Após ser condenado pelo Conselho de Disciplina da Policia Militar, o sargento Jorge Vieira da Cruz, agora aguarda a decisão do comandante geral, que deve se pronunciar nos próximos dias. Pelos documentos Vieira deve ir para a reserva remunerada com vencimentos proporcionais.
O Conselho realizado na ultima segunda-feira e que foi presidido pelo coronel Enilson e acompanhado pelos capitães, Denis e Geovânio, decidiram por 3 votos a favor da condenação do sargento. Os três oficiais votaram a favor da condenação, ou seja, concluíram que ele é culpado pelo que foi investigado.
O relator do processo, é o coronel Vieira, corregedor da policia e que atualmente também está enfrentando um IPM, já que uma viatura da PM (Corregedoria) foi vista no interior do estado e supostamente prestando serviços para um parente do coronel.
Essa situação fez com que alguns policiais se manifestassem sobre o assunto, inclusive o deputado estadual capitão Samuel Barreto. “O corregedor da Polícia Militar prendeu um policial militar que estava na Atalaia, por que foi no Banco (BANESE), na sua área de atuação. Esse soldado está respondendo na auditoria militar, prestes a perder o seu emprego e ainda ser condenando a uma pena superior a dois anos, por que o corregedor disse que mesmo dentro da área dele, o policial não poderia tirar recurso do Banese para o mesmo por que era uma atividade individual, porem foi flagrada uma viatura da Corregedoria da PM no interior do Estado com o porta malas repleta de compras em frente à casa da mãe do corregedor da Polícia Militar. Qual a moral, o respaldo que o corregedor da Polícia Militar tem para prender os policiais, para pegar inquérito e decidir contrário”, questiona o deputado.
Um soldado da Policia Militar disse que “um militar que ocupa o cargo corregedor hoje, não poderia ter enfrentado conselhos de disciplina no passado. Não deveria estar na policia já que em 1977 houve um caso em Sergipe em que o hoje coronel Vieira foi acusado de venda de gabaritos de provas. Então o sargento Jorge Vieira vai ser julgado por alguém que foi acusado de fraude enquanto o sargento está sendo julgado por ter defendido melhores salários para nós e inclusive para esse coronel”, desabafou o militar.
Fonte: Faxaju
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