A cidade de Itabaiana, (a 56 quilômetros de Aracaju, localizada na região Agreste do Estado), lidera sem número de assassinato numa em média 4,5 mortes por mês ou uma cada semana por várias razões que inclui drogas e prostituição. De janeiro até esta quinta-feira (18), a polícia registrou 36 homicídios, em sua maioria por arma de fogo. O mais grave é que os autores dos delitos não foram identificados e nem sequer presos o aumenta o desespero para os quase 100 mil moradores do município.
A violência na cidade acontece há meses sem que a polícia encontre uma solução para o alto índice de criminalidade. No ano passado, o prefeito do município, Luciano Bispo de Lima (PMDB) ameaçou pedir intervenção na segurança pública do estado diante do desmando em sua cidade. A Polícia montou uma operação, mas os homicídios continuaram e já chega a 36 execuções.
De acordo com a imprensa local, a maioria dos assassinatos está relacionada ao tráfico de drogas e, às vezes, a prostituição como foi no caso da chacina onde quatro pessoas foram eliminadas a tiros dentro de uma residência na área urbana de Itabaiana.
Falta policiamento
Para Luciano Bispo, o aumento da criminalidade em Itabaiana é motivado pela ausência de um policiamento ostensivo o que facilita o livre comércio de drogas na região e, a conseqüência são os assassinatos como o dessa semana. “A presença da polícia nas ruas evitaria o tráfico de drogas e, com isso, poupava várias vidas”, disse o prefeito que demonstra preocupação com o quadro atual.
O prefeito já denunciou por diversas vezes a violência em Itabaiana, mas seu apelo é ignorado, talvez – segundo os moradores – por ele é oposição ao governo do Estado que não está preocupado com a segurança a população.
Fonte: Faxaju
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