O Coronel Fábio Cardoso, comandante-geral, enfatizou a relevância do curso e lembrou as dificuldades enfrentadas no passado, quando os bombeiros atuavam com muita dedicação e garra, apesar dos recursos reduzidos à época. Para ele, o CSTER representa a superação dessas limitações e o avanço da corporação em sua missão vital de salvamento.
Com o objetivo de aprimorar o desempenho de seus militares, oficiais e praças – em atividades de busca e salvamento terrestre, o curso abordará temas cruciais. Entre eles, destacam-se: salvamento em espaços confinados (a exemplo de cisternas), técnicas para atuar em enxurradas e inundações, uso de equipamentos como tripés e escadas, resgate e contenção de animais, e até mesmo corte de árvores, além de diversas outras especificidades essenciais para o trabalho dos bombeiros.
Segundo o coordenador do curso, tenente Bispo, o curso vinha sendo concebido há cerca de um ano, visando a melhoria da doutrina e serviço operacionais. “Além de instrutores militares da nossa corporação, com especialização fora do estado, contamos também com o auxílio de militares de outros estados, que se disponibilizaram em atenção ao nosso convite, no intento de reunir as melhores técnicas em salvamento terrestre no Brasil, a fim de ofertar um melhor serviço à sociedade sergipana”, afirmou o tenente.
O CSTER conta com a participação de três bombeiras, representando o efetivo feminino que, diariamente, compõem o serviço operacional em nosso estado. “O fato de ser mulher em uma instituição militar é algo difícil, cheio de desafios, e especialmente ingressando num curso de especialização – o que exige muita rusticidade, destreza e força física. Diante de tais desafios, nós estamos aqui para ocupar espaços, não obrigatoriamente, mas por afinidade e espírito de pertencimento, na liberdade de poder escolher tais lugares. Sinto-me muito feliz e muito grata por fazer parte disso”, pontuou a tenente Andrade, aluna do curso.
A solenidade contemplou também a homenagem do comando geral ao tenente da reserva remunerada Gutenberg, um dos precursores nesta área de especialização no CBMSE, tanto pela sua contribuição na atividade operacional, quanto na transmissão das técnicas de salvamento terrestre. “Eu me senti nas alturas com essa homenagem inesperada, por ser algo que eu sempre fiz por amor, dedicação e zelo à nossa corporação. Tendo passado por cursos de salvamento em altura e salvamento terrestre, sempre me senti mais tocado pelo de terrestre”, destacou o tenente Gutenberg.
Fonte: CBMSE
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