Confiram o desabafo encaminhado ao blog Espaço Militar:
"Não precisamos jogar para tão longe este silêncio! Muitos de nós silenciamos diante de uma pergunta clássica: "será que ele não estava envolvido em algo errado?" Somos também vítimas de uma mídia, de propagandas imorais que nos levam cada vez mais a uma viela social: nem nós mesmos gostamos do que escolhemos ser. E diante do exposto, vejo os marginais que se unem em um único objetivo: "caçar policiais, eles são ameaças." E nós? Choremos por um futuro que está próximo, de falta de unidade, de corporativismo e de orgulho de ser polícia. Eu sou doutora em ciências da religião pela faculdade de Campinas, sou mestra em psicologia pastoral e Linguística aplicada em Literatura Brasileira, a primeira pela faculdade de Campinas e a segunda pela Universidade Federal de Sergipe. Sou graduada em Letras português-inglês, Letras vernáculas, Psicologia Clínica e Teologia. Só a última pela faculdade de Campinas as outras pela UFS. E acima de tudo sou soldado a dezessete anos na Polícia Militar de Sergipe, passei no CFO de 2004, passei quase um ano em Pau D' Alho, mas desisti e voltei a ser soldado e todas as vezes que entro na avenida para desfilar ou entro em uma viatura, sinto orgulho de ser policial militar, ainda me arrepio e sinto que foi o Senhor que me escolheu para isto, pois não acredito em livre-arbítrio. E ninguém, nem os salários atrasados, nem ações criminosas entre outros, tirarão este sentimento em mim. Aos familiares de todos os policiais que foram mortos em todo o estado este início de ano, meus verdadeiros sentimentos e aos meus colegas e pessoas de valorosas qualidades deste grupo, vamos à luta e que o Senhor seja sempre o nosso escudo e desculpem-me pelo desabafo".
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