sexta-feira, 29 de abril de 2011

SARGENTOS VIEIRA E EDGARD, ALÉM DO CAPITÃO ILDOMÁRIO, PARTICIPAM DO VII ENCONTRO NACIONAL DE PRAÇAS EM PORTO ALEGRE.

Os sargentos Vieira e Edgard, além do Capitão Ildomário, estão participando do VII Encontro Nacional de Praças que está sendo realizado na Cidade de Porto Alegre/RS, onde estão sendo realizadas diversas palestras e discussões acerca de melhorias para a classe militar, os modelos de segurança pública existentes em nosso pais, o andamento da PEC 300 e outros temas importantes, contando com a presença de diversas associações e militares dos mais diversos estados da federação.

MENDONÇA PRADO DIZ QUE MODELO DE SEGURANÇA PÚBLICA NO BRASIL ESTÁ FALIDO.

Mendonça palestrando no 7º ENERP em Porto Alegre

Na última quinta feira (28), o deputado federal Mendonça Prado (DEM/SE) proferiu palestra para centenas de policiais militares de todo o Brasil, na cidade de Porto Alegre - RS. O parlamentar discorreu sobre temas relacionados à valorização profissional, falta de investimentos e também sobre um novo modelo de polícia para o país.

Em razão do conteúdo da apresentação e pelo fato de ser atualmente o presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado (CSPCCO) da Câmara dos Deputados, Mendonça atraiu a atenção de integrantes de polícias militares de todas as regiões brasileiras.

Conhecido pela sua luta em defesa da PEC 300, o parlamentar afirmou que o Congresso Nacional tem uma dívida com as polícias militares, bombeiros e polícias civis, pois ainda não concluiu o processo legislativo que garante a criação de um fundo constitucional para a segurança pública assim como a instituição de um piso nacional de salários. “O Poder Legislativo não pode ficar desmoralizado, portanto, o presidente precisa colocar a PEC 300 em votação e propiciar as polícias brasileiras uma remuneração compatível com as suas importantes atividades”, disse o parlamentar que foi efusivamente aplaudido.

Mendonça Prado disse que a resolução que trata da hierarquia e da disciplina das polícias militares e bombeiros é um resquício da ditadura. Para ele, as relações entre superiores hierárquicos e subordinados são marcadas pelo autoritarismo e a falta de urbanidade.

O democrata censurou a privação da liberdade dos policiais que são punidos por alguma razão insignificante, ficando impossibilitados do convívio com as próprias famílias. “A falta de investimento no que é básico é significante. Na maioria das polícias militares não existe a quantidade de armas compatível com o número de integrantes da polícia. Não há treinamento em estandes de tiros adequados para capacitar os profissionais de segurança pública”.

O deputado asseverou que o Brasil está longe de ter uma segurança pública eficiente em razão da falta de vontade política. “É difícil combater o crime organizado com uma polícia desorganizada, sem efetivo, sem investimentos e desvalorizada. As principais autoridades públicas são responsáveis pelo desmonte das polícias quando retiram os policiais das ruas e colocam para desempenharem tarefas outras como segurança de deputados, prefeitos e etc. Isso é um péssimo exemplo”, disparou.

Mendonça Prado ainda acrescentou que não existe policiamento no interior do Brasil por falta de efetivo e por falta de condições mínimas de trabalho. Segundo ele, esse é um dos motivos graves que fez com que o mapa da violência constatasse resultados relacionados à interiorização do crime no Brasil.

Por fim, o presidente da CSPCCO alertou para a necessidade de dotar os quadros das polícias de profissionais na área de psicologia e assistência social em função da atividade estressante. “É preciso acompanhar e cuidar psicologicamente dos policiais e dos seus familiares. Afinal de contas, eles lidam com os cidadãos e devem manter um comportamento tranquilo apesar da atividade estressante. Não podemos esperar que um fato idêntico ao da escola de Realengo ocorra numa unidade militar para tomar as providências. Policial também é humano e está suscetível a níveis de pressão elevados”, finalizou Mendonça Prado.

Fonte: Assessoria do Parlamentar (Izys Moreira)

"MINHA PACIÊNCIA COM O GOVERNO ACABOU", DESABAFA SAMUEL.

O deputado estadual Capitão Samuel (PSL) ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa, na manhã da última quinta-feira (28), para desabafar na condição de representante da Polícia Militar na Casa: “minha paciência com o governo acabou hoje! A gente só faz indicação, indicação e não resolve. Tem quase um mês que fiz uma solicitação e o secretário de Segurança Pública precisa tomar uma atitude, mas ele não faz. Tudo tem um limite e o meu chegou hoje”.

Samuel externou sua preocupação com a realização de cinco eventos festivos no interior do Estado, no próximo final de semana, e com a falta de uma carga horária para os policiais militares. “Tem festa em Itabaiana, Nossa Senhora do Socorro, Aparecida, Boquim e Carmópolis. Será preciso mais de mil homens para garantir a segurança dos foliões nessas festas e como você vai deslocar esse efetivo todo? Em Socorro e em Itabaiana está tranqüila a situação, mas nas outras três cidades é preciso ver porque o policial que será deslocado para lá está de férias, tirando licença Premium, mas vai porque tem responsabilidade e porque a legislação determina”.

Em seguida, o deputado disse que “o policial civil não vai porque ele não pode trabalhar sem receber. Tem que pagar a hora extra. O servidor militar não tem carga horária definida e por isso não pode receber hora extra. Como 10 homens vão garantir a segurança de uma festa com, 20 mil pessoas? Enquanto isso, o comandante já tirou 14 homens das ruas porque pega pressão e não agüenta! Tem que assumir o ônus e o bônus”, cobrou.

Capitão Samuel disse que existem 300 homens experientes, preparados, na reserva e que poderiam voltar ás ruas. Cada homem desse custaria R$ 500 por mês e não é caro colocá-los nas ruas. O Secretário precisa tomar uma atitude porque eu já cheguei ao limite. Não existe contenção de despesas para segurança pública, saúde e educação. Esse valor para ter 300 homens é irrisório. Quando se promove uma festa no interior, vem sempre aquela cobrança do extra para os policiais. Essa Casa não definiu ainda a carga horária dos policiais. Tem a questão do TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) do Ministério Público obrigando a pagar a tal da GRAE para o efetivo”.
Por fim, Samuel disse que vai apresentar um projeto de lei no sentido que as prefeituras municipais paguem as horas extras do efetivo policial de suas cidades. “Não posso deixar a carga em cima do policial militar. Tem muitas que dá para fazer, mas que a Constituição do Estado não permite. Então ela precisa ser alterada”.

Em aparte, Augusto Bezerra (DEM) parabenizou Samuel e disse que “com tranqüilidade, acompanho todas as suas manifestações aqui na Casa e quero dizer que foram tirados todos os poderes da Assembleia. Os deputados aqui apenas votam os projetos do governo, fazem a moção de homenagem e de solidariedade. O projeto de carga horária para os militares tem o apoio da oposição, mas ele precisa ser enviado pelo governo para essa Casa. Você não pode cobrir um santo e descobrir outro. Quando o governador era outro, eu era recebido duas vezes por semana. O senhor precisa procurar o governador”.

Já o deputado Venâncio Fonseca (PP) disse que “o senhor está defendendo sua classe com direito e legitimidade. Como bem disse Augusto Bezerra, nós continuamos esperando esse projeto da carga horária aqui na AL. Agora o senhor precisa conversar com o governador. Sugiro que dê uma ‘tuitada’ para ele ou mande um e-mail. O senhor pode preparar esse projeto e entregar pessoalmente ao governador para contribuir com esse governo”, disse. A deputada Goretti Reis (DEM) também aparteou o Capitão Samuel.

Fonte: Alese

DEPUTADO CAPITÃO SAMUEL CRITICA FALTA DE RESPEITO.

“Os policiais civis não trabalham sem receber, a lei não obriga, mas, os policiais militares podem trabalhar de qualquer jeito é só colocar a cangaia, botar a carroça atrás e botar pra puxar até torar”

Na manhã desta quinta-feira (28), o deputado estadual Capitão Samuel (PSL), ocupou a tribuna no grande expediente para expor a sua preocupação com o calendário festivo de alguns municípios sergipanos que ocorrerá neste fim de semana em todo o Estado.

Segundo o parlamentar, o grande problema é o efetivo da Polícia Militar já escalado para o final de semana, que não suporta a falta de mil policiais militares retirados de serviço ou de sua folga sem remuneração antecipada como é o caso dos policiais civis que exigem hora extra antecipada. “Nós temos várias festas no interior do Estado, temos festa em Boquim, em Itabaiana, em Carmópolis, em Nossa Senhora do Socorro e em Aparecida uma cavalgada. Conversando com os oficiais da PM que fazem o policiamento desses eventos, nós teremos que utilizar mais que mil homens para oferecer segurança necessária aos eventos realizados. Eu fiz várias indicações ao Secretário de Segurança Pública para tomar alguma posição em relação a esta situação”, afirmou Samuel Barreto.

O capitão Samuel, resume objetivamente que quando acontece uma festa dessas em vários municípios sergipanos o policiamento de outros municípios não pode ser alterado e indaga de onde retirar mais de mil policiais militares para escala extra de serviço. Na tribuna ele desabafa e diz que vem buscando solucionar esses problemas da categoria militar e fazendo indicações sem resultados. “Infelizmente vai completar 30 dias as indicações e não obtive resposta, eu não costumo aguardar mais de 30 dias para obter resposta, independente de qual seja o tema”. Desabafou o deputado.

Samuel Barreto ressaltou que Itabaiana foi contemplada com a lei da hora extra e que os trezentos e cinqüenta homens que serão utilizados lá estão tranqüilos por que foi garantido. O mesmo exemplo é seguido no município de Nossa Senhora do Socorro, já nos outros municípios o problema continua e os policiais militares continuarão sendo retirados de sua folga, retirados do convívio familiar e de suas licenças Premium para trabalhar sem receber hora extra. “Pela responsabilidade que o policial militar tem, ele vai e pela legislação que vai forçar a ele a trabalhar, ele vai. Os policiais civis não trabalham sem receber, a lei não obriga, mas, os policiais militares podem trabalhar de qualquer jeito é só colocar a cangaia, botar a carroça atrás e botar pra puxar até torar”, rechaçou o deputado.

O deputado militar, reclamou da falta de definição dos direitos da categoria, falou que sem a definição da carga horária os policiais militares vão depender sempre de indicações parlamentares para que seja feito o pagamento das horas extras trabalhadas. “A hora extra dos policiais militares paga-se quando quer, quando não quer não paga, essa é a realidade.” Afirmou Samuel Barreto.

O deputado capitão Samuel explicou que o município de Carmópolis, por exemplo, tem um efetivo policial militar de 10 homens comumente, mas, que numa festa como esta que vai ocorrer neste fim de semana, a cidade recebe uma média de 20 mil pessoas e que este efetivo é impossível garantir a segurança das pessoas.

O capitão Samuel critica a falta de posicionamento do Secretário de Segurança Pública, João Eloy. Segundo o parlamentar, várias foram as conversas que teve com o secretário, várias as indicações e mesmo assim nada acontece. O deputado disse que não suporta mais assistir os praças (cabos, soldados, sargentos), principalmente serem obrigados a trabalhar cada vez mais e não ganhar nada a mais por isso. “As pessoas estão cobrando demais de mim, me perguntam por que a insegurança cresce no Estado, por que não tem policiamento nas ruas, e eu falo a verdade. O meu Limite chegou alguém tem que tomar providências, você pode até deixar de fazer uma obra, mais você não pode deixar de salvar uma vida”, Concluiu Samuel.

Fonte: Assessoria Parlamentar (Chris Brota)

EX-ADVOGADO DA ABSMSE MÁRLIO DAMASCENO, DIVULGA CARTA ABERTA AOS ASSOCIADOS.

Os gestores da Associação Beneficente dos Servidores Militares do Estado de Sergipe (ABSMSE), coronel Péricles e cabo Palmeiras, resolveram fazer diversos cortes nos gastos da Associação. Para isso, os gestores entenderam que seria necessário demitir dois advogados, sendo um da área Civil e outro da área Criminal.

O primeiro advogado a ser demitido, foi João Bosco, que até então era o Coordenador dos Advogados da Área Cível, na Caixa. Um fato chama a atenção dos militares, já que o Dr. João Bosco era o advogado da área cível da ABSMSE que mais tinha processos sob seu patrocínio, dai não se entender o motivo da saída.

Já no dia 26, Péricles e Palmeira decidiram que o outro advogado e também coordenador dos advogados da área criminal da ABSMSE, Dr. Márlio Damasceno, seria demitido da entidade, e assim o fizeram.

Mesmo sem a presença do terceiro gestor, o sargento Jorge Vieira, a decisão foi tomada.

A demissão de Marlio Damasceno foi feita via telefone e posteriormente através de ofício, já tendo ele (Marlio), substabelecido todos os processos dos associados da ABSMSE que estavam sob o seu patrocínio.

Advogado da ABSMSE, Márlio Damasceno divulga carta aberta aos associados:

CARTA ABERTA AOS ASSOCIADOS DA ABSMSE

Caro amigos, venho por meio desta comunicar alguns fatos que culminaram com minha saída do quadro de advogado da ABSMSE, onde exercia também o cargo de coordenador dos advogados da área criminal.

Inicialmente a assessoria jurídica criminal era composta de 05 (cinco) advogados, quando no início do ano, por decisão do Cel. Péricles, o Dr. Clay Anderson foi demitido, apesar da não concordância deste advogado, face a quantidade de processos criminais serem grandes.

Após a saída do Dr. Clay Anderson, foi solicitado pela minha pessoa a contratação de outro profissional para ocupar o lugar, porém, fui informado pelo Cel. Péricles de que não seria contratado outro advogado para o lugar, por contenção de gastos, o que não foi concordado pelo gestor Sgt. Vieira e por mim, tendo os processos do Dr. Clay Anderson sido distribuídos aos 04 (quatro) advogados restantes e apesar de na campanha para a eleição do conselho gestor ter sido uma das bandeiras de campanha, que o associado teria advogados cíveis e criminais de plantão de segunda a sexta. Porém com a saída do Dr. Clay Anderson, os plantões dos advogados criminais passaram a ser somente de segunda a quinta.

Posteriormente o Cel. Péricles sinalizou com a possibilidade de demitir mais um advogado da área criminal e de pronto disse que não aceitava tal fato, visto que, muitas vezes, face a quantidade de audiência, tínhamos que contar com o apoio da Drª. Elizabeth Maia, da área cível, para dar conta das audiências marcadas.

Há cerca de 10 a 15 dias atrás, em uma sexta-feira, foi marcada uma reunião pelo Cel. Péricles com os advogados da ABSMSE, que inicialmente seria realizada no Colégio Militar, a qual foi transferida posteriormente para dentro do QCG, mais precisamente na ajudância.

Durante esta reunião, o Cel. Péricles relatou sua trajetória de vida e passando algumas diretrizes e alguns pontos de vista, além de falar que iria fazer uma contenção de despesas e provavelmente haveriam demissões na entidade. De imediato indaguei ao Cel. Péricles se haveriam cortes no setor jurídico, tendo este relatado que a intenção era ficar com 03 (três) advogados na área criminal e 03 (três) advogados na área cível e que estava vendo a possibilidade dos plantões serem somente de terça a quinta, ou seja, apenas três dias na semana.

Então relatei que não tinha condição da assessoria jurídica criminal prestar um bom serviço ao associado somente com 03 (três) advogados para cobrir todo o Estado e ainda mais os processos da Justiça Militar e cheguei a dizer que se ficassem somente 03 (três) advogados não teria como ser prestado um serviço adequado aos associados da entidade, pois não me prestaria para fazer uma “meia sola”, oportunidade em que o Capitão Ildomário, que se fazia presente na reunião, deu seu testemunho de como já era complicado atender aos associados somente com 04 (quatro) advogados, até porque tinha passado um tempo como juiz militar e comprovou a gama de processos que estavam sendo patrocinados pelos advogados da ABSMSE.

Para a nossa surpresa, no dia 26 do corrente mês e ano, quando estava na defesa de associados perante a Justiça Militar, fui informado por telefone de que estava demitido do quadro de advogado da ABSMSE, sob a alegação de contenção de gastos, decisão esta tomada pelos gestores Cel. Péricles e Cb. Palmeira, tendo somente recebido o ofício posteriormente assinado pelos dois gestores, sem a concordância do Sgt. Vieira e do Sgt. Edgard. Não lamento pela minha demissão, mas lamento saber que para a ABSMSE advogados para os associados são considerados gastos que precisam ser cortados.

Por fim, só tenho a agradecer primeiramente a Deus, depois aos associados da ABSMSE, aos Sargentos Vieira e Edgard, ao Capitão Ildomário, aos demais colegas advogados da associação e a todos os funcionários da entidade indistintamente, que sempre acreditaram no meu trabalho, e até mesmo aos que me criticaram em algum momento, pois as críticas, na minha opinião, sempre são importantes para o engrandecimento do ser humano.

Saio da ABSMSE de cabeça erguida e consciente do dever cumprido, e acima de tudo feliz por ter feito muitos amigos militares que saberei guardar para o resto da minha vida, pedindo a Deus que abençoe a todos.

Márlio Damasceno Conceição
Advogado

Fonte: Faxaju (Munir Darrage)

quinta-feira, 28 de abril de 2011

MAIS UM ADVOGADO DA ABSMSE É DEMITIDO POR "CONTENÇÃO DE DESPESAS", DESTA FEITA O DR. MÁRLIO DAMASCENO. CONFIRAM A CARTA ABERTA FEITA PELO ADVOGADO AOS ASSOCIADOS DA CAIXA BENEFICENTE.

No último dia 26, o advogado e também então coordenador dos advogados da área criminal da ABSMSE, Dr. Márlio Damasceno, foi demitido da entidade pelos gestores Cel. Pedricles e Cb. Palmeira, sob a alegação de "contenção de despesas".

Inicialmente a ciência de tal demissão foi feita ao citado advogado via telefone e posteriormente através de ofício, já tendo o causídico substabelecido todos os processos dos associados da ABSMSE que estavam sob o seu patrocínio.

Ressalte-se que o Dr. Márlio Damasceno e o Dr. João Bosco, que saíram da ABSMSE, eram os advogados da ABSMSE quem mais tinham processos em suas áreas criminal e cível respectivamente.

O Dr. Márlio Damasceno já substabeleceu todos os processos da ABSMSE que estavam sob o seu patrocínio para o Dr. Gerson Carvalho e também aproveitou para divulgar uma carta aberta aos associados da entidade.

Confiram abaixo a carta aberta do Dr. Márlio Damasceno, o ofício assinado pelo Cel. Péricles e pelo Cb. Palmeira demitindo o citado advogado e o ofício substabelecento todos os processos:

CARTA ABERTA AOS ASSOCIADOS DA ABSMSE

"Caro amigos, venho por meio desta comunicar alguns fatos que culminaram com minha saída do quadro de advogado da ABSMSE, onde exercia também o cargo de coordenador dos advogados da área criminal.

Inicialmente a assessoria jurídica criminal era composta de 05 (cinco) advogados, quando no início do ano, por decisão do Cel. Péricles, o Dr. Clay Anderson foi demitido, apesar da não concordância deste advogado, face a quantidade de processos criminais serem grandes.

Após a saída do Dr. Clay Anderson, foi solicitado pela minha pessoa a contratação de outro profissional para ocupar o lugar, porém, fui informado pelo Cel. Péricles de que não seria contratado outro advogado para o lugar, por contenção de gastos, o que não foi concordado pelo gestor Sgt. Vieira e por mim, tendo os processos do Dr. Clay Anderson sido distribuídos aos 04 (quatro) advogados restantes e apesar de na campanha para a eleição do conselho gestor ter sido uma das bandeiras de campanha, que o associado teria advogados cíveis e criminais de plantão de segunda a sexta.  Porém com a saída do Dr. Clay Anderson, os plantões dos advogados criminais passaram a ser somente de segunda a quinta.

Posteriormente o Cel. Péricles sinalizou com a possibilidade de demitir mais um advogado da área criminal e de pronto disse que não aceitava tal fato, visto que, muitas vezes, face a quantidade de audiência, tínhamos que contar com o apoio da Drª. Elizabeth Maia, da área cível, para dar conta das audiências marcadas.

Há cerca de 10 a 15 dias atrás, em uma sexta-feira, foi marcada uma reunião pelo Cel. Péricles com os advogados da ABSMSE, que inicialmente seria realizada no Colégio Militar, a qual foi transferida posteriormente para dentro do QCG, mais precisamente na ajudância.

Durante esta reunião, o Cel. Péricles relatou sua trajetória de vida e passando algumas diretrizes e alguns pontos de vista, além de falar que iria fazer uma contenção de despesas e provavelmente haveriam demissões na entidade.  De imediato indaguei ao Cel. Péricles se haveriam cortes no setor jurídico, tendo este relatado que a intenção era ficar com 03 (três) advogados na área criminal e 03 (três) advogados na área cível e que estava vendo a possibilidade dos plantões serem somente de terça a quinta, ou seja, apenas três dias na semana.

Então relatei que não tinha condição da assessoria jurídica criminal prestar um bom serviço ao associado somente com 03 (três) advogados para cobrir todo o Estado e ainda mais os processos da Justiça Militar e cheguei a dizer que se ficassem somente 03 (três) advogados não teria como ser prestado um serviço adequado aos associados da entidade, pois não me prestaria para fazer uma “meia sola”, oportunidade em que o Capitão Ildomário, que se fazia presente na reunião, deu seu testemunho de como já era complicado atender aos associados somente com 04 (quatro) advogados, até porque tinha passado um tempo como juiz militar e comprovou a gama de processos que estavam sendo patrocinados pelos advogados da ABSMSE.

Para a nossa surpresa, no dia 26 do corrente mês e ano, quando estava na defesa de associados perante a Justiça Militar, fui informado por telefone de que estava demitido do quadro de advogado da ABSMSE, sob a alegação de contenção de gastos, decisão esta tomada pelos gestores Cel. Péricles e Cb. Palmeira, tendo somente recebido o ofício posteriormente assinado pelos dois gestores, sem a concordância do Sgt. Vieira e do Sgt. Edgard.  Não lamento pela minha demissão, mas lamento saber que para a ABSMSE advogados para os associados são considerados gastos que precisam ser cortados.

Por fim, só tenho a agradecer primeiramente a Deus, depois aos associados da ABSMSE, aos Sargentos Vieira e Edgard, ao Capitão Ildomário, aos demais colegas advogados da associação e a todos os funcionários da entidade indistintamente, que sempre acreditaram no meu trabalho, e até mesmo aos que me criticaram em algum momento, pois as críticas, na minha opinião, sempre são importantes para o engrandecimento do ser humano.

Saio da ABSMSE de cabeça erguida e consciente do dever cumprido, e acima de tudo feliz por ter feito muitos amigos militares que saberei guardar para o resto da minha vida, pedindo a Deus que abençoe a todos".

Márlio Damasceno Conceição
Advogado




ABSMSE: MAIO COMEÇA COM MUDANÇA DE GESTOR.

No final da tarde desta quarta-feira (27), um policial militar entrou em contato com a redação do FAXAJU, para lamentar noticia que havia recebido, de que o gestor da Associação Beneficente dos Servidores Militares de Sergipe (ABSMSE), sargento Jorge Viera irá se afastar. Segundo o PM “A caixa e nós perderemos um homem que lutou tanto para a gente ter um salário digno e agora não poderemos mais contar com ele”, reclamou.

Em contato com um membro da ABSMSE, este confirmou que no próximo dia 1º de maio, o Sargento Jorge Vieira não mais será gestor da ABSMSE, conforme pedido de afastamento que foi entregue aos outros dois gestores da entidade, por discordar de algumas decisões tomadas que para Vieira, “prejudicariam a Associação”. A partir dai, assume o seu lugar o Sargento Edgard Menezes.

Também a partir do dia 1º, a ABSMSE estará perdendo o advogado João Bosco, que até então era o Coordenador dos Advogados da Área Cível, na Caixa. Um fato chama a atenção dos militares, já que o Dr. João Bosco é o advogado da área cível da ABSMSE que mais tem processos sob seu patrocínio, dai não se entender o motivo da saída.

Há uma outra informação, de que outras demissões acontecerão, inclusive com advogados.

Fonte: Faxaju (Munir Darrage)

quarta-feira, 27 de abril de 2011

SARGENTOS VIEIRA E EDGARD PROTOCOLAM OFÍCIO JUNTO AO SECRETÁRIO DE ESTADO DA SAÚDE.

Os Sargentos Vieira e Edgard protocolaram ofício junto ao Secretário de Estado da Saúde Antônio Carlos Guimarães de Sousa Pinto, solicitando que seja estabelecida uma linha de comunicação entre o Hospital de Urgência de Sergipe e o Hospital da Polícia Militar do Estado de Sergipe, para que quando qualquer servidor militar der entrada no HUSE, seja concomitantemente comunicado o HPM e, após uma verificação cerca do estado de saúde do paciente, possa ser o mesmo removido para o HPM, podendo inclusive solicitar ambulância e equipe médica deste hospital para efetuar a remoção, visando dar um melhor tratamento ao companheiro militar e desocupar leitos do HUSE para outros pacientes que precisem de atendimento.

terça-feira, 26 de abril de 2011

POR QUE O POLICIAL DEVE GANHAR "BEM"?

A central de operações informa que um veículo da marca “X” de cor “Y” acaba de efetuar um assalto em determinada localidade. Informa ainda que o carro suspeito encontra-se nas proximidades de onde a viatura da guarnição “Z” está. A placa é desconhecida, mas a guarnição acaba encontrando um veículo “X” de cor “Y”, semelhante à descrição da central, passando devagar ao lado da viatura. A película nos vidros é escura, e não dá sequer para saber quantos ocupantes estão no veículo.

Neste momento, o que a guarnição policial deve fazer? Atirar no veículo suspeito – correndo o risco de acertar em inocentes ou mesmo em criminosos que não estejam esboçando reação? Acompanhar o veículo, correndo o risco de ser vítima de um disparo de arma de fogo? Realizar a abordagem ao veículo, fazendo com que os criminosos percebam que já foram identificados pela polícia?

A situação descrita ocorre cotidianamente na atuação policial, um dilema que envolve o risco da própria vida, e de pessoas inocentes. Quanto o leitor acha que vale o trabalho de quem se dispõe a passar por um risco do tipo?

Voltando à ação, digamos que tudo tenha dado certo. A guarnição realizou a abordagem, fez a busca no veículo, encontrou o fruto do roubo e as armas de fogo utilizadas no crime. Os suspeitos são presos em flagrante. Na delegacia, um dos policiais reconhece um dos presos como sendo seu vizinho, num bairro de periferia em que mora. A situação constrange o policial, que mesmo tendo cumprido seu papel legal, teme por uma possível represália do infrator.

No Brasil, e talvez no mundo, a desestrutura social é mãe do cometimento de certos tipos de delitos, notadamente aqueles que possuem em seu modus operandi a violência física, às vezes letal. O policial que reside em locais vulneráveis à criminalidade, corre o risco de ser vítima daqueles que vêem nele o inimigo em potencial.

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Um outro policial, alguns dias depois da prisão, ao pegar um ônibus coletivo para se deslocar a sua residência, encontra um outro integrante da quadrilha que prendeu – provavelmente solto mediante algum remédio jurídico que ignora a periculosidade de alguns criminosos. Os pontos vão passando e o policial torce para que possa chegar logo em sua casa.

Porém, em determinado momento da viagem, um assalto é anunciado, e, aparentemente, o sujeito preso outrora está fazendo a segurança dos assaltantes. Se você fosse o policial, caro leitor, estando armado ou não, o que acha que faria?

A melhor resposta para a pergunta seria “não estaria ali”. Provavelmente, se o policial estivesse em seu veículo particular, teria reduzidas as chances de passar por uma situação do tipo, pois além do controle das pessoas que entram em seu carro, os cuidados e atitudes preventivas na direção podem ajudar a evitar roubos e furtos.

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O policial chega a atuar como pedagogo, psicólogo e socorrista. Sem ter tempo hábil para consultar compêndios ou conselheiros, deve decidir rapidamente o que falar ou fazer em cada ocorrência, que pode ser num prédio de luxo no espaço imobiliário mais caro do país ou mesmo em meio à lama ou em ambiente rurais. O policial precisa entender o poliglota e o analfabeto, e dele é exigido o tratamento comum a ambos enquanto cidadãos.

Por esses e outros tantos aspectos, julgo que o policial deve ser “bem remunerado”, mesmo achando que não há valor que pague a exposição da vida própria e a salvação da vida alheia. Ser “bem remunerado” é dar o mínimo de dignidade a esses homens e mulheres que devem morar bem, se transportar bem e ter condições de frequentar, junto com sua família também sujeita a represálias, lugares adequados a sua atividade profissional.

A complexidade da atuação policial e o risco inerente a ela, impossível de se eliminar completamente, são justificativas plausíveis para que os policiais, mais do que qualquer outra categoria profissional, sejam bem remunerados. Este é um dos primeiros passos para o início de uma segurança pública de qualidade no país.

Fonte:  Abordagem Policial (Danillo Ferreira)

domingo, 24 de abril de 2011

CIOSP É ACIONADO PARA ATENDER MENOR E APÓS MAIS DE UMA HORA, NADA É FEITO.

O CIOSP, volta a ser alvo de reclamação, quanto a demora no atendimento das ocorrências registradas.

Na manha deste sábado (23), uma criança aparentando ter entre 10 e 12 anos, e visivelmente drogada (sonolenta), se encontrava em frente ao mercado municipal Albano Franco, chamando a atenção de todos pelo estado sonolento em que se encontrava.

A reportagem do FAXAJU, que havia voltado ao local, após denunciar a falta de policiamento no mercado, acabou presenciando uma cena que chamou a atenção de todos, principalmente dos turistas que se encontravam no mercado.

Por volta das 10 horas de hoje, uma criança aparentando ter entre 10m e 12 anos, se aproximou das lanchonetes localizadas em frente do mercado e após pedir um pedaço de carne, sentou-se em frente a uma das portas de entradas do mercado, passando a ser alvo de chacota de quem passava pelo local, já que “comia a carne dormindo e deixando cair ao chão”, e isso chamava a atenção de todos.

Ao ver a situação da criança, o repórter do FAXAJU acionou o CIOSP, contando o que estava acontecendo. O jornalista comunicou a situação e pediu providencias. Segundo a atendente, a situação seria resolvida em pouco tempo, porem após mais de uma hora, sem que nada fosse feito, o repórter voltou a entrar em contado com o CIOSP, e outra atendente, passou o numero do Conselho Tutelar, (08000791400). Imediatamente o repórter acionou o numero, porem ouviu uma gravação que dizia “o numero acessado não pode ser acionado por essa área geográfica”, o que acabou gerando revolta das pessoas que se encontravam no local e acompanhavam o trabalho do jornalista.

Por não obter atendimento, o repórter insistiu com o CIOSP, e solicitou que anotassem o numero de seu telefone, para em caso de “alguma solução”, ele fosse informado. Isso acabou gerando um espanto ao jornalista, ao ser informado que seu numero já estava registrado, porem o nome dado não era o mesmo seu. Ai restou uma pergunta, ou os atendentes estão perdidos ou não estão dando a devida atenção às denuncias recebidas.

Ao deixar o local, o jornalista voltou a tentar contado com um outro numero que segundo informações do CIOSP, seria do Conselho Tutelar, o 100, porem este também está indisponível para reclamações.

As pessoas que passavam pelo local, ficaram assustadas com o estado em que se encontrava o menino e todos, comentavam “onde estava o conselho tutelar de Aracaju”. Ninguém soube responder, nem mesmo o CIOSP.

Ao notar a ação do jornalista em tentar resolver a situação do menor, a dona de casa, Maria Cristina de Jesus, 46 anos, moradora da Atalia, sentiu-se revoltada e questionou. “Será que se fosse o filho de uma autoridade, a policia, conselho tutelar ou sei la quem, não vinha correndo para resolver a situação. Isso não é certo e eu quero parabenizar o jornalista por seu trabalho, só que não acredito que vão fazer alguma coisa. Eu acompanhei tudo e ninguém faz nada”, disse a dona de casa.

Ate o momento da postagem dessa matéria, não foi possível contado com ninguém “responsável por um menor abandonado e viciado, à mercê de sua própria sorte”.

Fonte: Faxaju (Munir Darrage)

terça-feira, 5 de abril de 2011

COMISSÃO DE SEGURANÇA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS IRÁ REALIZAR SEMINÁRIO SOBRE O USO DE ARMAS.

A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado (CSPCCO) da Câmara dos Deputados irá realizar um seminário com o objetivo de discutir o uso de armas, especialmente no que diz respeito ao porte por civis, ao controle de armas e munições, ao comércio de armas, à entrada ilegal de armas e munições em território brasileiro e à segurança em estabelecimentos de ensino.

O seminário foi proposto pelo presidente da Comissão, o deputado Mendonça Prado (DEM/SE), por meio do Requerimento n.º 23/11, o qual foi aprovado na reunião desta terça-feira (19). De acordo com o parlamentar, a tragédia ocorrida na Escola Municipal Tasso da Silveira suscitou uma série de debates relacionados ao uso e controle de armas no país.

“A realização do seminário tem por objetivo trazer para a Comissão de Segurança Pública a atual discussão, que ora se passa principalmente na imprensa, na internet e nos órgãos governamentais executivos, sobre o uso de armas pela população civil brasileira. Sendo os motivos que fizeram aflorar tal discussão bem conhecidos de todos, dispensamo-nos de julgar sua pertinência e propósitos, e apenas agimos no cumprimento de nossa missão como parlamentar e membro desta Comissão, que é o de discutir e procurar soluções para os temas considerados importantes pela sociedade brasileira, no que tange à segurança pública e ao combate ao crime”, afirmou Mendonça Prado.

Para o debate, Mendonça Prado indicou o convite de representantes do Sistema Nacional de Armas, do Departamento de Polícia Federal e do Conselho Nacional de Comandantes-Gerais das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares.

Fonte: Assessoria do Parlamentar (Izys Moreira)