quinta-feira, 1 de março de 2012

SAMUEL COBRA POSTURA DO COMANDO DA PM.

Nesta quarta-feira (29), o deputado estadual Capitão Samuel (PSL), ocupou a tribuna e explanou sobre a importância da Polícia Militar em Sergipe que completou 177 anos de existência. Na oportunidade o deputado disse que muitos militares já perderam suas vidas em prol do projeto de Segurança Pública, em prol de outras vidas. “Quero parabenizar a Instituição Polícia Militar pela passagem do seu aniversário no dia de ontem, seus 177 anos. Cento e setenta e sete anos que muitos companheiros já tombaram para manter essa instituição de pé, muitos companheiros já perderam a vida para garantir a segurança a nossa sociedade, a segurança do povo sergipano. Cento e setenta e sete anos, quantos homens e mulheres já deram seu suor para manter essa instituição de pé”,declarou Samuel Barreto.

O parlamentar relatou os problemas que envolveu a categoria e o Governo do Estado num só dilema que foi a escala extra no carnaval. Segundo o deputado o carnaval é uma festa pública sendo da Polícia Militar a responsabilidade de garantir a segurança para o povo ao contrário das festas particulares. “A sociedade até nos culpou por causa do Pré- Caju, por que os companheiros decidiram que não iriam mais esperar. Por dois longos anos os companheiros casaram de esperar as promessas do Governador Marcelo Deda que não cumpriu, fazendo com que a categoria tomasse aquela decisão no Pré-Caju. O Pré-Caju é uma festa público-privado, não é uma festa meramente do povo, dos sergipanos, ou não teria as cordas separando o pobre do rico, ou não teria apenas uma marca de bebida entre tantas outras coisas”, afirmou o deputado.

Para Samuel Barreto o fato do Pré-Caju ser uma festa particular é motivo de contratar segurança para o evento, diferente da festa pública que é o carnaval no calendário brasileiro onde o pobre e o rico são tratados da mesma forma. O Capitão Samuel relembrou o fato desagradável que ocorreu entre a Polícia Militara cantora Rita Lee e lamentou a postura da cantora mais uma vez. “Hoje estão sendo movidas mais de 89 ações de policiais militares contra a cantora Rita Lee, cada policial que estava trabalhando lá está movendo uma ação contra a cantora, fomos aplaudidos pela sociedade e pelo governo do Estado pela postura tomada diante da atitude da artista. Esse problema de cachê não é comigo, quem deve responder é ela e quem pagou. Agora que ela vai ter que responder para cada policial que teve a sua honra atingida lá naquele evento, vai. Ela tem que ser velhinha, tem que ser roqueira, mas respeitar, ela tem que respeitar as pessoas, não é por que é roqueiro que tem que desrespeitar as pessoas,principalmente uma instituição de 177 anos”, desabafou o deputado.

O deputado disse ainda que por conta da escala extra efetuada no carnaval é que a categoria perdeu um companheiro, o cabo Aécio que se não estivesse trabalhando em escala extra o militar estaria em casa com a família. “Se a decisão de não trabalhar no carnaval tivesse sido mantida o cabo Aécio não teria sido morto num ponto de ônibus a caminho dotrabalho, estaria de folga curtindo o carnaval com a sua família”, lamentou Samuel Barreto.

Decisão Judicial – Caso AMESE

Outro ponto abordado pelo deputado Samuel Barreto, foi à decisão judicial enviada hoje pela manhã para a residência de dois cidadãos e para a Associação dos Militares de Sergipe – AMESE, a pedido do Ministério Público Estadual. Segundo o deputado essa ação foi impetrada através da abertura de um inquérito pelo Comando Geral da PM de Sergipe e que só faz reafirmar o desejo de perseguição do comando aos militares líderes de categoria, principalmente aos sargentos Jorge Vieira da Cruz e Edgard Menezes.

Samuel Barreto disse que num momento de negociação onde o Governo se propôs a enviar no mês de março a lei orgânica da PM para a Assembléia Legislativa não é momento de incitar a categoria. “Já dizia um filósofo: em tempo de paz se prepare para a guerra, realmente temos que nos preparar, por que durante o período de paz o comando da corporação em vez de legalizar as viaturas que já vão 45 dias e ainda tem 10% das viaturas da SSP rodando sem pagar o devido licenciamento e exigindo do cidadão o licenciamento. É o sujo falando do mal lavado. Hoje em vez de estar perseguindo militares, deveriam regularizar a alimentação dos militares, através do ticket alimentação. Três meses sem pagara empresa que fornece a alimentação, a empresa cortou a alimentação e os policiais militares do interior estão pedindo alimentação aos prefeitos ou então levando de casa a bóia fria, este é o tratamento com o policial militar”, declara o capitão.

O parlamentar lamenta a perseguição aos militares e afirma ser uma obsessão.“Vinte inquéritos, mandado de busca e apreensão, eu lamento profundamente esse tipo de atitude, a instituição tem que nos respeitar, a postura interna tem que mudar”, avisa o deputado que ficou indignado com a postura e a forma de abordagem na casa do Capitão Ildomário onde familiares do militar passaram mal e também a abordagem ao sargento Jorge Vieira, presidente da AMESE que teve os computadores e celulares da associação apreendidos, além de ter seu veículo revistado sem a devida autorização.

O deputado Samuel finalizou seu pronunciamento comunicando a imprensa e aos colegas parlamentares da necessidade de se convocar até a Casa do Legislativo a cúpula da SSP – Secretaria de Segurança pública do Estado de Sergipe para que se discuta os projetos existentes para a sociedade em relação à segurança. “Não dá para jogar debaixo do tapete os problemas, enquanto existem homens perdendo a vida,mulheres perdendo a vida e pessoas com problemas de drogas”, concluiu Samuel Barreto.

Fonte: Assessoria Parlamentar do Deputado Capitão Samuel (Chris Brota)

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