O relatório chama atenção para o impacto da saúde mental dentro das corporações e defende que o tema “precisa ocupar lugar central nas políticas de segurança pública”.
Apesar disso, o número de policiais m0rtos em serviço segue alto: foram 126 agentes ass4ss1n4dos fora do expediente e 46 durante o trabalho.
O perfil das vítimas de h0m1cíd1o doloso é, em sua maioria, composto por homens negros entre 40 e 49 anos: 98,4% eram homens, 65,4% negros e 32,8% nessa faixa etária. Além disso, 93,9% das m0rt3s ocorreram por 4rma de f0go e 77,2% em via pública.
O estudo também relaciona o adoecimento mental entre policiais a fatores como pressão psicológica, jornadas exaustivas e exposição constante ao risco.
Diante do cenário, o anuário reforça a urgência de políticas públicas voltadas à prevenção, acolhimento e cuidado psicológico dos profissionais de segurança.
O documento ainda alerta para um agravante: muitos casos de su1cíd10 não entram nas estatísticas cr1m1n4is, o que dificulta a elaboração de ações efetivas de apoio e prevenção.
Fonte: Guilherme Pinto/Extra /Agência O Globo
Nenhum comentário:
Postar um comentário