Na ocasião, foram outorgadas Medalhas Guerreiro de Caatinga
“No sertanejo, ecoa a força de um povo que não desiste”; e após 10 desafiadores dias, 15 profissionais de diferentes forças de segurança pública tornaram-se os mais novos Guerreiros de Caatinga. A solenidade de formatura aconteceu nesta quinta-feira (4), em Poço Redondo, Alto Sertão sergipano.
Com início no dia 25 de novembro, a décima terceira edição do Curso de Operações Policiais em Área de Caatinga da Polícia Militar do Estado de Sergipe (COPAC) reuniu, inicialmente, 54 alunos, entre policiais militares de Sergipe, e integrantes de instituições co-irmãs; e destes, apenas 15 concluíram com aproveitamento, e conquistaram o tão almejado brevê.
A turma, composta por 44 guerreiros da PMSE; 04 policiais militares de Alagoas; 02 policiais civis, 01 bombeiro militar, 01 policial penal, todos de Sergipe; além de 01 policial penal do Espírito Santo; e 01 policial rodoviário federal, foi finalizada com 15 concludentes, que foram submetidos a intensas e desgastantes atividades durante, aproximadamente, 240 horas de curso.
Na citada etapa, os agentes foram rigorosamente testados e mostraram aptidão para servir ao povo sertanejo com os requisitos essenciais exigidos para a realização de uma segurança pública de excelência. É importante salientar que o COPAC é requisito obrigatório para pertencer a esta Unidade tão estimada.
O comandante-geral da PMSE, coronel Alexsandro Ribeiro, fez questão de enaltecer o brilhante trabalho desenvolvido pelo Batalhão de Polícia de Caatinga, e a importância da Unidade para a segurança pública. O BPCaatinga é reconhecido pelo serviço, dedicação, e profissionalismo, atuando, hoje, não apenas no Sertão Sergipano, mas também no Agreste, Médio Sertão, e Baixo São Francisco.
O coronel apontou a relevância do serviço desempenhado pelos policiais do Batalhão em prol da segurança pública, o que foi concretizado com a outorga da Medalha de Mérito Major Oliveira, saudoso e estimado oficial, fundador do PEPAC e merecedor de todo reconhecimento advindo da Corporação.
O comandante-geral finalizou o seu discurso agradecendo aos envolvidos pela dedicação e empenho. Ele fez questão de pontuar os desafios enfrentados durante a realização do curso, que teve 212 inscritos, porém, grande parte com desempenho insuficiente desde a etapa do teste de aptidão física; e de reconhecer a dedicação dos 15, agora, caatingueiros, que se dedicaram, mostraram resiliência, vigor físico e disciplina, sendo dignos de pertencer a uma Unidade tão conceituada, e lembrou que os sacrifícios precedem as conquistas.
A única mulher formada no XIII COPAC foi mencionada com estima pelo coronel Alexsandro Ribeiro, que se referiu a ela como um exemplo para todos.
A soldado Nazaré, integrante da PMSE desde 2021, disse que pertencer ao BPCaatinga era um sonho, e que o alimentava desde a infância. Em virtude disso, ela passou por um período de treinamento direcionado, para conquistar a conclusão no curso, mesmo sabendo o grande nível de dificuldade. A militar, que está entre as quatro únicas mulheres caatingueiras da PMSE, disse que viu, por meio do curso, a oportunidade de quebrar o estigma de que mulheres são frágeis.
“Além de uma realização pessoal, foi um momento oportuno para reforçar que nós também somos capazes de passar com êxito por um curso operacional, e que mesmo enfrentando um curso que apresenta um alto grau de dificuldade, além da saudade que senti do meu filho, desistir não era uma opção, pois o resultado do sacrifício ecoaria de forma positiva”, compartilhou a mais nova caatingueira.
Medalha Guerreiro de Caatinga
Criada para homenagear o major Oliveira, a Medalha Guerreiro de Caatinga preserva o legado do seu fundador, que empenhou a vida em prol do povo sertanejo sendo o Batalhão de Polícia de Caatinga referência no policiamento do Sertão Sergipano.
A Polícia Militar reafirma o seu compromisso com uma formação de excelência e com os devidos reconhecimentos aos que contribuem positivamente com a imagem da Instituição, porque além da realização pessoal, existe a potente necessidade de proteger não só o Sertão, mas a sociedade sergipana em sua totalidade.
Fonte: PMSE

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