A discussão sobre a segurança ostensiva nos centros de comercialização de Aracaju foi o ponto alto da segunda edição de 2011, do Café com Negócios, promovido pela Associação Comercial e Empresarial de Sergipe ? ACESE. Na ocasião o palestrante e comandante do policiamento da capital, TC QOPM José Enilson Aragão, apresentou dados e principais ações desenvolvidas pela Polícia Militar de Sergipe dentro das fronteiras de atuação.
Segundo o palestrante, o Comando do Policiamento Militar da Capital (CPMC) possui 2.923 homens em seu efetivo e atende aos municípios de Aracaju, Barra dos Coqueiros, Itaporanga D?ajuda, Laranjeira, São Cristóvão e Socorro. Os trabalhos baseado em dados estatísticos coletados pelo Centro Integrado de Operações em Segurança Pública? CIOSP? que disponibiliza mapas georeferênciados e informações precisas sobre as ações e desdobramentos nos pontos considerados ?quentes? que são as áreas com índice elevado de criminalidade.
O tenente apresentou ainda um balanço do 1º trimestre de 2011, sobre a atuação da Companhia, como por exemplo, apreensão de arma de fogo (73), arma branca (9), prisões (897), veículos recuperados (76) e veículos apreendidos (640). Pontuou também, sobre os projetos que visam coibir e ampliar o atendimento à Perturbação do Sossego, crime de maior ocorrência na capital.
O debate teve a participação dos associados da ACESE e o foco das perguntas eram as ações ostensivas no centro da cidade, bem como uso de novas tecnologias. O comandante observou que além da PM ter pouco efetivo para o atendimento desejado, a população não tem como hábito medidas que garantam a sua segurança. ?O comércio é um atrativo natural de bandidos de oportunidade. Áreas como galerias e clínicas são alvo fácil. A PM hoje está com o seu efetivo reduzido e a população precisa estar sempre atenta?, ressalta.
Entre outros questionamentos, o presidente da ACESE Alexandre Porto questionou sobre o efetivo que atua no9 centro da cidade e ressaltou os resultados positivos de quando a PM coloca as duplas conhecidas como ?Cosme e Damião? nas ruas onde há centros comerciais. Para Porto, é fundamental que a Polícia volte sua atenção para estes pontos onde há maior incidência de assaltos e arrombamentos e que se crie alternativas que impeçam a saída rápida destes meliantes do centro.
Fonte: Universo Político
Policiais militares e bombeiros decidiram, em assembléia geral deflagrar uma ‘greve de advertência’ por 24 horas. A equipe do governo pediu um prazo de 15 dias, depois de anun-ciar que só poderia conceder 1% de reajuste, o que revoltou a categoria. O comandante da Polícia Militar, coronel José dos Reis Anastácio, disse que a Constituição Federal veda a paralisação dos militares. “Quem fizer greve sabe das consequências”, alertou ele.
ResponderExcluirOs manifestantes acusam o comando da corporação de ‘tentar desmobilizar os militares’. Segundo eles, oficiais teriam se deslocado às unidades e intimidado ‘os praças’. “Não queremos conflito e muito menos insubordinação. Amamos a nossa instituição e vamos lutar até o fim pela nossa tropa”, disse um policial militar, que armou uma barraca em frente do comando da PM.
Os militares estão ameaçando, ainda, fazer uma operação conhecida como ‘polícia legal’, que consiste em aplicar multas em toda e qualquer pendência ou irregularidade do poder público. “Os bombeiros podem interditar vários prédio irregulares. Os colegas do trânsito podem apreender, por exemplo, os ônibus que, em sua maioria, circulam de forma irregular”, explicou o secretário da comissão de negociação, Abrahão Púpio.
“Para quem estar reivindicando 117% de reposição de perdas, ampliação do efetivo para redução da carga horária e reestruturação da tabela salarial, oferecer apenas 1% chega a ser um acinte, uma provocação”, disse o representante da Associação dos Subtenentes e Sargentos Bombeiros, João Jácome. “O governador não tem uma política de segurança e muito de valorização dos policiais”, acrescentou ele.
“Estamos há oito anos esperando que o governo olhe para a questão salarial da categoria. Fomos tratados com desprezo e perseguidos pelos governos de Jorge Viana e Binho Marques”, disse o deputado major Rocha, que apóia o movimento, juntamente com o vereador sargento Vieira. O Acre, segundo os parlamentares, paga o 7º pior salário aos seus militares no país.
Fonte: Gazeta do Acre - www.gazetadoacre.com
Em mais uma assembleia geral do movimento unificado dos servidores públicos, realizado na tarde desta sexta-feira, 13, os trabalhadores decidiram não aceitar a proposta do Governo de Alagoas de reajuste de 7% a serem pagos integralmente agora no mês de maio. De acordo com as lideranças do movimento, o valor não representa um aumento real dos salários. Os trabalhadores ficam no aguardo de uma contraproposta a ser apresentada pelo secretário de Gestão Pública Alexandre Lajes, até a próxima quinta-feira, 19, quando o movimento realiza nova assembleia.
ResponderExcluirOs militares e bombeiros foram os primeiros a sinalizar que não aceitariam o aumento proposto por Lajes. Além dos 5,91% anunciados, os militares querem a correção do quinquênio e o 7% de resíduos de negociações passadas. “A gente só quer que o Governador cumpra com a lei. Os 7% de resíduos é uma divida a ser paga”, declarou o Major Wellington Fragoso.
“Quando o povo se une, o governo estremece. Nós fomos para o enfrentamento e vamos negociar sim um novo valor para o reajuste”, disse a presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Educação de Alagoas (Sinteal), Célia Capistrano. Ela ainda declarou que os trabalhadores da categoria manterão o estado de greve e que realizarão uma assembleia da categoria na quarta-feira, 18, para deliberarem novas ações. “Não vou sentar na mesa com que enrola”, concluiu.
Ao fazer uso da fala na assembleia, o Cabo Wagner Simas, presidente da Associação dos Praças (Aspra), criticou a postura dos companheiros de profissão que não aderiram ao movimento e sobre o Inquérito Policial Militar (IPM) ao qual será submetido por ordem do Coronel Dário César, secretário de Estado da Defesa Civil. “Serei expulso dessa corporação de coração por representar vocês. E a vocês que estão aqui nos ouvindo para nos punir: IPM’s, sindicância, perseguição não irá parar o movimento. Na quinta-feira, vai ter mais gente aqui, no meu lugar”, afirmou.
Cabo Simas disse ainda não temer as represálias que sofrerá por liderar os trabalhadores. “Estou aqui representando vocês. Estou aqui representando uma categoria. Luto pela vontade de todos. E não precisa ninguém ir para o meu julgamento”, declarou, emocionado. A proposta dos militares e bombeiros é que o salário até 2012 seja de R$ 3,100.
O presidente estadual da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Izac Jacson, disse que a entidade entrou com um pedido no Ministério Público Estadual (MPE) solicitando do promotor Eduardo Tavares medidas para que o prédio do Governo, em Jacarecica, que está avaliado em R$ 20 milhões e passa por reformas, seja reintegrado ao AL Previdência para que as aposentadorias dos trabalhadores sejam pagas.
De acordo com as denuncias feitas pela CUT, o prédio depois de reformado, será doado a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/AL). “O Governador não pode se dar o luxo de doar um patrimônio público para ser usado como um clube”, declarou. Jacson disse ainda que se o MPE não resolver o problema, a CUT entrará com medidas judiciais para evitar a doação do prédio para OAB.
“Fora Dário César”
Quando o representante dos bombeiros tomou a fala, os grevistas entoaram o coro de “Fora Dário César”. De acordo com o Capitão Marcelo, sete Inquéritos Policias Militares (IPMs) contra soldados que apoiaram a decisão do desaquatelamento e saíram do quartel foram abertos na última quinta-feira. “Eles não reconhecem os bombeiros e o nosso movimento, que é legítimo”, concluiu.
Fonte: Primeira Edição
A Frente Parlamentar em Defesa da PEC 300/08 será lançada em 31 de maio. No mesmo dia, será realizada audiência na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado para discutir a proposta, que estabelece piso salarial nacional para policiais e bombeiros dos estados.
ResponderExcluirA audiência foi sugerida pela deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC); pelo autor da PEC 300, deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP); e pelo deputado Delegado Protógenes (PCdoB-SP). Os parlamentares também propõem que 31 de maio se torne o Dia da Valorização dos Profissionais da Segurança Pública.
Arnaldo Faria de Sá disse que a aprovação da proposta é justa porque os policiais se expõem diariamente a risco de morte para defender a população de bandidos, colocando em risco inclusive a vida de seus familiares.
Por sua vez, o Delegado Protógenes afirmou que a criação da frente parlamentar é importante para priorizar a segurança pública, ao lado da saúde e da educação. "Essa discussão prioritária se passa na uniformização de um piso mínimo nacional de salário para os policiais militares, trazendo a realidade também de mais verbas orçamentárias para o segmento da segurança pública."
Votação em plenário
A PEC 300/08 tramita em conjunto com a PEC 446/09, cujo texto principal foi aprovado em primeiro turno em março de 2010. Esse texto estabelece que o piso nacional será definido em lei federal posterior. Além disso, prevê um piso provisório (entre R$ 3,5 mil e R$ 7 mil) até que a lei entre em vigor. O Plenário ainda precisa votar quatro destaques que modificam a proposta aprovada.
Ainda no ano passado, o governo anunciou que era contra o piso provisório e que iria propor um novo texto para a PEC.
Debate amplo
Durante a audiência de 31 de maio, também haverá debate sobre outras três PECs: 534/02, que amplia as competências das guardas municipais; 308/04, que cria as polícias penitenciárias federal e estaduais; e 549/06, que determina que o salário inicial de delegado de polícia não seja inferior ao de integrante do Ministério Público com atribuição de participar das diligências na fase de investigação criminal.
Entre os convidados para a audiência estão o ex-deputado federal Capitão Assumção, líder do movimento pela aprovação PEC 300/08; o ex-deputado federal Major Fábio, que foi relator na comissão especial que analisou a PEC; e o ex-deputado federal Paes de Lira, que foi 1º vice-presidente dessa comissão.