quinta-feira, 16 de março de 2017

MILITARES VÃO AO MPE E A OAB PEDIR APOIO.


Na manhã de ontem,  a assessoria jurídica da  Associação  da Polícia Militar de Sergipe  (AMESE), através do advogado  Márlio Damasceno, oficiou a Promotoria do Controle Externo da Atividade Policial do Ministério Público Estadual(MPE)  e a Comissão de Direitos Humanos da OAB/SE, que têm à  frente, respectivamente, os promotores de Justiça  Jarbas  Adelino  e  Thiago José de Carvalho Oliveira, acerca das péssimas condições  de  trabalho que policiais militares do Grupamento de Escolta de Presos (GEP)  da  PMSE/DESIPE, estão sendo expostos.

Nos ofícios encaminhados o advogado  Márlio  Damasceno faz menção à matéria veiculada no  blog Espaço Militar e com repercussão na imprensa sergipana, onde policiais militares que exercem suas atividades no GEP, estão sendo submetidos a uma carga excessiva de trabalho, qual seja, chegando para trabalhar às 7 horas para iniciarem seu expediente, porém, não tendo hora para o encerramento deste, podendo se dar às 20h, 21h e até mesmo às  00h, de segunda a sexta.

Outro fato destacado nos expedientes encaminhados, é que os PMs do GEP não recebem diárias quando viajam, as quais só são pagas posteriormente, muitas vezes com atraso excessivo, sem um cronograma pré-definido, bem como, não recebem ticket alimentação, tendo que muitas vezes mendigarem um almoço nos municípios, para não passarem fome.

Além de todos estes problemas o assessor jurídico da AMESE, abordou as péssimas condições das viaturas da Secretaria de Justiça  (SEJUC) para transporte dos presos e dos PMs que estão fazendo a escolta, cujos veículos, em sua grande maioria, estão sucateados, colocando em risco a vida dos policiais militares, do motorista e do preso.

Por fim o  Márlio destacou ainda, que prova das péssimas condições disponibilizadas aos policiais militares que estão desempenhando suas atividades no GEP, é que os mesmos, muitas vezes têm que se deslocar fardados para o trabalho, visto que o alojamento disponibilizado mais parece um depósito de entulhos, encaminhando anexo ao ofício, foto e matéria publicada e reproduzida na imprensa.

A assessoria jurídica da AMESE espera que providências sejam adotadas, urgentemente, tanto pelo Ministério Público, quanto pela Comissão de Direitos Humanos da OAB/SE, pois não é justo e digno que policiais militares trabalhem de forma tão degradante.

Fonte:  Jornal da Cidade

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