De acordo com o MP, os mandados foram cumpridos nos municípios de Aracaju, Nossa Senhora do Socorro e Barra dos Coqueiros. Segundo o MPSE, o advogado preso tinha papel estratégico nas operações do grupo, atuando na articulação de crimes como tráfico de drogas e lavagem de capitais. Toda a ação foi acompanhada por representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), garantindo o cumprimento da legalidade.
Todos os presos foram apresentados à audiência de custódia no sábado, 2, e tiveram as prisões mantidas pela Justiça (Foto: MP/SE)
Esta é a segunda fase da Operação Gravatas, que teve início em 2024 com base em informações compartilhadas pelo Ministério Público de São Paulo, após investigações iniciadas em 2021. Na primeira fase, mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Sergipe e Alagoas.
Ao todo, quatro mandados de prisão foram cumpridos e um investigado permanece foragido. Todos os presos foram apresentados à audiência de custódia no sábado, 2, e tiveram as prisões mantidas pela Justiça.
O MP informou ainda que as investigações revelam que a facção atua de forma estruturada, com divisão de tarefas e utilização de núcleos familiares em Sergipe para atividades ilícitas como tráfico, homicídios, ocultação patrimonial e lavagem de dinheiro. Um dos crimes atribuídos ao grupo é o assassinato de mãe e filho, ocorrido em 2024, logo após uma audiência judicial no Fórum de Nossa Senhora do Socorro.
Operação Gravatas
A operação foi realizada nos municípios sergipanos de Aracaju, Barra dos Coqueiros e Nossa Senhora do Socorro, com o apoio da Polícia Civil de Sergipe, através do Departamento de Homicídios e Proteção da Pessoa (DHPP) e Departamento de Narcóticos (Denarc); da Polícia Militar de Sergipe, através da Força Tática do 5º Batalhão (5º BPM/PMSE); do Departamento do Sistema Penitenciário de Sergipe (DESIPE) e da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito de Aracaju (SMTT).
O que diz a OAB/SE
Em nota, a Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Sergipe (OAB/SE), através da Comissão de Defesa das Prerrogativas e Valorização da Advocacia e pela Procuradoria de Prerrogativas, informou que recebeu o chamado das autoridades acerca da operação e, em razão disso, acompanhou o caso apenas para garantir que fossem preservadas as prerrogativas da advocacia. “Quanto a detalhes envolvendo a tramitação interna na Ordem, informa ainda que os processos são protegidos por sigilo, conforme estabelece a lei federal”, destacou.
por João Paulo Schneider
Com informações do MP/SE
Fonte: Infonet
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