quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

CORPO DE BOMBEIROS FAZ ALERTA PARA EVITAR ACIDENTES.


Ele orienta sobre os cuidados no ambiente doméstico

Após a ocorrência de um acidente em um apartamento de um condomínio no bairro Farolândia, o Corpo de Bombeiros faz um alerta para quem reside em apartamentos ou residências.

Segundo o capitão Carlos Alves do Corpo de Bombeiros, a população pode adotar medidas simples para evitar que acidentes e incêndios possam ser evitados. “O primeiro cuidado é buscar cumprir as exigências. O síndico do prédio deve regularizar a habits (autorização emitida pela prefeitura) e de ano em ano deve ter atestado de regularidade. O problema é que quando o condomínio é de luxo, eles escondem os extintores porque acha que vai tirar a beleza do prédio”, conta.

Ele ainda orienta sobre os cuidados que se deve ter no ambiente doméstico. “Deve-se tomar cuidado e não deixar panela ligada. Não sobrecarregar a tomada com um T, não deixar velas acessas em casas e nunca permitir que a casa fique totalmente fechada porque se houver um curto-circuito poderá ocorrer uma combustão  e quando for aberta o fogo vai consumir todo o ambiente.  E em caso de ocorrência de incêndio a pessoa não se desespere e ligue imediatamente para o 193”

Em caso de incêndio ou algum acidente, a pessoa deve acionar imediatamente o Corpo de Bombeiros pelo 193.

Fonte:  Infonet (Aisla Vasconcelos)

4º BPM RECUPERA MOTOCICLETA FURTADA.


A Polícia Militar de Sergipe, através do 4º Batalhão de Polícia Militar (4º BPM), recuperou na noite desta quarta-feira, 30, uma motocicleta que havia sido furtada no bairro Centro, no município de Canindé de São Francisco, distante 213 quilômetros da capital sergipana.

A ação ocorreu por volta das 22h30, quando a vítima, Claudinete Santos Souza, compareceu à sede do 4º BPM para fazer o Registro de Ocorrência Policial (ROP), informando que a sua motocicleta Honda POP, de cor preta, e placa policial OEK 9409, havia sido furtada em frente a sua residência localizada no bairro Centro, em Canindé de São Francisco. A vítima também relatou que populares haviam dito que um indivíduo, de nome Moisés, que reside no bairro Olaria, teria sido visto conduzindo a referida motocicleta, oportunidade em que a vítima solicitou a intervenção da força policial.

Após o relato da notícia crime, a guarnição, composta pelo sargento Cesar e soldados Ferreira, Wendel e C. Santos, seguiu, juntamente com a vítima, ao local indicado pelos populares, momento em que foi localizada a motocicleta, que havia sido abandonada em frente a uma residência.  

Apesar de buscas pela área, o suposto autor do crime não foi localizado. No que tange ao produto do furto, este foi restituído a real proprietária, diante da apresentação de documentos hábeis (CRLV) que comprovaram a propriedade de do furto.

GETAM PRENDE FORAGIDO DA JUSTIÇA E APREENDE DROGAS COMERCIALIZADAS EM RESIDÊNCIA.


pmseA Polícia Militar de Sergipe, através do Grupamento Especial Tático de Motos (GETAM), prendeu nesta quarta-feira, 30, Diego das Neves Santos, de 22 anos, por ser foragido da justiça pelo crime de assalto à mão armada, além de Carlos André dos Santos, de 32 anos, e sua esposa, Jersica Gomes dos Santos, de 27 anos, por tráfico de drogas, durante o policiamento ostensivo em bairros da zona norte da Capital.

A primeira ação ocorreu por volta das 11h, quando a guarnição do Escorpião 82, ao efetuar rondas ostensivas pelo bairro Santos Dumont, se deparou com um indivíduo em atitude suspeita que transitava pela Travessa João Benevides Marques. Após abordagem, o suspeito, em conversa com os militares, confessou que tinha passagem policial, mas alegou que já havia cumprido com as suas obrigações.

Com a revelação feita por Diego, os policiais militares entraram em contato com o serviço de inteligência do GETAM para averiguar a situação do suspeito, sendo informado que contra ele havia um mandado de prisão preventiva em aberto pelo crime de assalto à mão armada.  Os policiais encaminharam o suspeito para a 3ª Delegacia Metropolitana para a adoção das providências cabíveis.

pmseA segunda ocorrência foi atendida por volta das 12h30, quando o serviço de inteligência da unidade especializada, juntamente com a guarnição comandada pelo Tenente Isaac e composta pelos soldados Reginaldo, Pedro Cerqueira e Rezende, desmanchou uma “boca de fumo” localizada no conjunto Bugio.

A prisão foi iniciada com a denúncia de que uma casa localizada na rua B, nº 285, no referido conjunto, era utilizada como ponto de venda de drogas por um casal identificado por Carlos André dos Santos e Jersica Gomes dos Santos. Ao adentrar à residência, Jersica ainda tentou esconder a droga dentro da bermuda que a mesma utilizava, mas logo foi impedida pelos policiais.

Em poder da suspeita havia um pequeno frasco com quase 50 pedras de crack, prontos para consumo. Após buscas feitas no interior da residência, foram encontradas duas pedras grandes de crack, com 24 gramas cada, além de outras 110 pedras prontas para venda. Ainda com o casal foi encontrado a quantia de R$ 192,00 em cédulas de pequeno valor, o que caracteriza o comércio desse tipo de entorpecente.

Os policiais militares encaminharam o casal para a Delegacia de Narcóticos para a lavratura do flagrante e adoção das medidas que o caso requer.

CPTur RECUPERA DOIS VEÍCULOS ROUBADOS.


A Polícia Militar de Sergipe, através da Companhia de Policiamento Turístico (CPTran), recuperou, na noite da quarta-feira, 30, uma motoneta e uma motocicleta roubadas nas imediações do bairro Atalaia.

Por volta das 19h, o Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp) acionou os policiais da CPTur informando acerca de uma ocorrência na qual dois homens, em poder de uma arma de fogo, teriam tomado de assalto uma motoneta modelo Traxx, 50 ciclindradas, de cor vermelha ano 2013.

As equipes Tubarão 01 e 04, compostas pelos cabos Eurípedes e Jorgeleno e pelos soldados Olegário Júnior e Cardoso, iniciaram buscas e localizaram a motoneta, minutos após o crime, abandonada em um matagal em frente ao Sindicato do Fisco do Estado de Sergipe (Sindifisco), no bairro Coroa do Meio.

No mesmo local, também, os militares encontraram outro veículo de marca Shineray, na cor preta, que, após consulta, foi constatado tratar-se de produto de roubo. A motoneta Traxx foi devolvida à proprietária na sede da CPTur, mediante assinatura de um termo de entrega. Já a Shineray foi conduzida à Delegacia Plantonista para as providências cabíveis.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

SEM ENTUSIASMO, PMs DEIXAM A CORPORAÇÃO.


Continua chamando a atenção da população a redução diária do efetivo da Policia Militar, por conta de vários fatores, como aposentadorias, doenças, desvios de função e agora um novo fato: desmotivação.

No final da tarde desta quarta-feira (30), um e-mail enviado à redação do FAXAJU on-line, chamou a atenção dos jornalistas da redação por conta do desespero do militar que o enviou, contando que não sabe mais o que fazer com tantos “sumiços” de PMs.

Em seu e-mail, o policial que pediu para não ser identificado com medo de represálias por conta da legislação que rege a corporação ele conta que agora um “fantasma a mais ronda a corporação, assustando os que ainda conseguem se manter na ativa. Como se não bastasse as dezenas de aposentadorias que acontecem diariamente aqui; Como se não bastasse os desviados de função que são centenas; como se não bastasse os que estão de licença médica, agora a desmotivação tomou conta de nossa tropa”, desabafa o militar.

Ele conta e reclama que “mesmo que nosso salário esteja razoavelmente bom, isso não é o suficiente. Lutamos uma dezena de anos para termos um salário digno. Agora que conseguimos melhorar, a gente perde a motivação por conta do baixo numero de militares; a falta de apoio de nossos superiores e principalmente do governo que não define nossa carga horária”, contou o policial completando que somente hoje “três PMs deixaram a corporação. Dois passaram no concurso da PRF e foram pra lá. Sabe porque?, porque lá é definido uma carga horária e o outro vai ser engenheiro. É isso que está acontecendo com a nossa briosa policia”, reclamou.

Fonte:  Faxaju

TRÊS TIPOS DE COMANDANTE QUE SE DEVE EVITAR.


O Colado

Desde que ingressei na polícia ouvi a seguinte máxima: “comandar é correr riscos”. Na prática este chavão quer dizer que, em algum momento, aquele que se dispõe a liderar policiais deverá assumir posturas que podem lhe gerar ônus (desentendimentos políticos, desagrados a superiores etc), mas que garantirão o adequado encaminhamento da missão e a integridade de seus subordinados.
Muitos comandantes, entretanto, não possuem este desprendimento. Geralmente apegam-se exacerbadamente, de modo quase cego, a detalhes legais que garantem a omissão frente a necessidades e possíveis ajustes. O medo da indisposição política geralmente é o grande motivo das amarras admitidas por este tipo de profissional, que ignora as possibilidades e flexibilidades legais disponíveis comprometendo o bem estar de sua tropa. Neste contexto o serviço “não anda”, as evoluções não acontecem, o desconforto é máximo.

O Carrasco

Uma coisa é cumprir a lei, outra, distinta, é influenciar condutas visando enquadrar um profissional em determinada norma punitiva, enxergar qualquer iniciativa como potencial descumprimento da legislação e, mesmo em casos explícitos de irregularidade cometida, adotar posturas que humilham e desmerecem os profissionais. Principalmente no contexto das polícias militares, onde a visão disciplinar das coisas costuma prevalecer, é comum que certos comandantes adotem este perfil.
As consequências para o trabalho policial é a contraprodução, onde o clima de “caça às bruxas” tende a prevalecer, e cada passo dos policiais é calculado para não chamar a atenção disciplinar do superior.

O Desleixado

Estar em função de liderança exige responsabilidade, cuidado, dedicação. Deixar que o encaminhamento da execução de uma missão “corra solta” é não se importar com possíveis dificuldades que os subordinados sofram, ou com contingências que podem ser cruciais para que o trabalho dê certo. Muitas vezes, comandantes desleixados fazem emergir lideranças que acumulam os espaços vazios irresponsavelmente – sem o controle e as prerrogativas que o comandante de direito possui.
Chefes que seguem este modelo passam a contar com a sorte para que os objetivos sejam alcançados, e tem grande possibilidade de criar núcleos de privilégio e até boicote ao trabalho.
Você, policial (principalmente os militares), já se deparou com algum desses modelos de comando? Qual deles é mais prejudicial?
Fonte:  Abordagem Policial

2ª CIA / 7º BPM PRENDE INTEGRANTE DE QUADRILHA POR ROUBO E TRÁFICO EM TOBIAS BARRETO.


sssA Polícia Militar do Estado de Sergipe, através da 2ª Companhia do 7º Batalhão de Polícia Militar (2ª Cia/ 7º BPM), prendeu na noite da terça-feira, 29, seis homens por tráfico e roubo e apreendeu um adolescente no município de Tobias Barreto, distante 127 quilômetros da capital.

Após denúncias via telefone 190, os policiais prenderam em flagrante Wanderson Chagas Rodrigues, 19 anos, Erick da Hora Silva Oliveira,28 anos, Adriano Souza Santos, 18 anos, Marcos Alves dos Santos, 23 anos, Leniton Carlos Santos, 23 anos, e Ricardo Silvino dos santos, 23 anos, e apreenderam um adolescente.

Na ocasião, a polícia encontrou um revólver calibre 38, dois revólveres calibre 32, cerca de 300 gramas de maconha, R$ 577 em notas trocadas, quatro aparelhos celulares e duas armas brancas. Segundo informações policiais. O grupo vinha praticando vários assaltos a estabelecimentos comerciais da cidade e é suspeito homicídios contra desafetos. Ao final, todos foram encaminhados à Delegacia de Tobias Barreto.

RADIOPATRULHA PRENDE ADOLESCENTES COM ARMA DE FOGO NO CONJUNTO JARDIM.


pm1A Polícia Militar, através da Companhia de Polícia de Radiopatrulha (CPRp), apreendeu na terça-feira, 29, quatro jovens [com idades entre 16 e 18 anos] com uma arma de fogo conjunto Jardim, em Nossa Senhora do Socorro.

O caso aconteceu quando uma guarnição comandada pelo cabo Ubaldo realizava patrulhamento na rua Major Bernadino Dantas e observou os indivíduos em atitude suspeita. "Eles tentaram fugir quando perceberam a presença da viatura, então seguimos em perseguição para efetuar revista pessoal", explicou o cabo Ubaldo.

O grupo estava com um revólver calibre 32 com seis munições intactas. O caso foi encaminhado à 5ª Delegacia Metropolitana.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

NAMORANDO COM O SUICÍDIO.


Artigo de J. R. Guzzo

Se nada piorar neste ano de 2013, cerca de 250 policiais serão assassinados no Brasil até o dia 31 de dezembro. É uma história de horror, sem paralelo em nenhum país do mundo civilizado. Mas estes foram os números de 2012, com as variações devidas às diferenças nos critérios de contagem, e não há nenhuma razão para imaginar que as coisas fiquem melhores em 2013 - ao contrário, o fato de que um agente da polícia é morto a cada 35 horas por criminosos, em algum lugar do país, é aceito com indiferença cada vez maior pelas autoridades que comandam os policiais e que têm a obrigação de ficar do seu lado. A tendência, assim, é que essa matança continue sendo considerada a coisa mais natural do mundo - algo que "acontece", como as chuvas de verão e os engarrafamentos de trânsito de todos os dias.

Raramente, hoje em dia, os barões que mandam nos nossos governos, mais as estrelas do mundo intelectual, os meios de comunicação e a sociedade em geral se incomodam em pensar no tamanho desse desastre. Deveriam, todos, estar fazendo justo o contrário, pois o desastre chegou a um extremo incompreensível para qualquer país que não queira ser classificado como selvagem. Na França, para ficar em um exemplo de entendimento rápido, 620 policiais foram assassinados por marginais nos últimos quarenta anos - isso mesmo, quarenta anos, de 1971 a 2012. São cifras em queda livre. Na década de 80, a França registrava, em média, 25 homicídios de agentes da polícia por ano, mais ou menos um padrão para nações desenvolvidas do mesmo porte. Na década de 2000 esse número caiu para seis - apenas seis, nem um a mais, contra os nossos atuais 250. O que mais seria preciso para admitir que estamos vivendo no meio de uma completa aberração?

Há alguma coisa profundamente errada com um país que engole passivamente o assassínio quase diário de seus policiais - e, com isso, diz em voz baixa aos bandidos que podem continuar matando à vontade, pois, no fundo, estão numa briga particular com "a polícia", e ninguém vai se meter no meio. Essa degeneração é o resultado direto da política de covardia a que os governos estaduais brasileiros obedecem há décadas diante da criminalidade. Em nenhum lugar a situação é pior do que em São Paulo, onde se registra a metade dos assassinatos de policiais no Brasil; com 20% da população nacional, tem 50% dos crimes cometidos nessa guerra. É coisa que vem de longe. Desde que Franco Montoro foi eleito governador, em 1982, nas primeiras eleições diretas para os governos estaduais permitidas pelo regime militar, criou-se em São Paulo, e dali se espalhou pelo Brasil, a ideia de que reprimir delitos é uma postura antidemocrática - e que a principal função do estado é combater a violência da polícia, não o crime. De lá para cá, pouca coisa mudou. A consequência está aí: mais de 100 policiais paulistas assassinados em 2012.

O jornalista André Petry, num artigo recente publicado nesta revista, apontou um fato francamente patológico: o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, conseguiu o prodígio de não comparecer ao enterro de um único dos cento e tantos agentes da sua polícia assassinados ao longo do ano de 2012. A atitude seria considerada monstruosa em qualquer país sério do mundo. Aqui ninguém sequer percebe o que o homem fez, a começar por ele próprio. Se lesse essas linhas, provavelmente ficaria surpreso: "Não, não fui a enterro nenhum. Qual é o problema?". A oposição ao governador não disse uma palavra sobre sua ausência nos funerais. As dezenas de grupos prontos a se indignar 24 horas por dia contra os delitos da polícia, reais ou imaginários, nada viram de anormal na conduta do governador. A mídia ficou em silêncio. É o aberto descaso pela vida, quando essa vida pertence a um policial. É, também, a capitulação diante de uma insensatez: a de ficar neutro na guerra aberta que os criminosos declararam contra a polícia no Brasil.

Há mais que isso. A moda predominante nos governos estaduais, que vivem apavorados por padres, jornalistas, ONGs, advogados criminais e defensores de minorias, viciados em crack, mendigos, vadios e por aí afora, é perseguir as sua próprias polícias - com corregedorias, ouvidorias, procuradorias e tudo o que ajude a mostrar quanto combatem a "arbitrariedade". Sua última invenção, em São Paulo, foi proibir a polícia de socorrer vítimas em cenas de crime, por desconfiar que faça alguma coisa errada se o ferido for um criminoso; com isso, os policiais paulistas tornam-se os únicos cidadãos brasileiros proibidos de ajudar pessoas que estejam sangrando no meio da rua. É crescente o número de promotores que não veem como sua principal obrigação obter a condenação de criminosos; o que querem é lutar contra a "higienização" das ruas, a "postura repressiva" da polícia e ações que incomodem os "excluídos". Muitos juízes seguem na mesma procissão. Dentro e fora dos governos continua a ser aceita, como verdade científica, a ficção de que a culpa pelo crime é da miséria, e não dos criminosos. Ignora-se o fato de que não existe no Brasil de hoje um único assaltante que roube para matar a fome ou comprar o leite das crianças. Roubam, agridem e matam porque querem um relógio Rolex; não aceitam viver segundo as regras obedecidas por todos os demais cidadãos, a começar pela que manda cada um ganhar seu sustento com o próprio trabalho. Começam no crime aos 12 ou 13 anos de idade, estimulados pela certeza de que podem cometer os atos mais selvagens sem receber nenhuma punição; aos 18 ou 19 anos já estão decididos a continuar assim pelo resto da vida.

Essa tragédia, obviamente, não é um "problema dos estados", fantasia que os governos federais inventaram há mais de 100 anos para o seu próprio conforto - é um problema do Brasil. A presidente Dilma Rousseff acorda todos os dias num país onde há 50 000 homicídios por ano; ao ir para a cama de noite, mais de 140 brasileiros terão sido assassinados ao longo de sua jornada de trabalho. Dilma parece não sentir que isso seja um absurdo. No máximo, faz uma ou outra reunião inútil para discutir "políticas públicas" de segurança, em que só se fala em verbas e todos ficam tentando adivinhar o que a presidente quer ouvir. Não tem paciência para lidar com o assunto; quer voltar logo ao seu computador, no qual se imagina capaz de montar estratégias para desproblematizar as problematizações que merecem a sua atenção. Não se dá conta de que preside um país ocupado, onde a tropa de ocupação são os criminosos.

Muito pouca gente, na verdade, se dá conta. Os militares se preocupam com tanques de guerra, caças e fragatas que não servem para nada; estão à espera da invasão dos tártaros, quando o inimigo real está aqui dentro. Não podem, por lei, fazer nada contra o crime - não conseguem nem mesmo evitar que seus quartéis sejam regularmente roubados por criminosos à procura de armas. A classe média, frequentemente em luta para pagar as contas do mês, se encanta porque também ela, agora, começa a poder circular em carros blindados; noticia-se, para orgulho geral, que essa maravilha estará chegando em breve à classe C. O número de seguranças de terno preto plantados na frente das escolas mais caras, na hora da saída, está a caminho de superar o número de professores. As autoridades, enfim, parecem dizer aos policiais: "Damos verbas a vocês. Damos carros. Damos armas. Damos coletes. Virem-se."

É perturbadora, no Brasil de hoje, a facilidade com que governantes e cidadãos passaram a aceitar o convívio diário com o mal em estado puro. É um "tudo bem" crescente, que aceita cada vez mais como normal o que é positivamente anormal - "tudo bem" que policiais sejam assassinados quase todos os dias, que 90% dos homicídios jamais cheguem a ser julgados, que delinquentes privatizem para seu uso áreas inteiras das grandes cidades. E daí? Estamos tão bem que a última grande ideia do governo, em matéria de segurança, é uma campanha de propaganda que recomenda ao cidadão: "Proteja a sua família. Desarme-se". É uma bela maneira, sem dúvida, de namorar com o suicídio.

Fonte: Blog do Cabo Júlio

DESCRIMINALIZAÇÃO DAS DROGAS: FAZENDO A PERGUNTA CERTA!


Não cansamos de expor aqui no blog a lucidez de Luiz Eduardo Soares, um dos mais lúcidos e notáveis especialistas em segurança pública do país. Desta vez, Luiz Eduardo publicou, em seu perfil do Facebook, uma resposta dada a um interlocutor que o indagou sobre o tema descriminalização das drogas:
“Eis a carta que acabo de enviar a um jovem interlocutor do interior da Bahia, que me escreveu pelo e.mail do site, em resposta a suas questões sobre política de drogas. Achei que vale a pena socializar porque o tema é de interesse geral.
‘Prezado amigo,
Muito obrigado por sua mensagem e pelas palavras generosas. Fico feliz em saber que você está estudando essa problemática, que é tão complexa e urgente, e precisa de gente jovem inteligente e aberta, disposta a questionar e pensar com a própria cabeça.
O que posso lhe dizer, em síntese, é que não gosto de drogas, nem gostaria que outros gostassem ou usassem. As drogas não fazem bem, a não ser algumas delas quando usadas muito moderadamente e topicamente, como a maconha para certos tratamentos de câncer e outros, o vinho em pequenas doses para a circulação, a cerveja com moderação em certas situações, etc.. Mas, em geral, fazem mal. E mesmo quando fazem algum bem apreciável, têm seus efeitos nocivos paralelos, os chamados efeitos iatrogênicos. Ou seja, seria melhor que não houvesse drogas no mundo ou que, havendo, ninguém se interessasse por elas. Infelizmente, não é assim. Drogas existem, muita gente aprecia, consome, algumas pessoas o fazem para fins meramente recreativos e conseguem se controlar com boa e saudável disciplina, outros se viciam, tornam-se dependentes, estragam suas vidas e acabam se autodestruindo.
Como há demanda, há oferta e o dinheiro circula, tornando o negócio das drogas um dos mais lucrativos do mundo. Um dos mais lucrativos graças à proibição, que permite aos comerciantes elevar o preço e reduzir a presença da substância geradora dos efeitos psicoativos no produto. Os usuários recreativos ou dependentes pagam sem saber o que estão comprando, e não têm alternativas. Em geral, destroem-se mais pelos componentes que são adicionados às drogas procuradas do que pela ingestão da própria substância entorpecente ou alucinógena.
O dinheiro gira com mais velocidade, em mais quantidade, os males produzidos pelo consumo são enormes por causa sobretudo das condições impostas ao consumo pela clandestinidade, e tudo isso ainda não é nada diante das consequências trágicas da criminalização do consumo e da produção/distribuição, e da proibição das substâncias: a guerra urbana, com milhares e milhares de mortos, a corrupção de autoridades judiciais, políticas e policiais, etc… Ou seja, um horror.
Esse é o quadro atual. Há algo de aproveitável nesse quadro tenebroso? Bem, alguém poderia dizer (se morasse no mundo da Lua ou ignorasse o mundo real): pelo menos a probição impede as pessoas de se drogarem e, aqueles que se tornassem dependentes, de se destruírem. Errado. Como você sabe, compram-se drogas com a maior facilidade em todo o mundo industrializado não totalitário: Europa, EUA, Canadá, Europa, América Latina, na Rússia, no Oriente, inclusive no Brasil.
Ora bolas, diria meu avô, então para que manter esse inferno, com efeitos tão trágicos, tão desastrosos, se a proibição legal não se traduz em proibição prática? E atenção: isso acontece em todo lugar, ou seja, não é culpa de nossas polícias. As melhores polícias do mundo não conseguem colocar em prática a proibição. Por que? Porque é impossível, fora de um Estado totalitário, impedir o consumo individual varejista de bens desejados e providos numa dinâmica movida por interesses complementares. Impossível. Portanto, todo o debate está equivocado. É um blefe. A pergunta não é: “Devemos ou não permitir o acesso das pessoas às drogas?” A pergunta é: “Em que contexto é menos mal que esse acesso ocorra? Um contexto normativo, legal, institucional, em que esse acesso seja matéria de polícia e prisão? Ou um contexto em que seja matéria de saúde, educação, cultura, debate livre, sem hipocrisia, na sociedade?”
Por isso, caro amigo, as perguntas que você faz são importantes, inteligentes, mas estão supondo uma realidade que não existe, nem poderia existir: a realidade da proibição legal se aplicando sob a forma de impedimento de acesso das pessoas às drogas.
A legalização não garantiria nada, não resolveria o problema das drogas. Nada disso. Apenas ajustaria a lei à realidade e, com isso, suspenderia um genocídio em curso e a maior parte dos inúmeros efeitos dantescos gerados pelo proibicionismo (o qual não traz, repito, nenhum, absolutamente nenhum efeito positivo, nem mesmo, insisto, o bloqueio do acesso às drogas). Já seria uma contribuição histórica, extraordinária. E então, devolvidos à real situação (muitas pessoas desejam drogas e as consomem), nós, como sociedade, tentaríamos ajudar a que os dependentes sofressem menos, os que corressem riscos de se tornar dependentes encontrassem apoios antes de despencar, e que os consumidores recreativos não problemáticos se divertissem com mais segurança, informação e cuidados.
O melhor exemplo dá-se com o álcool, nossa droga mais grave, de longe a mais danosa em escala nacional (temos cerca de 15 milhões de alcoólatras no Brasil): ninguém minimamente razoável está propondo a criminalização da produção e do comércio, ou do consumo, e a proibição do acesso. Ainda bem. Já pensou se, além de alcoolismo epidêmico nós tivéssemos mais uma guerra contra traficantes de álcool? Não reduziríamos o alcoolismo e, ainda por cima, viveríamos um inferno de violência e prisões ainda mais grave, ainda mais devastador.
Forte abraço e sucesso em suas pesquisas,
Luiz Eduardo Soares’”
Fonte:  Abordagem Policial

PEDIDO DE PRISÃO CONTRA O PRESIDENTE DA AMESE É NEGADO PELO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SERGIPE.

O Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe, através da sua Câmara Criminal, negou provimento, por unanimidade, ao Recurso em Sentido Estrito apresentado pelo Ministério Público Militar, que solicitava a prisão preventiva do sargento Edgard Menezes.

Antes da prolatação dos votos por parte dos membros da Câmara Criminal, o Dr. Márlio Damasceno, que patrocinou a defesa do sargento Edgard Menezes, fez a sustentação oral e requereu a improcedência do recurso apresentado pelo Promotor de Justiça Militar, mostrando que não havia motivos legais que embasassem tal pleito.

O processo tombado sob o nº 2012315958, que teve como relator o Dr. José Anselmo de Oliveira, Juiz convocado, mostrou claramente que não existia qualquer circunstância que justificasse o pedido de prisão preventiva contra o sargento Edgard Menezes, votando pela improcedência do recurso e por consequência contra o pedido de decretação de prisão preventiva do presidente da AMESE, sendo acompanhado no voto pelo Desembargador Luiz Antônio Araújo Mendonça e pela Desembargadora Drª. Geni Silveira Schuster.

Assim que estiver disponível no site do Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe o acórdão com a respectiva decisão prolatada, estaremos publicando neste blog para conhecimento dos companheiros.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

AMESE CONVOCA SEUS ASSOCIADOS QUE TENHAM 25 ANOS DE SERVIÇO, PARA COMPARECEREM À SEDE DA ENTIDADE, COM O OBJETIVO DE ASSINAR PROCURAÇÃO E SABER A RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PARA AJUIZAR AÇÃO PLEITEANDO RESERVA REMUNERADA.

A AMESE, através do seu presidente Sgt. Edgard Menezes, convoca seus associados que tenham 25 anos de serviços prestados, para comparecerem com brevidade à sede da entidade, com o objetivo de assinar procuração e saber a relação dos documentos para ajuizar ação pleiteando a reserva remunerada.

Na próxima semana, a AMESE já deverá estar adentrando com as primeiras ações, requerendo que a equiparação dos 25 anos de serviço que foi concedido pelo Estado aos coronéis que foram para a reserva remunerada, seja estendida para o restante da tropa.

JOVEM PRECISA DE SANGUE COM URGÊNCIA.


Um jovem de apenas 25 anos está precisando de sangue com urgência. Isaías dos Santos Almeida Fraga precisa de sangue e as doações podem ser de qualquer tipo sanguíneo. O jovem, de apenas 25 anos, está com leucemia.

A pessoa que quiser contribuir com esse ato humanitário e ajudar ao Isaías Santos, podem fazer as respectivas doações no Hemose em nome de Isaias Santos Almeida Fraga.

O sangue doado pode ajudar a salvar uma vida.

O POLICIAL NO RESGATE DE SANTA MARIA.


Em alguns momentos da minha curta carreira pude presenciar o toque intempestivo da morte em vidas com grandes promessas de vida. Mais constantemente isto ocorreu quando, em serviço, o rádio da viatura informava sobre um corpo estendido no chão de algum bairro periférico, vítima de disparo de arma de fogo, atingido pela dinâmica cotidiana das periferias do país, onde jovens, machos, pobres e negros são o preferencial alvo. Destas mortes os policiais até conseguem se distanciar (o que é terrível!), pois incutem-se a distância estabelecida pelo “envolvimento com o tráfico de drogas” e coisas do tipo, chegando até a lógicas lombrosianas que garantam aceitar a normalidade daquela tragédia.
Mas também vi cenas onde nem sequer tais justificativas podem ser inseridas, principalmente em acidentes como desabamentos, incêndios, afogamentos etc. Momentos em que não é possível se dar o luxo do distanciamento, mesmo o luxo mais irresponsável. Momentos em que é inevitável sentir a ferida da fragilidade humana. Os policiais e bombeiros que estavam na partida de futebol no estádio da Fonte Nova (Salvador), em 2007, quando parte da arquibancada desabou e sete pessoas foram mortas sabem bem como somos desguarnecidos em tais circunstâncias: pessoas que apenas viviam, e provavelmente riam instantes antes da tragédia, foram-se.
Não é menos o que se sente após o incêndio à boate em Santa Maria, Rio Grande do Sul. Policiais e bombeiros que atuaram na tentativa de resgate à vida das vítimas, lutaram para reduzir o dano do inexplicável, para que menos jovens fossem engolidos pela intolerância da morte. Ninguém sai imune deste tipo de trabalho, mesmo com a consciência de que este é o desafio a ser encarado em nosso ofício, visando poupar aqueles que mais proximamente viveram com as vítimas durante suas trajetórias. Saímos todos enlutados.
Os policiais e os bombeiros se inserem de modo peculiar no lamento do poeta Fabrício Carpinejar, uma ode à impotência frente ao ocorrido:
Morri em Santa Maria hoje. Quem não morreu? Morri na Rua dos Andradas, 1925. Numa ladeira encrespada de fumaça.
A fumaça nunca foi tão negra no Rio Grande do Sul. Nunca uma nuvem foi tão nefasta.

Nem as tempestades mais mórbidas e elétricas desejam sua companhia. Seguirá sozinha, avulsa, página arrancada de um mapa.
A fumaça corrompeu o céu para sempre. O azul é cinza, anoitecemos em 27 de janeiro de 2013.
As chamas se acalmaram às 5h30, mas a morte nunca mais será controlada.
Morri porque tenho uma filha adolescente que demora a voltar para casa.
Morri porque já entrei em uma boate pensando como sairia dali em caso de incêndio.
Morri porque prefiro ficar perto do palco para ouvir melhor a banda.
Morri porque já confundi a porta de banheiro com a de emergência.
Morri porque jamais o fogo pede desculpas quando passa.
Morri porque já fui de algum jeito todos que morreram.
Morri sufocado de excesso de morte; como acordar de novo?
O prédio não aterrissou da manhã, como um avião desgovernado na pista.
A saída era uma só e o medo vinha de todos os lados.
Os adolescentes não vão acordar na hora do almoço. Não vão se lembrar de nada. Ou entender como se distanciaram de repente do futuro.
Mais de duzentos e cinquenta jovens sem o último beijo da mãe, do pai, dos irmãos.
Os telefones ainda tocam no peito das vítimas estendidas no Ginásio Municipal.
As famílias ainda procuram suas crianças. As crianças universitárias estão eternamente no silencioso.
Ninguém tem coragem de atender e avisar o que aconteceu.
As palavras perderam o sentido.
Não há muito o que dizer.
Fonte:  Abordagem Policial (Danillo Ferreira)

PROINVESTE: SERGIPE PRECISA INVESTIR EM QUE?


Proinvest: Sergipe precisa investir em quê?
O Governo de Sergipe vai nos endividar cada vez mais. Quer, a todo custo, o empréstimo de R$ 727 milhões do Proinvest. Quem vai pagar a conta? O público. Nós todos. Você. Esse dinheiro será torrado com empreiteiras e obras duvidosas (até agora sem quaisquer projetos), mas sem dúvida, de grande apelo eleitoral em seu favor de seus aliados de ocasião.

O pagamento dos juros desse empréstimo e dos tantos outros que este governo e os passados fizeram arrebentam mensalmente o nosso cofre, do público. São milhões de reais que deixam de ir para educação, saúde, habitação, segurança, meio ambiente, funcionalismo, etc. A dívida chega perto dos R$ 3 bilhões e o comprometimento das finanças ultrapassa os próximos 20 anos.

Sem afetação política, responda: o Estado de Sergipe entraria em falência se não recebesse esse empréstimo? A resposta é trivial: claro que não. Na verdade, o governo desperdiça todos os meses um Proinvest. É dinheiro nosso que vai, por exemplo, para uma infinidade de altos e médios cargos em comissão, distribuídos em 25 secretarias, fora as autarquias, empresas e fundações.

A sensação é sempre de falta de gestão, de desleixo, de desorganização, de esquemas nebulosos, politicagem miúda e rasteira, de intensas relações promíscuas entre poderes, de acordos que sempre têm dois vieses siameses: o econômico e o político. Dinheiro há e muito, dentro do próprio Estado, mas falta o interesse público.

Isso não significa que gestões públicas não devem se endividar. Contrair dívida parece necessário para realizar grandes ações. No entanto, antes de assumir compromissos de tal monta, que implicará em pagamentos de juros estratosféricos e a perder de vista, faz-se necessário fazer o dever de casa. Não é assim em nossa casa?

No quesito de dever de casa o Governo de Sergipe vive ano a ano, sendo reprovado exatamente por não fazê-lo. Basta responder com sinceridade como anda – de gestão e de qualidade social – a educação, a saúde, a segurança, o meio ambiente, etc. Talvez a melhor pergunta seja: os R$ 727 milhões do Proinvest vão resolver os gravíssimos problemas sociais de Sergipe?

Ao que parece, os acordos estão sendo fechados: eleição na Câmara de Vereadores de Aracaju; conversas animadas entre Marcelo Déda e João Alves; reunião do governador com deputados; acenos de Déda festejados pelos Amorim; a vinda da presidenta em Dilma e outras conversas. Tudo parece caminhar para a “paz”. O silêncio logo se fará presente e Sergipe permanecerá assim, sem investir em políticas públicas essenciais, sem investir nas pessoas, na educação, saúde, segurança, meio ambiente.

O Governo do Estado quer o empréstimo de R$ 727 milhões para grandes obras, mas Sergipe continuará, em muitas áreas, preso a tempos das capitanias hereditárias, da cultura da Casa Grande, de uma aristocracia podre e que tudo pode, de uma imprensa oficial e muda, e de uma massa escravizada e criminalizada que pouco se enxerga assim. Como bem escreveu em “O povo brasileiro”, Darcy Ribeiro (1995, p. 219): “o Brasil passa de colônia a nação independente e de Monarquia a República, sem que a ordem fazendeira seja afetada e sem que o povo perceba. Todas as nossas instituições políticas constituem superfetações de um poder efetivo que se mantém intocado: o poderio do patronato fazendeiro”.

Fonte:  Blog do jornalista José Cristian Góes

domingo, 27 de janeiro de 2013

SEGURANÇA: SEM POLICIAMENTO NAS RUAS, MARGINAIS ASSALTAM, ROUBAM E MATAM.


O número reduzido de policiais militares e civis, tem dificultado o trabalho no sentido de combater a criminalidade e fazer o policiamento ostensivo. Policiais e população cobram do governo do estado que seja realizado concurso público para as policias.

A ação dos marginais em todo o estado e principalmente em Aracaju, está assustando a população e isso tem acontecido pelo pequeno número de policiais militares, que segundo informações, hoje a Policia Militar de Sergipe, tem um efetivo de pouco mais de quatro mil homens, quando o número necessário seria no mínimo 7 mil homens.

Por conta do baixo efetivo policial que não consegue fazer o patrulhamento ostensivo, marginais estão agindo à luz do dia e fazendo diversas vitimas, já que em alguns casos, os elementos agem com violência. As policias civil e militar tem agido com rápidez, porém não consegue realizar uma segurança maior porque não tem efetivo. Toda semana, pelo menos 20 PMs vão para a reserva, ou seja, se aposentam.

Só nesta sexta-feira (25), em Aracaju, dois assaltos a ônibus foram registrados alem de um roubo a moto seguido de tentativa de homicídio, ocorrido na avenida Maranhão. Um idoso teve sua moto tomada de assalto e alem de perder o veiculo ainda foi alvejado por um tiro.

Ainda na sexta-feira, uma agencia do banco Santander também foi alvo dos marginais que levaram cerca de R$ 50 mil reais da agencia. Nessa ação dos marginais, três homens chegaram ao prédio da Unimed disfarçados de clientes, renderam o segurança e conseguiram se apossar do R$ 50 mil, fugindo tomando rumo ignorado.

Alem disso, o Instituto Médico Legal registrou a entrada de três corpos vitimas de assassinatos. Em Lagarto, Isaís Mendes Alves morreu vitima de arma de fogo. Já em Itabaiana, também vitima de assassinato, morreu José Santos da Costa, 43 anos. Em Aracaju, no bairro Santos Dumont, N.I. foi morto a tiros no inicio da noite.

Ainda na noite de ontem, a delegacia plantonista registrou diversos furtos. Na Travessa Imperatriz Tereza Cristina o veículo moto KASINSKI/WIN 110 ano, 2010, modelo 2011, placa policial NVM-2219, cor prata foi tomada de assalto. No estacionamento da UFS, o veículo GM/CORSA SEDAN MAXX, ano 2005 modelo 2006, cor bege, placa policial HZU-6576 foi levado por marginais.

Já por volta das 22 horas, um motorista de táxi também foi vitima de assaltantes. O taxista ao deixar uma passageira na rua São Vicente, no Marivan, acabou sendo surpreendido por dois elementos que anunciaram o assalto e após desferir uma coronhada na cabeça do taxista, o obrigaram a ocupar o banco traseiro do veiculo, assumindo o volante. Ao saírem, já no comando do veiculo, os elementos caíram em um buraco. Em seguida os dois marginais roubaram R$ 520,00 do taxista, dinheiro esse que seria usado para pagar o seu aluguel. Os marginais deixaram o local tranquilamente tomando rumo ignorado.

No loteamento Jardim Azul, no bairro Farolândia, uma outra pessoa foi vitima de assalto. Um homem que dirigia o veiculo Pólo, foi abordado por um elemento em uma moto de cor preta que apontando uma arma anunciou o assalto, conseguindo tomar da pessoa um aparelho de telefone móvel alem da quantia de cinquenta reais.

Na avenida Barão de Maruim, no centro de Aracaju, uma outra vitima foi alvo de um assaltante que de posse de uma faca, anunciou o assalto conseguindo levar da pessoa todos os seus documentos alem do telefone celular.

Ainda na noite desta sexta, o ônibus de itinerário Parque dos Faróis/Zona Oeste foi assaltado na entrada do Loteamento Guajará, no município de Nossa Senhora do Socorro. Nesse assalto, os assaltantes levaram R$ 60 da renda da empresa e a quantia de R$ 17 do cobrador.

Fonte:  Faxaju

Nota do blog:  Fala-se que vai ter concurso para a Polícia Militar, mas atitudes práticas para realizá-lo até agora nada.  Precisa-se urgente de mais policiais militares.

MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL DENUNCIA JORNALISTA CRISTIAN GÓES.


O resultado da audiência criminal realizada, na manhã da última quarta-feira, dia 23, envolvendo o jornalista José Cristian Góes e o desembargador do Tribunal de Justiça de Sergipe Edson Ulisses, terminou com o jornalista denunciado criminalmente pelo Ministério Público do Estado em razão de um texto ficcional, em primeira pessoa – no qual o jornalista não cita nome e nem a função do desembargador. Na parte externa ao Juizado Criminal, vários movimentos sociais, sindicais, populares, religiosos e partidários realizaram um grande ato pela liberdade de expressão e pelo direito à comunicação.

“Nós estamos nos solidarizando ao companheiro Cristian Goes, mas não só por ele, por todos os profissionais da área de comunicação. A gente sabe que Cristian não foi a única vítima de um processo como esse, o diferencial é que ele não ficou calado. A liberdade de expressão precisa ser garantida. Esse tipo de processo é muito perigoso porque pode abrir precedentes para o cerceamento da liberdade de expressão dos comunicadores”, lamentou Caroline Rejane Sousa Santos, presidente do Sindicato dos Jornalistas de Sergipe (Sindijor).

Segundo o Sindijor, a juíza Brígida Declerc iniciou a audiência perguntando ao desembargador, autor da ação, se havia alguma possibilidade de diálogo e acordo para que o processo não fosse adiante. Edson Ulisses foi enfático: não há nenhuma possibilidade de acordo. Segundo o desembargador, o jornalista teria ofendido a sua hora quando o chamou de “jagunço” e disse que sua mulher, irmã do governador Marcelo Déda é “feia”.

Ainda de acordo com o Sindijor, mesmo sem Edson Ulisses querer acordo, o advogado do jornalista, Antônio Rodrigo Machado, propôs que Cristian Góes divulgasse um texto onde esclarece que jamais chamou o desembargador e nem nenhuma pessoa concreta no texto de jagunço. Edson Ulisses sequer quis aceitar essa possibilidade.

De acordo com o Sindijor, sem acordo, a promotora de Justiça Alana Costa propôs que o jornalista aceitasse uma transação penal, que acaba sendo uma espécie de confissão de crime. O Ministério Público sugeriu que o jornalista pagasse três salários mínimos ou cumprisse três meses de prestação de serviços à comunidade. A proposta foi enfaticamente rejeitada pelo jornalista.

“Em hipótese alguma aceito que cometi crime quando escrevi um texto ficcional que fala de um coronel. Não aceito porque jamais citei, nem direta e nem indiretamente, o senhor Edson Ulisses. A prova é o texto”, disse o jornalista. Na audiência, junto com Cristian Góes estavam a deputada estadual Ana Lúcia e o vereador de Aracaju, Iran Barbosa.

Apesar de Cristian Góes ter buscado o acordo, mesmo tendo apresentado um texto de esclarecimento, mesmo tendo garantido que não citou o nome de ninguém no artigo, a promotora de Justiça denunciou criminalmente o jornalista, pedindo sua condenação, e arrolando como suas as testemunhas apresentadas pelo desembargador: o juiz de Direito, Gustavo Pereira, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Clóvis Barbosa, e o advogado Emanuel Cacho. O processo segue e ainda no mês de março próximo devem ocorrer outras audiências.Várias manifestações públicas serão programadas e entidades nacionais e internacionais dos direitos humanos devem vir a Sergipe no mês de março.

Fonte: Sindijor

Nota do blog:  Mais uma vez hipotecamos nossa solidariedade ao companheiro jornalista Cristian Góes, pois defendemos uma imprensa livre, com liberdade de expressão e pensamento.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

O DIREITO NÃO SOCORRE OS QUE DORMEM Nº 0008. REMOÇÃO DE POLICIAL MILITAR. SEGURANÇA MANTIDA PELO TJPR. INTERESSE DO SERVIÇO NÃO É ABSOLUTO.


Associação de Praças do Estado do Paraná, pessoa jurídica de direito privado, reconhecida e declarada como Entidade de Utilidade Pública, sem fins lucrativos, regidas por normas de direito privado, não considerada militar, vem, respeitosamente perante todos os Profissionais de Segurança Pública do Estado do Paraná, informar que TJPR CONFIRMA SEGURANÇA QUE IMPEDE REMOÇÃO SEM MOTIVAÇÃO. INTERESSE DO SERVIÇO NÃO É ABSOLUTO PARA RESULTAR TRANSFERÊNCIA DE POLICIAL MILITAR. NULIDADE DE TRANSFERÊNCIA.

Fonte:  APRA/PR

REINTEGRAÇÃO DOS HERÓIS DA PMERJ QUE PARTICIPARAM DE MOVIMENTO REIVINDICATÓRIO.


Aj G – Bol BDR da PM n.º 017
3. REINTEGRAÇÃO DE PRAÇA POR DECISÃO JUDICIAL – PUBLICAÇÃO
ORIGEM: Mandado de Intimação nº 5346/2012/MND.
REFERÊNCIA: Mandado de Segurança – Processo nº 0009887-82.2012.8.19.0066
CIntPM nº 201300769.
O Comandante Geral, no uso de suas atribuições legais, em cumprimento à decisão exarada pelo
Juízo da 13ª Vara da Fazenda Pública da Comarca da Capital, nos autos do processo supracitado, REINTEGRA
ao efetivo da Corporação o EX-CB PM RG 79.841 SIRLEI JOSÉ RIBEIRO, o EX-CB PM RG 79.877 JULIANO
GONÇALVES DE OLIVEIRA RAPOSO, o EX-CB PM RG 79.927 SUEDER ALVES DOS SANTOS, o
EX-CB PM RG 81.210 EBERSON JUNIOR BATISTA, o EX-CB PM RG 82.086 AUGUSTO FELIPE DOS
SANTOS FERREIRA, o EX-SD PM RG 86.302 DIEGO BARBOSA FERREIRA, o EX-SD PM RG 86.449
ELSON GUIMARÃES ROSA FILHO e o EX-SD PM RG 86.974 EDENILSON DA SILVA GONZAGA.
Tomem conhecimento e providenciem a DPA, DCP, DGP/SISPES e CIntPM no que lhes couber.
(TOMEM CONHECIMENTO AS OPM's INTERESSADAS )
(Nota nº 00571 – 24 JAN 2013 -CINtPM/RUP)

Fonte:  thetruehuntersbrazil

COMITIVA DA SSP VISTORIA FUTUROS CISPS DE BOQUIM, ITABAIANINHA E CRISTINÁPOLIS.

As novas instalações representam um investimento de R$ 1.238.930,65 na melhoria das ações da segurança pública de Sergipe
1Uma comitiva liderada pelo secretário da Segurança Pública, João Eloy de Meneses, vistoriou na manhã desta quinta-feira, 24, as instalações do Centro Integrado em Segurança Pública (Cisp) de Boquim, Itabaianinha e Cristinápolis. As novas instalações representam um investimento na ordem de R$ 1.238.930,65 na interiorização e na melhoria das ações da segurança pública de Sergipe e já estão prontas para serem ocupadas pelas forças policiais.
2Os novos centros adotarão a filosofia, já empregada em outras unidades semelhantes, de unir em um mesmo espaço as Polícias Civil e Militar, integrando as ações preventivas, ostensivas e investigativas. No Cisp de Boquim, o primeiro a ser visitado, o Governo de Sergipe investiu R$ 298.791,47 na reconstrução total do prédio, que teve que ser reformulado pra garantir o recebimento da estrutura das duas corporações policiais.
3A comitiva também integrada pelo secretário-adjunto da SSP, João Batista Santos Júnior, o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Maurício Iunes, o comandante do Policiamento Militar do Interior (CPMI), coronel Edmilson Barros, o diretor do Coordenadoria de Polícia Civil do Interior (Copci), delegado Everton Santos, além de delegados e comandantes de companhias da região realizou a segunda vistoria em Itabaianinha.
4De acordo com secretário João Eloy, os Cisps agregam vantagens logísticas e estruturais para as corporações e a população. “Os Centros Integrados de Segurança Pública são uma bandeira da SSP. Com a integração das polícias Civil e Militar no mesmo espaço, temos a vantagem logística de disponibilizar, no mesmo prédio, os serviços das duas corporações. Além disso, as operações ficam mais fáceis e ágeis, já que o delegado terá contato direto com o oficial. Outro ponto importante é a economia que um só prédio traz para o contribuinte”, disse.
5Em Itabaianinha, foi investido na ampliação e reforma do prédio R$ 230.626,57. Já em Cristinápolis, última cidade visitada pela comitiva, o Estado construiu um novo Cisp, investindo R$ 709.512,61. O comandante da Polícia Militar de Sergipe, coronel Maurício Iunes relatou que “é estratégico que numa mesma instalação haja policiais civis e militares, pois isso gera uma economia nos meios, bem como, a implementação do policiamento mais eficiente, porque evita a problemática de precisar da presença da Polícia Militar dentro da instalação enquanto poderia estar nas ruas, fazendo o policiamento ostensivo. Quem ganha com isso é a população sergipana”, disse o comandante.

O delegado Everton Santos disse que os novos prédios estão prontos para serem entregues à população. “Quem sai ganhando com isso é a segurança pública como um todo, pois nossos policiais vão trabalhar em um ambiente digno e terão capacidade de atender bem as pessoas que precisam do serviço policial”, destacou o delegado.

Investimentos

A ampliação e a modernização da rede de segurança pública são áreas de destaque no Governo do Estado. Nos últimos quatro anos, foram investidos mais de R$ 22 milhões na implantação do Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp 190); na instalação de câmeras para monitoramento do Centro de Aracaju e dos bairros 13 de Julho e Salgado Filho; implantação de Cisp no bairro Santa Maria, na capital, e nos municípios de Barra dos Coqueiros, Salgado, Monte Alegre, Porto da Folha, Santa Rosa, Poço Redondo, Telha, Nossa Senhora do Socorro, Canhoba, entre outros.

Foram arremetidos mais de R$ 6,7 milhões em armamentos e equipamentos de proteção para as Polícias Civil, Militar e Corpo de Bombeiros.

MINAS GERAIS: MAJOR QUE CHAMOU POLICIAIS DA ROTAM DE LADRÕES É INDICIADO.


O Major PM Paulo Roberto de Medeiros, convocado pelo deputado Sargento Rodrigues para Audiência Pública, na Comissão de Direitos Humanos, foi indiciado em Inquérito Policial Militar (IPM) por crime militar de “publicação ou crítica indevida”, previsto no art. 166, do Código Penal Militar, conforme publicado na portaria N.111.626/2012-EMPM , de dezembro de 2012.

Medeiros chegou a dizer, durante palesta ministrada no Curso de Procedimentos Rotam, que “A maioria dos policiais daquele batalhão são ladrões”. As informações dos próprios alunos foram endossadas por meio de um relatório apresentado por um major do Estado do Pará, que também participava do curso. Ele ainda disse ser comum militares da Rotam plantarem provas para justificar prisões e violações de domicílios, prática esta, também conhecida na gíria policial como “javanesa”.

À época, o deputado indignado com as declarações do major, defendeu a seriedade da ROTAM e disse: “Ao insinuar isso, o major também chama os policiais, dentre outras coisas, de traficantes, pois é este o nome dado a quem leva drogas de um lugar para o outro”.

Para Rodrigues é inaceitável a afirmação de Medeiros que praticamente generaliza a corrupção e a bandidagem na Rotam. E lembra, ainda, que o major já foi preso por praticar furto em um supermercado.

Veja a íntegra do Boletim Geral da Polícia Militar (BGPM) com a publicação da Portaria e do IPM.

BGPM

BGPM RESERVADO n. 270 de 27/12/2012      Fl. 3
INQUÉRITO POLICIAL MILITAR – IPM
PORTARIA N.111.626/2012-EMPM
Ao nº 086.726-7, Coronel PM José Geraldo de Lima.
Anexos: Cópia do RIP Desp. 10861/12-EMPM, com 201 (duzentas e uma) folhas;
   Cópia do Of. s/n/2012-Gab. Cmt/41º BPM, com despacho da Chefia do EMPM.
O CORONEL PM CHEFE DO ESTADO-MAIOR, no uso de suas atribuições legais, previstas no art. 7º, alínea „h‟ do 
Código de Processo Penal Militar (Decreto-Lei nº 1002, de 21 de outubro de 1969) e 
CONSIDERANDO QUE:
I - chegou ao conhecimento desta autoridade militar, através do RIP Desp. 10861/12-EMPM, que, nos dias15 e 16 de agosto de 2012, o nº 090.140-5, Maj PM Paulo Roberto de Medeiros, da CPM, enquanto ministrava aula do Curso de Procedimentos Rotam, teria dito aos discentes que os episódios relativos ao “caso Serra”, no qual resultou em morte de civis 
durante abordagem procedida por militares do Batalhão Rotam, poderia ter sido evitado se o Comandante desta Unidade tivesse adotado oportunamente as providências adequadas, criticando publicamente ato de seu superior hierárquico;II - a conduta descrita amolda-se, em tese, no crime militar de “publicação ou crítica indevida”, previsto no art. 166, do 
Código Penal Militar.
RESOLVE:
a) nos termos da alínea „b‟ do art. 10 do Código de Processo Penal Militar, determinar que seja, com a possível 
urgência, instaurado o presente IPM, delegando-lhe, para este fim, as atribuições que lhe competem;
b) não publicar esta portaria até sua solução, para não prejudicar as apurações.
Quartel do Comando Geral, em Belo Horizonte, 10de outubro de 2012.
(a) Divino Pereira de Brito - Coronel PM Chefe do Estado-Maior
HOMOLOGAÇÃO DE SOLUÇÃO DE IPM 
PORTARIA N.111.626/2012-EMPM
O CORONEL PM CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS, no uso de suas atribuições 
previstas no artigo 22, § 1º, do Decreto-Lei nº 1002, de 21Out69, que contém o Código de Processo Penal Militar, e CONSIDERANDO QUE:
I - o IPM de Portaria nº 111.626/2012 visou apurar a notícia de que o nº 090.140-5, Maj PM Paulo Roberto de Medeiros, enquanto ministrava aula do Curso de Procedimentos Rotam, teria dito aos discentes que os episódios relativos ao “caso Serra”, no qual resultou em morte de civis durante abordagem procedida por militares do Batalhão Rotam, poderia ter sido 
evitado se o Comando desta Unidade tivesse adotado oportunamente as providências adequadas, criticando publicamente ato de seu superior hierárquico;II - no decorrer dos trabalhos apuratórios, o Encarregado verificou que os fatos descritos no item I ocorreram em 16 de 
agosto de 2012, em horário compreendido entre 10:00 e 10:20 horas, no intervalo da aula, na presença de cinco militares; e 
concluiu pela caracterização da infração penal prevista no art. 166, do Código Penal Militar (“publicação ou crítica indevida”);
III  - o acervo probatório demonstra a existência de indícios de prática do delito penal castrense, nos termos apresentados pelo Encarregado, e de transgressão disciplinar residual, sendo esta objeto de Sindicância Administrativa 
Disciplinar, em andamento.
RESOLVE:
a) homologar a solução apresentada pelo Encarregado e indiciar o nº 090.140-5, Maj PM Paulo Roberto de Medeiros;
b) remeter os presentes autos à 1ª AJME, em cumprimento ao disposto no art. 23 do CPPM;
c) publicar a presente decisão, juntamente com a Portaria de Delegação, em BGPM Reservado.
QCG, em Belo Horizonte, 06 de dezembro de 2012.
(a) Divino Pereira de Brito - Coronel PM
Chefe do Estado - Maior

FONTE: Site do Deputado Sargento Rodrigues

BATALHÃO DE CHOQUE APREENDE ARMA DE FOGO EM POSSE DE ADOLESCENTE NO 18 DO FORTE.


pppA Polícia Militar de Sergipe, através do Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque), apreendeu na manhã desta sexta-feira, 25, um revólver, calibre 38, em poder de um adolescente, de 17 anos, durante a realização do policiamento ostensivo pelo bairro 18 do Forte, zona norte de Aracaju.

A ação ocorreu por volta das 11h30, quando a guarnição do Tático 01, comandada pelo Sargento Carlos Bispo, estava efetuando rondas pelo bairro 18 do Forte, ao perceber um adolescente, que transitava pela rua Cabo Jordino, em atitude suspeita. 

O menor, ao perceber a aproximação dos policiais militares, tentou disfarçar, mas, após a abordagem, foi encontrado em poder do adolescente um revólver, calibre 38, com a numeração raspada, além de duas munições intactas e a quantia de R$ 48,00.

Os policiais encaminharam o menor, juntamente com o material apreendido, para a Delegacia de Menores, a fim de confeccionar a lavratura do flagrante para adoção dos procedimentos cabíveis.

RADIOPATRULHA APREENDE 100 PEDRAS DE CRACK NO SANTOS DUMONT.


pmA Polícia Militar do Estado de Sergipe, através da Companhia de Polícia de Radiopatrulha (CPRp) apreendeu 100 pedras de crack na madrugada da quinta-feira, 24, no bairro Santos Dumont, em Aracaju, durante rondas ostensivas.

A guarnição composta pelo tenente Albérico e os soldados Messias e Rogério faziam patrulhamento pelo conjunto Almirante Tamandaré, quando observou Jamisson Santos de Santana, 35 anos, dispensar uma trouxa diante da aproximação da viatura policial.

Os policiais realizaram abordagem e constataram que na trouxa continham 100 pedras de crack. Com o homem, também foram encontrados um aparelho celular, duas chaves, um relógio, um isqueiro e a quantia de R$ 32. O indivíduo foi detido e conduzido à Delegacia Plantonista.

6º BPM APREENDE 65 PEDRAS DE CRACK COM CASAL SUSPEITO DE TRÁFICO EM ESTÂNCIA.


pm_droga_estânciaA Polícia Militar de Sergipe, através do 6º Batalhão de Polícia Militar (6º BPM), prendeu, por suspeita de tráfico de drogas, Jocimar Santos Silva, natural do município de Estância, e Joseane Santos Henrique, natural de Nossa senhora do Socorro. O fato foi registrado na quinta-feira, 24, por volta das 21h30.

A guarnição formada pelo sargento Lisboa e o soldado Teles efetuava rondas ostensivas nas proximidades do Posto Canário, na BR-101, em Estância, quando percebeu duas pessoas em atitudes 
suspeitas. Ambos foram abordados e, com a mulher, foi encontrada uma pedra de crack e um cachimbo para uso da droga.

Já com o homem, a polícia encontrou 64 pedras de crack e apreendeu uma bicicleta que era usada para a venda da droga. O casal e o material apreendido foram conduzidos à Delegacia de Polícia Civil de Estância para providências cabíveis.

1ª CIA / 6º BPM PRENDE DUPLA SUSPEITA DE ASSALTOS E RECEPTAÇÃO EM PEDRINHAS


prisão_dpm de pedrinhasA Polícia Militar de Sergipe, através da 1ª Companhia do 6º Batalhão de Polícia Militar (1ª Cia/6º BPM), prendeu, na madrugada desta sexta-feira, 25, Manoel Messias dos Santos Cruz, 36 anos, após arrombar uma mercearia localizada na Avenida Principal da cidade de Pedrinhas, distante 89 quilômetros da capital sergipana.

A proprietária do estabelecimento acionou os militares do Destacamento da cidade, via 190, e informou que três indivíduos, por volta das 5h, haviam arrombado e levado produtos da mercearia. A equipe, de imediato, seguiu ao local do crime e constatou a veracidade da denúncia.

Os militares iniciaram buscas, a fim de localizar o trio e conseguiu prender um dos acusados, o senhor Manoel Messias, nas imediações de sua residência, no bairro Queen. “Montamos um cerco, que impediu a fuga do acusado. Em depoimento à polícia, Manoel Messias confessou o crime e o envolvido de outras duas pessoas, identificadas como Magno e ‘Doidão’”, relatou sargento Ediclaudio, comandante da equipe policial que efetuou a prisão.

Os militares seguiam até a residência de Magno, situada na avenida José de Andrade, no Centro de Pedrinhas, quando receberam a informação de que, por volta das 8h30, haviam roubado uma loja de confecções no centro comercial de Pedrinhas. Tratava-se de Magno Borges de Souza, 19 anos, comparsa do primeiro acusado.

Na casa de Magno, foram recuperados alguns dos produtos roubados da mercearia, a exemplo de caixas de bebida energética e maços de cigarro já usados. Há, ainda, um aparelho de som do estabelecimento que ainda não foi encontrado. “Também apreendemos 12 peças de roubas femininas roubadas da loja de confecções. Em depoimento, Magno confessou a autoria do roubo, mas negou participação no arrombamento à mercearia, declarando ter comprando os produtos roubados do estabelecimento”, explicou o sargento.

Ambos foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil de Boquim, onde os casos permaneceram aos cuidados do delegado Cleones Silva, titular daquela unidade. Manoel Messias foi autuado por roubo qualificado, e Magno pelos crimes de roubo e receptação de produtos roubados. A polícia continua as buscas, no intuito de identificar e prender osuspeito apelidado "Doidão". 

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

LIBERDADE PRA QUÊ?


Ninguém negará que a mídia precisa ser mais democrática — e democratizada — para incluir os sem-voz e as grandes parcelas da população ainda marginalizadas, mas o projeto em orquestração na mesa dos controladores nada tem a ver com este escopo. Sob o argumento de que as redes de comunicação operam através dos oligopólios, a proposta é substitui-la por monopólio de Estado.

Os milionários esquemas de subsidio estatal para a mídia favorável (nas três esferas) e os torniquetes possíveis aplicados às outras é só a parte visível do jogo. O controle da imprensa significa, na prática, coibir o debate público — já de má qualidade — uma vez que só a liberdade de expressão permite que os cidadãos  possam se posicionar para investigar, cobrar e, quando for o caso, se opor ao Estado.

Missão longe do alcance de uma imprensa submissa. Como o objetivo final é a liberdade controlada, a finalidade última da regulamentação é dirigir o país contando com informações filtradas. Neste sentido, estamos muito próximos de uma censura velada!

O primeiro interessado em deter a informação é o próprio poder. A hegemonia passa pela centralização. Mas há um produto muito além do poder em jogo quando se trata de concentrar informações. A liberdade só pode ser exercida com a aquisição do conhecimento que passa pelo exercício da crítica. Sem ela, a liberdade é uma franquia das cúpulas, dos consensos de gabinete, um slogan abstrato. Uma equipe eleita decide o que pode e o que não pode? Mas eles não foram eleitos para isso, ou foram? Isso é que não está nada claro no jogo democrático atual. As regras. Depois que se ganha a eleição tudo pode virar qualquer coisa. Para isso deveriam valer os direitos constitucionais  

Não se enganem, há uma dosimetria oculta que rege nossa liberdade. Para ser conciso: o projeto de regulamentação da imprensa é, na verdade, uma ameaça direta à democracia. É urgente organizar a sociedade para que o cerceamento à livre expressão não encontre guarita no argumento de “controle social”. Como nos faremos ouvir? Como ler jornais quando tudo estiver sob o filtro impermeável do Estado? Podemos usar o spam, a panfletagem, instrumentalizar melhor a ilusão revolucionária das redes sociais. No mundo eletrônico ocidental ainda inexiste censura e não é difícil perceber que a autocensura encontra-se completamente abolida.  

E quem dará aval para os projetos de controle estatal da mídia? O pessoal da moral e dos bons costumes? Assim, eles poderiam eleger os livros, peças, filmes e biquínis que vamos ver.  Os executivos dos partidos políticos (base aliada ou não). A explicação é simples: estão mordidos com a última pesquisa sobre a decadência dos partidos. E tudo que contraria políticos é gerado na imprensa livre. 

E quanto aos intelectuais e a estrutura universitária? Estão divididos entre os que são pela lealdade ideológica ao governo e os independentes. Estes últimos são uma categoria em decadência, porque ninguém quer subsidiar gente isolada, muito menos premiar a autonomia. A emergência dos conservadores é uma resposta, equivocada, a uma esquerda que vem sofrendo isquemias no núcleo duro. Os conservadores também não funcionam, porque suas perspectivas são basicamente alimentadas de nostalgia. Sonham com uma ordem e um status quo que nunca existiu no cenário politico. Nas TVs ou nos jornais notem que sempre começam com expressões de saudosismo e terminam suspirando pela volta das leis marciais.

Quanto à estrutura universitária, vale lembrar a antiga tese do filósofo José Arthur Gianotti, de que a universidade é subsidiada para não funcionar. “Funcionar” no sentido de produzir a mentalidade crítica e autocritica, que tanta falta nos faz. Claro que existem nichos que funcionam. Na base do voluntarismo e de ações sociais importantes, grandes camadas de pessoas foram resgatadas da marginalização nas últimas administrações. Não é o suficiente. A educação e o investimento maciço em ensino não ousaram para além das formalidades como a de “colocar mais gente no ensino superior”. Salários dos professores e estímulo à pesquisa ainda são ridículos para o nosso PIB. O processo pedagógico parou no século 19, enquanto precisávamos de inspirações do 22. Há uma fadiga generalizada no jeito de fazer e lidar com as coisas públicas.   

Tudo isso seria pior sem liberdade. Sem ela, como falaríamos de tudo isso? Aproveite para chiar agora, pode não haver segunda chance.

Fonte:  Jornal do Brasil (Paulo Rosenbaum - médico e escritor)

POLICIAIS MILITARES DO BATALHÃO DE CHOQUE APREENDEM VEÍCULO COM RESTRIÇÃO DE ROUBO NO PONTO NOVO.


Policiais militares do Batalhão de Choque efetivaram, por volta das 14h30min desta terça-feira, dia 22, apreensão de um veículo GM/CORSA, placa policial KCP-7195, cor cinza. 

A ação foi empreendida pela guarnição tático supervisor, comandada pelo Tenente Nelson Eron, momento em que estava realizando o patrulhamento na Rua Nestor Sampaio, Bairro Ponto Novo, quando abordou os dois ocupantes do veículo que aparentavam ser menores.  Após a consulta ao sistema RENAVAM foi constatado a restrição de roubo do aludido veículo.

Diante da situação, a ocorrência foi conduzida à Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos para a adoção das providências cabíveis.

3º BPM PRENDE SUSPEITO DE APLICAR "GOLPE DA LOTERIA" EM ITABAIANA.


Edmar Paranhas de Souza, 26 anosA Polícia Militar de Sergipe, através do 3º Batalhão de Polícia Militar (3º BPM), prendeu, na manhã desta quinta-feira, 24, um homem identificado como Edmar Paranhas de Souza, 26 anos, natural da cidade de Senador José Porfírio, no estado do Pará. O homem é acusado de aplicar o golpe conhecido como “golpe da loteria” e, no momento da prisão, fazia de refém ainda a senhora Maria Mendonça Andrade Mota, de 64 anos, mãe do proprietário de um posto de combustíveis do município serrano.

Por volta das 10h, policiais militares do 3º BPM receberam denúncia de populares sobre um “sequestro relâmpago” realizado no Centro de Itabaiana. Viaturas seguiram no intuito de localizar o veículo suspeito, um Uno Vivace da Fiat, de cor preta e placas NOA 6308 e, ao abordá-lo, encontrou o infrator e a vítima no interior do automóvel.
golpe da loteria_itabaianaCom ele foram apreendidos diversos envelopes vazios para depósito, do banco do Brasil e Banese, um notebook, pendrive, uma grande quantia de dinheiro de notas de um cruzeiro e notas promissórias. O autor confessou que agia na região na companhia de um comparsa de prenome Carlos, aplicando o ‘golpe da loteria’ e ‘sequestros relâmpagos’.

“A dupla costumava ludibriar as vítimas dizendo que tinham o bilhete premiado da loteria. Apresentavam um bilhete falso e um envelope cheio de notas de um cruzeiro, alegando que se tratava do montante recebido no jogo. Em troca da promessa de depósito, pelo autor, da quantia de R$ 10 mil na conta das vítimas, estas cediam os números de suas contas bancárias com senhas e de documentos pessoais”, relatou major Reinaldo Chaves, comandante do 3º Batalhão da PM.
veículo apreendido_itabaianaO veículo utilizado pela dupla, oriundo do estado do Rio Grande do Norte e alienado em nome de Marinalva Virgínio da Silva, também foi apreendido. À princípio, nenhuma restrição foi apresentada pelo automóvel. O suspeito, a vítima e os materiais retidos foram encaminhados à Delegacia Regional de Itabaiana, que irá apurar o caso. A Polícia Militar solicita que outras vítimas da dupla se dirijam à delegacia para reconhecer o acusado e ajudar a Polícia Civil a identificar e prender o segundo suspeito ou demais envolvidos.