primeiro chegam às ocorrências de crise, que são os policiais das unidades de área e especializadas da capital, Grande Aracaju e interior”, contextualizou.
Este curso atende às demandas dos policiais militares que estão mais expostos às condições das ocorrências e, conforme salientou a major Belisa França, precisam estar aptos à intervenção segura e qualificada, baseada na negociação e mediação. “Então, esse curso vem justamente no sentido de munir os primeiros interventores de um conhecimento muito específico, para que eles possam atender preliminarmente às ocorrências de crise com segurança, até a chegada das equipes especializadas do Bope”, destacou.
Para o soldado Danilo Almeida, aluno do curso, a expectativa é de especialização com as instruções ministradas na formação. “Poder identificar uma ocorrência crítica ou um evento crítico, afinal de contas o policial militar ou a equipe tem a obrigação de reconhecer o que é uma crise real, para poder acionar as equipes especializadas do Bope. É um curso bastante proveitoso e técnico, e acredito que sairei mais preparado tecnicamente e poderei levar os conhecimentos para minha unidade”, ressaltou.
Curso
Este curso conta com uma carga horária de 184 horas, alocadas em três semanas. As instruções visam munir os operadores de procedimentos técnico-operacionais, mas, ao mesmo tempo, formar multiplicadores. “Então, eles vão ter também uma formação voltada para o ensino, com conhecimento de técnica e de planejamento estratégico, para estarem aptos, em um segundo momento, a realizar a multiplicação desses conhecimentos com o apoio da equipe de negociação”, concluiu a major Belisa França.
Fonte: PMSE
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