De acordo com a SALVAR, a ONG foi impedida de cultivar e colher as plantações, resultando na paralisação da produção de medicamentos à base de cannabis. Ainda conforme a associação, os remédios são utilizados no tratamento de pacientes com alzheimer, autismo, dores crônicas, câncer e outras enfermidades.
“A associação pode fechar e mais de 1000 pacientes podem ficar sem medicamento e, consequentemente, ter seu tratamento interrompido”, destacou Taciany Feitosa, vice-presidente e técnica da SALVAR.
Decisão judicial
Segundo a Secretaria de Segurança Pública de Sergipe (SSP/SE), após a prisão das pessoas associadas, o caso passou a ser julgado pela Justiça Federal do Estado. Ainda de acordo com a secretaria, a SALVAR continua em funcionamento, esperando a decisão do Judiciário de Sergipe.
O Portal Infonet entrou em contato com a Justiça Federal de Sergipe, mas ainda não recebeu retorno. A equipe de reportagem continua à disposição através do e-mail: jornalismo@infonet.com.br.
Entenda o caso
Na manhã do dia 26 de abril, o Departamento de Narcóticos (Denarc) da Polícia Civil deflagrou a “Operação Sementes de Ouro”, levando à prisão de cinco pessoas ligadas à associação.
De acordo com a autoridade policial, foram cumpridos nos municípios de Aracaju e Salgado quatro mandados de prisão preventiva, uma prisão em flagrante, além de sete mandados de busca e apreensão.
Além disso, o Denarc afirmou que a associação não é objeto das investigações e sim os seus associados, que, percebendo a lucratividade e a facilidade no acesso às plantas produzidas, começaram a comercializar maconha livremente.
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