sábado, 13 de fevereiro de 2016

OS PROBLEMAS DE SEGURANÇA PÚBLICA NO RIO GRANDE DO SUL. SE AQUI NADA FOR FEITO, SERGIPE PODERÁ SEGUIR O MESMO CAMINHO.


O Rio Grande do Sul passa por um momento delicado em sua segurança pública. Conforme divulgado pelo noticiário local Zero Hora, o estado acumula uma alta de 70% na quantidade de homicídios nos últimos 10 anos. Veja o infográfico:


Um dos problemas mais apontados por especialistas é a escassez de policiais na Brigada Militar:

“O déficit de servidores na BM, responsável pelo policiamento ostensivo, atingiu recorde negativo histórico em 2015. A tropa tem hoje cerca de 19,1 mil policiais militares (PMs), quando o previsto em lei são 32,4 mil – não estão incluídos na conta o número de bombeiros. O contingente total (21,4 mil somando PMs e bombeiros) é o menor desde 1982, quando era de 20.207.”

Zero Hora.

Sobre o problema, algumas soluções estão sendo pensadas, mas imediatamente questionadas, como o emprego de jovens que sejam egressos do serviço militar nas Forças Armadas.

Em resumo, a principal oposição à ideia é a seguinte, defendida por Rodrigo Ghiringhelli de Azevedo, coordenador do PPG em Ciências Sociais da PUCRS e especialista em segurança pública:

“A preparação para o serviço militar não tem nenhuma relação com a segurança pública. Inclusive, a preparação no Exército é muito precária para ingressantes do serviço militar obrigatório, incluindo em termos de aulas de tiro”, diz. “É bastante preocupante que tenha se chegado nesse ponto. É quase uma medida desesperada do governo que tenta encontrar uma resposta para uma sociedade acuada, mas não me parece a melhor solução para resolver o problema”, diz.

Sul 21.

Vale lembrar que o Rio Grande do Sul é um dos estados que mais tem transferido os efeitos da crise econômica para os servidores policiais, haja vista o atraso salarial ocorrido no ano passado, com resposta imediata da tropa, anunciando um aquartelamento.

Fonte:  Abordagem Policial

Nota do blog:  Com os baixos efetivos da polícia militar, apesar do concurso realizado, que não chega sequer a suprir a tamanha falta que existia, e a não valorização da tropa, Sergipe seguirá o mesmo caminho.

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