SEM AMBULÂNCIA DO SAMU, CORPO DE BOMBEIROS É ACIONADO E RESOLVE O PROBLEMA.

Mulher é salva graças à ação do Bombeiros que chega rápido para atender trabalho do Samu que não tinha viaturas

O Problema enfrentado pela população quando há a necessidade de solicitar o atendimento de uma unidade do Samu, cresceu com a deflagração da greve dos servidores. O atendimento que nunca foi dos melhores, com a greve se agravou ainda mais.

Um fato ocorrido do meio da tarde deste sábado (12), em Aracaju, revoltou os populares que foram obrigados a presenciar uma cena de terror na Praça da Avenida Maranhão. Por volta das 13 horas, uma mulher chegou à praça com um profundo corte em sua cabeça. Aparentemente fora de si em sua fala, a mulher se sentou na praça e passou a ser alvo dos curiosos. Como ela ainda se mantinha lúcida, o tempo foi passando e a hemorragia por conta do ferimento foi aumentando.

Após algum tempo, a equipe de redação do FAXAJU foi acionada para acompanhar o caso e auxiliar no pedido de socorro para a mulher, só que para surpresa do repórter e dos populares, que também acionaram o Samu, a informação era de que as ambulâncias estavam em ocorrências e não tinha como recolher a mulher.

O que chamou a atenção nesse caso foi que enquanto o problema ocorria, duas ambulâncias trafegavam no sentido centro/bairro, aparentemente vazias, já que nenhuma delas circulava com o intermitente ligado.

Após a negativa de socorro do Samu que comunicou às pessoas que só atenderia a ocorrência quando tivesse uma ambulância “desocupada”, o jornalista que acompanhava o caso e também os populares acionaram o Corpo de Bombeiros que em menos de 10 minutos chegou ao local, atendeu a ocorrência e encaminhou a ferida para um hospital da capital.

Se uma unidade do Corpo de Bombeiros não atendesse a ocorrência, a mulher ferida com certeza teria vindo a óbito por falta de atendimento do Samu, que em nome de uma greve deixa faltar ambulância para a população. Graças ainda ao alto espirito de solidariedade do presidente da Amese, Sargento Jorge Vieira, que ao tomar conhecimento do fato, de imediato de prontificou em comunicar o fato ao CBM que terminou por atender uma ocorrência que seria responsabilidade do Samu.

O caso- Inicialmente a mulher contou que tinha sido atropelada por um ônibus após passar por uma avenida. Pouco tempo depois ela começa a contar outra história. Segundo declarou para as pessoas que estavam na Praça acompanhado o desenrolar da situação, seu companheiro teria praticado o atentado. Ela afirmou para as pessoas que o suposto companheiro a teria empurrado e ela acabou batendo a cabeça no meio fio. A policia deve fazer o levantamento e descobrir a causa do ferimento.

Fonte: Faxaju