sábado, 28 de fevereiro de 2015

POLICIAIS MILITARES PRENDEM HOMEM ARMADO EM AQUIDABÃ E NÃO TEM ONDE “ENTREGAR”.


A prisão de um homem armado terminou por dar muito trabalho aos policiais militares que participaram da ação. O homem foi preso em flagrante, porém os PMs encontraram dificuldades para “entrega-lo” a uma delegacia para que fosse lavrado os procedimentos.

Policiais militares efetuaram a prisão de um homem armado no município de Aquidabã na noite deste sexta-feira (27). A ação foi realizada pelos PMs que faziam o policiamento ostensivo na cidade quando localizaram o homem armado.

A partir dai teve inicio uma verdadeira via sacra, já que os militares não tinham onde “entregar” o preso. As informações que foram passadas à redação do FAXAJU são de que os policiais militares se dirigiram com o preso até a delegacia do município de Itabaiana, já que esta funciona em regime de plantonista.

Chegando ao município de Itabaiana, os policiais militares foram informados de que o preso teria que ser encaminhado até a delegacia de Propriá, porém a DP daquele município não funciona em regime de plantão. Isso acabou gerando muito transtorno aos PMs que ficaram “presos” com um preso sem ter como entrega-lo e sem ter como continuar o trabalho de policiamento ostensivo.

A redação não tomou conhecimento do motivo que impediu que a Delegacia de Itabaiana recebesse o preso. Até o fechamento desta matéria, os PMs continuavam no município de Propriá, segundo informações passadas à redação.

Fonte:  Faxaju

PEPAC PRENDE HOMEM POR PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO EM AQUIDABÃ E TEM QUE FAZER PEREGRINAÇÃO PARA LAVRAR O FLAGRANTE.


No início da noite desta sexta-feira, dia 27, policiais militares lotados no PEPAC (Pelotão Especial de Policiamento em Área de Caatinga, realizaram a prisão de um homem na Cidade de Aquidabã, pelo delito de porte ilegal de arma de fogo.

Logo após a prisão, os policiais militares se deslocaram até a Cidade de Itabaiana, cuja delegacia é plantonista do interior, com o objetivo de que fosse feito o devido flagrante.  Ao chegarem na citada delegacia, os PMs foram informados que teriam que se descolar até a delegacia da Cidade de Propriá, porém esta não dispunha de delegado plantonista, mas após os militares darem ciência aos seus superiores, foram adotadas providências no sentido de que se fazer o flagrante em Propriá, realizando uma verdadeira peregrinação.

Se fala tanto em integração das polícias, mas como, desse jeito?  Será que não seria mais fácil, já que os policiais militares já estavam em Itabaiana, se lavrar o flagrante na delegacia da citada Cidade e posteriormente encaminhar o procedimento para a delegacia competente?  É revoltante a burocracia que impera na segurança pública do nosso Estado, pois se o flagrante fosse lavrado em Itabaiana, se ganharia tempo e os policiais militares poderiam voltar ao seu trabalho, garantindo a segurança pública da população, mas isso pelo jeito não importa, pois o mais importante, é ficar gastando combustível e tempo.

O caso causou revolta aos policiais do PEPAC, que segundo informações obtidas, irão relatar todo o fato por escrito e encaminhar a quem de direito, para que providências sejam tomadas.  Vamos ver se serão!

Deixamos uma pergunta no ar:  há condições de se ter uma integração das polícias desse jeito?  Com a palavra o Secretário de Segurança Pública Mendonça Prado.

Fonte:  Blog Acontece em Sergipe

AMESE MELHORA SUA ASSESSORIA JURÍDICA E PASSA A TER ADVOGADO TODOS OS DIAS ÚTEIS DA SEMANA NA ENTIDADE.


A partir da próxima semana, a AMESE estará prestando uma assessoria jurídica ainda melhor aos seus associados, pois terá advogado todos os dias úteis da semana, ou seja, de segunda a sexta, revertendo a mensalidade paga pelos associados em favor do mesmos.

Portanto, PARTIR DE MARÇO, haverá algumas mudanças nos horários dos plantões dos advogados, cujos dias dos plantões serão os seguintes:

Segundas-feiras das 8 às 11 horas:  Dr. Márlio Damasceno (área criminal)

Terças-feiras das 14 às 17 horas:  Dr. Plínio Karlo (área cível)

Quartas-feiras das 14 às 17 horas:  Drª. Elizabeth Costa (área criminal)

Quintas-feiras das 15 às 18 horas:  Dr. Clay Anderson (área criminal)

Sextas-feiras das 14 às 17 horas:  Drª. Paula Nikita (área cível)

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

AMESE OFICIA SECRETÁRIO DE SEGURANÇA SOLICITANDO MUDANÇA DE ESCALA PREJUDICIAL AOS POLICIAIS MILITARES DO INTERIOR.

Na manhã desta sexta-feira, dia 27, a AMESE oficiou o Secretário de Segurança Pública Mendonça Prado, informando ao mesmo que policiais militares recém-formados e que trabalham no interior do Estado, estão sendo submetidos a uma escala diferenciada em relação aos policiais em mesma condição, que trabalham na Capital.

No ofício é relatado que enquanto os PMs da Grande Aracaju trabalham numa escala de 12 horas de trabalho por 24 horas de folga e 12 horas de trabalho por 72 horas de folga, os policiais do interior trabalham numa escala de 12 horas de trabalho por 36 horas de folga, sendo esta última escala extremamente penosa para os PMs que trabalham no interior, além de dificultar o deslocamento casa/trabalho/casa, devido a dificuldade de conseguir transporte em muitos horários.

Idêntico requerimento foi feito ao Comando da PMSE, através de ofício, porém até a presente data não houve qualquer resposta acerca do pleito.

A AMESE solicita ao Secretário Mendonça Prado a possibilidade de padronizar as escalas do interior, nos moldes do que ocorre na Grande Aracaju, possibilitando assim um melhor bem-estar a estes profissionais da segurança pública.

Confiram abaixo o ofício encaminhado pela AMESE ao Secretário de Segurança:


AMESE, SEMPRE LUTANDO PELA FAMÍLIA MILITAR.
VENHA FAZER PARTE DESTA FAMÍLIA.  ASSOCIE-SE.

EXCEDENTES DA PM TERÃO NOVA REUNIÃO COM O GOVERNO.

Candidatos farão caminhada até o Palácio do Veraneio

Candidatos farão caminhada até o Palácio dos Despachos (Foto: divulgação)

Excedentes do Concurso da Polícia Militar de Sergipe farão um ato na próxima segunda-feira, dia 2 de março. A caminhada com concentração às 8h no Parque dos Cajueiros, tem o intuito de pedir um “Basta na Violência”. De lá, os excedentes sairão em passeata até o Palácio do Veraneio, localizado na avenida Beira Mar, onde haverá uma reunião às 9h, com o governador Jackson Barreto.

Além do governador, a reunião contará com o secretário de Estado da Segurança Pública, Mendonça Prado, o comandante da PM, coronel Maurício Iunes e o secretário da Fazenda, Jeferson Passos. Essa não é a primeira vez que os excedentes se reúnem com o governador.

De acordo com um dos concursados Mateus Mota, a expectativa é para a possibilidade de convocação de um número marior de excedentes. “A nossa luta é pela convocação dos 600 excedentes. Essa reunião já é uma decisão do governador, que já sinalizou que iria chamar 200 excedentes, mas nós queremos a convocação de um maior número aprovados”, afirma.

Mateus Mota acrescenta que a população clama por segurança. “A luta vai continuar porque a população necessita de segurança e pede mais polícia nas ruas”, informa.

Fonte:  Infonet (Aisla Vasconcelos)

Nota do blog:  A AMESE apoia integralmente a convocação imediata dos 600 excedentes do concurso da PMSE, face o baixo efetivo que ainda existe na corporação e o crescente aumento da violência no Estado, além da promessa do Governo de que chamaria até dezembro de 2014 e até agora nada.

TODOS QUE FAZEM A AMESE PARABENIZAM O JORNALISTA MÁRCIO ROCHA POR COMPLETAR MAIS UM ANO DE VIDA.



Todos que fazem a AMESE parabenizam o jornalista Márcio Rocha, do portal F5 News, por completar mais um ano de vida nesta sexta-feira, dia 27, prestando a homenagem abaixo:

Chegou mais um aniversário seu e hoje estamos aqui para lhe parabenizar e agradecer a sua parceria.
Aniversariar é se renovar a cada ano, é buscar sempre a evolução que a alma e o corpo precisam.
Neste dia especial, gostaríamos de desejar a você todos os sentimentos bons do mundo, você merece pela pessoa maravilhosa.
Feliz aniversário! Que você continue a nos alegrar com seu bom humor e seja sempre essa pessoa maravilhosa que é.

Feliz aniversário Márcio Rocha.

CORONEL DA PM É CONDENADO A PAGAR R$ 42.250,00 A SOLDADO POR DENUNCIAÇÃO CALUNIOSA.


Após sete anos do sofrimento do militar com processo penal e veiculação dos fatos na mídia, Justiça reconhece como devida a reparação do dano causado

O Juiz de Direito da 3ª Vara Cível do Foro Regional I – Santana, comarca da capital, Dr. Jorge Alberto Quadros de Carvalho Silva, julgou procedente ação indenizatória movida pelo Sd PM A.T.P., do 43º BPM/M em desfavor do Cel PM da Reserva S..S.R e sua esposa P.C.C.S.R, para que o Cel e sua esposa paguem, solidariamente, a quantia de R$ 20.000,00 por dano moral e R$ 22.250,00 por dano material ao Sd PM indevidamente acusado de abuso de autoridade, constrangimento ilegal e lesão corporal.

Seguem abaixo trechos da fundamentação da sentença da ação indenizatória:

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE SÃO PAULO

COMARCA de SÃO PAULO

FÓRUM REGIONAL DE SANTANA

3ª VARA CÍVEL

……

Vistos.

…..

DECIDO.

Conheço diretamente do pedido e antecipo o julgamento da lide, visto não ser necessária a produção de provas em audiência de instrução, além dos documentos já exibidos pelas partes.

A pretensão do autor é procedente.

A prova produzida demonstra que o autor estava no estrito cumprimento de um dever legal (exclusão de antijuridicidade) quando, em patrulhamento motorizado com outro soldado, abordou a ré, que dirigindo um veículo suspeito, parou e passou a escarnecer e a desrespeitar ambos até ser algemada, em razão de sua agressividade contra ambos.

Não é à toa que o delegado de polícia Dr. Luiz Fernando Pessoa da Costa Martins — autoridade policial que primeiro teve conhecimento do fato —, mesmo diante da presença do marido da ré terminou por lavrar boletim de ocorrência por desobediência (fls. 31, 240 e 241).


A prova demonstra, também, que o réu, prevalecendo-se de sua função de tenente coronel da polícia militar, tentou interferir, indevidamente, na ocorrência, proferindo ameaça, para, no dia seguinte, injustamente dar notícia-crime de lesão corporal e abuso de autoridade (fls. 64/67), com o intuito de prejudicar o autor e seu colega de policiamento, a despeito de saber ou dever saber que ambos eram inocentes, na medida em que se encontravam estrito cumprimento de um dever legal, por ocasião da abordagem no dia anterior. A prova tanto demonstra que estavam exercendo suas funções que foram lavradas três multas de trânsito: a primeira, por condução de veículo com placa ilegível; a segunda, por trafegar com licenciamento vencido; e a terceira, por recusa em fornecimento de dados à autoridade de trânsito (fls. 33 e 39/41).

Constitui prova e demonstra a veracidade das alegações do autor o depoimento da testemunha L.R., que, no juízo criminal, repetindo depoimento dado em inquérito policial militar (fls. 86 e 87), relatou o modo desrespeitoso com que a ré desceu do carro ao ser abordada, para em seguida, proferir palavrões, tentar tirar os documentos, que estavam em mãos do autor, e dizer que os “ferraria”. Essa mesma testemunha acrescentou que os policiais militares não foram desrespeitosos e agiram corretamente, muito pacientes, sem ofender moral nem fisicamente a ré, que não foi empurrada por eles (fls. 230 e 231).

De igual modo, a testemunha J.C.S., ao ser ouvida no juízo criminal, repetiu seu depoimento do inquérito policial militar (fls. 90 e 91), e relatou que a ré desceu de seu carro, gritando e dizendo que os policiais não tinham o direito de pegar seus documentos, para, em seguida, tentar pegá-los de volta das mãos deles e criar tumulto, de que resultou ser algemada, quando então passou a se debater no chão. A testemunha revelou que os policiais pareciam calmos e não foram agressivos com ela (fls. 232 e 233).

Também constitui prova o depoimento da testemunha Ricardo Augusto Voguel, 2º Tenente da Polícia Militar, que, ao ser ouvida no juízo criminal, relatou que quando chegou para dar apoio ao autor e a seu colega, deparou-se com a ré, nervosa e algemada, porque teria cometido desacato. Falou que logo em seguida, chegou o corréu, a paisana, que empurrou os soldados para, então, se identificar como coronel da polícia militar. A testemunha disse, ainda, que o autor e seu colega agiram dentro dos procedimentos da polícia militar e ouviram do réu a seguinte frase: “vocês vão se ver comigo” (fls. 225/227).

Por tais fatos, o autor foi absolvido no procedimento disciplinar (fls. 318/334), e, depois, no processo judicial (fls. 358/364), sempre por ter atuado no estrito cumprimento do dever legal.

…………

A indenização, agora, se faz necessária, porque ficou mais do que provado, no curso do processo, que os réus, injustamente, tentaram prejudicar o autor o máximo possível, desde o início da abordagem, mediante comportamento desrespeitoso, agressivo e inadequado por parte da ré, e, depois, mediante a interferência indevida do réu, com ameaça, truculência, e denúncia de crime, até darem uma entrevista em rede de televisão — embora soubessem ou devessem saber que o autor estivera no estrito cumprimento de um dever legal.

A propósito, na jurisprudência do E. TJSP, existe acórdão por indenização em caso de pessoa que tentou prejudicar policial militar, mediante denunciação caluniosa: Apelação 0005022-24.2009.8.26.0099.

Para agravar o caso dos autos, os réus se aproveitaram do fato de um deles, o réu, ser tenente coronel da polícia militar, portanto superior hierárquico em relação ao autor, então simples soldado no exercício de sua função.

Tanto é assim que a ré, tão logo foi abordada, imediatamente ligou para o corréu, para que ele comparecesse ao local. Ela, em seu depoimento, deixou claro que sua intenção era obstar a averiguação policial, condicionando-a à chegada do marido, pois pensava, decerto, que ele, por ser tenente coronel da polícia militar, facilitaria sua situação, desfavorável por trafegar com placa ilegível e sem licenciamento (fls. 221, depoimento da ré em juízo criminal).

Isso foi bem observado pelo promotor de justiça que atuou na área criminal (fls. 340).

Não bastando a denunciação caluniosa, os réus, com o intuito de prejudicar o autor, deram entrevista para certa rede de televisão, na qual pretenderam iludir o telespectador de que a corré teria sido espancada, injustamente, por policiais militares (vídeo de fls. 25)

O autor, vítima de denunciação caluniosa e da entrevista em rede de televisão, fatos mais do que suficientes para caracterizar dano moral, teve então que despender considerável soma em dinheiro para a sua defesa com advogado (fls. 387/421).

O dano, portanto, deve ser reparado.

Diante do exposto, julgo PROCEDENTE o pedido, para condenar os réus a pagarem, solidariamente, para o autor R$ 20.000,00, por dano moral, que serão atualizados desde a data da sentença e acrescidos de juros legais desde a data do ato ilícito (data da denunciação caluniosa) e R$ 22.250,00, por dano material, que serão atualizados desde a data do desembolso e acrescidos de juros legais desde a data da citação, mais honorários advocatícios, fixados em 10% do valor da condenação.

Preparo: R$ 885,00 (2% do valor da condenação), mais R$ 29,50 por volume (três volumes), a título de remessa e retorno de autos.


JORGE ALBERTO QUADROS DE CARVALHO SILVA
JUIZ DE DIREITO

Fonte: Assessoria de Imprensa da Oliveira Campanini Advogados Associados – Divulgação permitida, desde que citada a Fonte

VIOLÊNCIA NOTURNA.

Criminosos estão aproveitando a calada

Com a Polícia preferindo trabalhar cada vez mais durante o dia, os criminosos estão aproveitando a calada da noite para atacar. Enquanto no período noturno o Secretaria da Segurança Pública disponibiliza apenas a delegacia plantonista, a bandidagem se espalha pelo centro e periferia da grande Aracaju para assaltar, arrombar imóveis e roubar pessoas indefesas no deslocamento para o trabalho ou escola. Vítimas em potencial da bandidagem, motoristas e cobradores de ônibus não suportam mais serem atacados. Segundo o sindicato da categoria, de janeiro até agora 176 ônibus já foram assaltados na Grande Aracaju. Casos como este mostram que a Polícia tem sido impotente para conter a violência, deixando a sociedade sergipana refém dos criminosos. Uma lástima!

Insegurança

A data ainda não está marcada, mas o secretário da Segurança Pública, Mendonça Prado (DEM), visitará a Assembléia para discutir sobre a violência em Sergipe. O convite à Prado para ir ao Legislativo foi feito pelo deputado Valmir Monteiro (PSC). Ontem, o líder do governo, deputado Francisco Gualberto (PT), informou que a SSP vai reativar a delegacia plantonista em Estância. Menos mal, né?

Fonte:  Blog do jornalista Adiberto de Souza

INGENUIDADE É APROFUNDAR TUDO QUE ESTÁ AÍ.


Os problemas da Segurança Pública brasileira estão se aprofundando. As polícias matam cada vez mais, os policiais morrem cada vez mais. A (i)lógica dos lados está cada vez mais propagada, nos levando ao entendimento de que toda a complexidade desse cenário social pode ser resumido e dividido entre “bons” e “maus”.

Me refiro aos que falam da polícia como o Bem e os circunstanciais autores de crime com o Mal. Me refiro aos que falam da polícia como o Mal e os circunstanciais autores de crime como o Bem. Se essas teses estivessem corretas insisto em dizer que teríamos um país muito mais pacífico.

(Me atribuem, muitas vezes, o título de “sonhador” e “ingênuo” como se fosse eu quem defendesse, ingenuamente, a repetição de práticas que se mostram ineficazes por décadas a fio).

Creio que é um desafio central interromper essa mentalidade e tratar as coisas de modo mais racional, e isso cabe fundamentalmente aos gestores públicos. É preciso parar, respirar e lidar com o tema com toda a complexidade que ele exige.

Na ponta, em quase todo o Brasil, os policiais trabalham com poucas informações qualificadas. Atuam desorientados esperando encontrar algum cometimento de ilícito (por isso a tendência é que só sejam pegos os “peixes pequenos”).

A relação entre as polícias é explosiva, contraproducente, impraticável.

O problema econômico e de Saúde Pública que é a comercialização e consumo de drogas vem sendo colocado no colo das polícias – aumenta o consumo no mesmo ritmo em que aumentam as apreensões.

A relação entre policiais e demais cidadãos, salvo casos específicos, é distante e eivada de preconceitos.

Equipamentos, salários e condições de trabalho nem sempre são bem cuidadas nas polícias.

O autor de crime grave (homicídio, por exemplo) dificilmente é punido. Se for punido será através de um sistema penitenciário precário onde práticas ilícitas (do Estado e das organizações criminosas) continuam sendo feitas.

O Estado não oferece aos jovens perspectivas de vida tão sedutoras como as organizações criminosas oferecem – principalmente os que vivem em ambiente familiar conturbado.

Alguns policiais, por vontade de fazer justiça, acabam praticando abusos, dando vez para aqueles que visam lucrar com o abuso da força (que se sentem confortáveis em alegar “justiça” em sua ação). O policial que usa a força legitimamente acaba sendo questionado por causa do mau histórico de alguns colegas.

A mídia, ou grande parte dela, reforça a necessidade da guerra (e dos lados). Lucra com isso. Incentiva a violência e critica a violência que incentivou.

Os pontos que acabei de levantar são apenas uma introdução superficial das dinâmicas que estamos vivendo no Brasil. Fica a pergunta: você ainda acha que o discurso simplista do “Bem” contra o “Mal” nos fará avançar?

Fonte:  Abordagem Policial (Danillo Ferreira)

MULHERES MILITARES TERÃO DIREITO A LICENÇA MATERNIDADE DE SEIS MESES.


As mulheres que integram as Forças Armadas terão em breve assegurado em lei o direito de usufruir de licença-maternidade de seis meses, como já ocorre com as servidoras públicas civis. O direito é estabelecido no PLC 22/2013, aprovado nessa quinta-feira (26) pelo Senado, que segue agora para sanção presidencial.

De autoria da Presidência da República, o projeto regulamenta o direito à licença-maternidade no âmbito das Forças Armadas. O projeto estabelece não só o direito à licença-maternidade, mas à licença-paternidade e à licença para adotantes.

O senador Jorge Viana (PT-AC) disse que a matéria sensibilizou ele e o presidente do Senado, Renan Calheiros.

—  Entendemos que esta é uma matéria que faz com que a deliberação do Senado se reencontre com os interesses da sociedade, especialmente o das mulheres — afirmou.

De acordo com o texto aprovado, a militar terá direito a licença-maternidade de 120 dias, prorrogáveis por mais 60, conforme previsto na Lei 11.770/2008. A prorrogação já é prevista para todas as servidoras públicas. A licença começará a contar do parto ou do nono mês de gestação, se for de interesse da gestante. Se o bebê for prematuro, o prazo contará a partir do parto.

Em caso de aborto, a militar terá direito a 30 dias de licença para tratamento da própria saúde. Além disso, a militar gestante terá o direito de mudar de função quando as condições de saúde exigirem, retornando após o término da licença.

No caso das adotantes, o projeto garante licença remunerada por 90 dias à militar que adotar criança com até um ano de idade e por 30 dias quando se tratar de criança com mais de um ano. Já o militar que for pai, ou adotar uma criança, terá direito a licença de cinco dias seguidos.

O projeto estabelece ainda que, durante o período de amamentação do próprio filho, até que este complete seis meses de idade, a militar terá direito, durante a jornada de trabalho, a uma hora de descanso, que poderá ser parcelada em dois períodos de meia hora.

A aprovação do projeto foi apoiada por diversos senadores em plenário, entre eles José Pimentel (PT-CE), Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), Lúcia Vânia (PSDB-GO) e Gleisi Hoffmann (PT-PR).

Jorge Viana lembrou que, atualmente, as militares só têm direito a quatro meses de licença, enquanto as servidoras civis usufruem dos seis meses. Pimentel classificou a aprovação da proposta como uma “correção nos direitos das mulheres das Forças Armadas”. Para ambos, é essencial que o país garanta os mesmos direitos das mães civis para as mães militares.

Randolfe acrescentou que já está comprovado cientificamente que apenas quatro meses de licença são insuficientes para um adequado cuidado do bebê. Lúcia Vânia disse que proteger a maternidade significa respeitar os direitos humanos e os direitos de família. Gleisi Hoffmann comemorou o fato de "a grande conquista” da licença-maternidade de seis meses estar sendo estendida às mulheres militares.

Fonte: Agência Senado

SSP: BOICOTE OU GRANDE ORQUESTRAÇÃO?

Como diz o ex-governador, hoje imortal, Albano Franco: “Em Sergipe todo mundo se conhece”. Talvez ele tenha entrado na Academia Sergipana de Letras pela criação desta frase que já ficou na história de Sergipe.

E como todo mundo se conhece em Sergipe, dentro da SSP não é diferente. Todo mundo sabe que quando assume um secretário, mesmo sendo delegado de carreira, tem um grupo que fica, diga-se assim “na reserva” enquanto o outro é titular. E vice-versa.

Mendonça Prado assumiu sem ser delegado, mas com um trabalho invejável na segurança pública, como parlamentar. Poucos políticos do país hoje têm o respaldo e o conhecimento dos problemas das policias, como Mendonça.

E de repente o que estava ruim, virou o caos. Bastou Mendonça começar a mudar as peças e a montar a equipe dele que o trabalho, ao invés de se ajustar e tomar um ritmo melhor ruiu de vez.

O blog conversou com alguns da segurança pública. Do passado e do presente. E não tem medo de escrever:

É nítida a impressão que está ocorrendo um boicote de setores das polícias ao trabalho de Mendonça Prado. Desde simples blitz que eram realizadas semanalmente em Aracaju a outras ações mais fortes. Sinceramente: O blog tem duvida se não tem gente do próprio governo querendo “queimar”o novo secretário.  Agora descobriram que o menor que atirou no dirigente da OAB foi apreendido antes com arma e foi liberado. Qual o motivo porque não o enviaram para uma unidade sócio-educativa?

A dúvida do blog se é apenas um mero boicote de um grupinho que está com raiva ou uma grande orquestração.

Jackson precisa deixar claro que não aceita boicote e muito menos orquestração. E como todos se conhecem, não é difícil descobrir.

Fonte:  Blog do jornalista Cláudio Nunes

GOVERNO DO ESTADO AINDA NÃO DISPONIBILIZOU DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA 2014 PARA SERVIDORES.


Nos últimos dias o blog vem recebendo reclamação de servidores públicos. É que a declaração de imposto de renda de 2015, exercício 2014, começa na segunda feira, 02, e  Estado de Sergipe sequer disponibilizou no site da SEPLAG a declaração de rendimentos do exercício 2014 para que os servidores públicos possam declarar seus rendimentos. A desorganização administrativa é tão grande que os servidores serão penalizados mais uma vez, pois não poderão declarar nos primeiros dias, e consequentemente receber as possíveis restituições nos primeiros lotes.a quem recorrer? Alguém conhece o santo protetor dos servidores públicos?

Fonte:  Blog do jornalista Cláudio Nunes

CAPITÃO SAMUEL CONCEDE ENTREVISTA À TV ATALAIA SOBRE A INSEGURANÇA NO ESTADO DE SERGIPE.



O deputado estadual Capitão Samuel concedeu entrevista nesta quarta-feira, dia 25, à TV Atalaia, no Jornal do Estado 2ª edição, durante reunião realizada na OAB/SE, da qual participaram o presidente e conselheiros da entidade, bem como, da AMESE, onde foi discutida a insegurança no Estado de Sergipe, além da questão relativa à matança de policiais, cobrando do governo ações contundentes contra a violência que assola a população.

Fonte:  www.deputadocapitaosamuel.blogspot.com.br

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

“EU ATIREI PARA ROUBAR O CELULAR”, DIZ MENOR QUE TENTOU MATAR ADVOGADO SÉRGIO ARAGÃO.


O núcleo de inteligência do Getam conseguiu apreender no inicio da tarde desta quinta-feira (26), o menor responsável de ter atingido o secretário geral da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Sergipe (OAB/SE), Sérgio Aragão de Melo, com um tiro na cabeça. A tentativa de homicídio ocorreu no inicio do mês, quando o advogado saia de uma reunião nas proximidades da praça Camerindo em Aracaju, no último dia 9.

O advogado foi baleado na cabeça dentro de sua camionete enquanto era perseguido por dois elementos em uma motoneta. Após levar o tiro na cabeça, o advogado foi socorrido e encaminhado ao hospital enquanto os dois marginais fugiram tomando rumo ignorado. Toda a ação dos marginais foram gravadas pelas câmeras de segurança que estão instaladas na região.

No inicio da tarde de hoje, o serviço de inteligência do Grupamento Tático Motorizado (Getam), conseguiu apreender um menor que teria participado da tentativa de latrocínio. O que chamou a atenção dos militares durante a apreensão do menor, foi a frieza como ele tratou o fato.

Após ser apreendido e ao ser indago pelos PMs o motivo que teria levado ele a disparar contra a cabeça do advogado, o menor foi incisivo: “eu atirei para roubar o celular dele”, contou o menor aos PMs.

Fonte:  Faxaju (Munir Darrage)

OAB/SE PROMETE ANALISAR POSSIBILIDADE DE AJUIZAMENTO DE AÇÃO CIVIL PÚBLICA PARA CONVOCAÇÃO IMEDIATA DOS CONCURSADOS NA POLÍCIA MILITAR.





Diante do extremo índice de violência em Sergipe, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Sergipe – OAB/SE, Carlos Augusto Monteiro, afirmou nesta quarta-feira, 25, a necessidade do pleno empenho do Estado em favor de uma melhor segurança-pública. Em reunião com Carlos Augusto, a Associação dos Militares do Estado de Sergipe – AMESE, cobrou ajuizamento de ação pública, por parte da Ordem, que obrigue ao Governo Estadual a convocar imediatamente os recém-aprovados no concurso público para cargo na Polícia Militar.

Na exposição de motivos para a edição da ação pública, o presidente da AMESE, Sargento Jorge Vieira, relembrou o atentado ao secretário-geral da OAB/SE, Sérgio Aragão de Melo, e as mortes recentes do sargento André Nascimento e do taxista Carlos Augusto de Almeida Menezes. “Todos têm a responsabilidade com a segurança pública e a omissão pode custar a vida de qualquer um. Precisamos conter essa onda de violência porque ninguém tem o direito de tirar a vida do outro”, disse. “Devemos agir imediatamente e, convocando o mais rápido possível os recém-concursados, iremos dar resposta ao grande índice de criminalidade”, completou. 

O deputado Capitão Samuel Alves Barreto (Partido Social Liberal) também esteve presente na reunião a fim de debater possíveis soluções para o alto índice de violência. “Em Sergipe, em 2013, foram cometidos 880 assassinatos. Em 2014, 990 assassinatos e, nos dois primeiros meses deste ano, ocorreram 3,6% de assassinatos por dia. Foram 216 assassinatos durante os dois primeiros meses de 2015. Precisamos esquecer a oposição, o governo ou quem quer que seja. Devemos apenas unir forças e contar com aqueles que queiram fazer algo concreto pela população. Todos nós podemos ser vítimas, então precisamos fazer algo”, pontuou.

O presidente garantiu levar a questão à Comissão de Estudos Constitucionais a fim de analisar a possibilidade de propositura de ação pública pela convocação imediata dos concursados.

Na ocasião, a OAB/SE foi convidada a participar da grande caminhada pela Paz, que será realizada pela AMESE. O ato acontecerá no dia 12 de março e percorrerá o centro da capital, com saída da Secretaria de Segurança Pública ao Palácio de Justiça, pelo fim da violência no Estado.

Fonte:  OAB/SE

CAPITÃO SAMUEL: "SERGIPE NUNCA VIVEU UM MOMENTO TÃO CRÍTICO NA SEGURANÇA PÚBLICA".

Deputado do PSL critica postura do Governo em relação à escalda da violência no Estado e cobra: “essa luta tem que ser encabeçada pelo próprio governador, pois ele prometeu cuidar das pessoas”

O deputado Capitão Samuel Barreto, PSL, líder da oposição e presidente da Comissão de Segurança Pública na Assembleia Legislativa do Estado, utilizou o pequeno expediente da sessão desta quinta-feira, 26, para falar sobre a escalada da violência na segurança pública em Sergipe. O parlamentar afirmou que é importante unir forças neste momento e cobrou mais atitude do Governo de Sergipe.

Para Samuel, o Estado não vive uma onda de insegurança qualquer. “Sergipe nunca viveu um momento tão crítico na segurança pública como está vivendo”, alerta o parlamentar. O deputado tem uma possível explicação para o motivo do aumento na violência nos últimos anos. Segundo ele, o Governo pecou em não investir em segurança pública nos últimos anos no que concerne, principalmente, ao efetivo da Polícia Militar.

“Em 2006, tínhamos 6500 homens. Hoje, já com a entrada dos 600 convocados do último concurso, estamos com 5 mil homens. A população era 1,9 milhão. Hoje, somos 2,2 milhões. Está aí o porquê da violência: a população cresceu enquanto o efetivo diminuiu. E o Governo não tomou atitude nenhuma”, analisa Samuel.

CUIDAR DAS PESSOAS

Capitão Samuel lembra que a segurança pública esteve em destaque no debate político das últimas eleições. “Inclusive, conversei com os deputados da base do governo e avisei que essa luta tem que ser encabeçada pelo próprio governador, pois na promessa de campanha ele disse que ia cuidar das pessoas. Na área de segurança, esse cuidado não começou ainda”, diz o deputado.

“Não podemos jogar a culpa para a população. O povo já deu o voto e quando ele faz isso ele tem a certeza de que quem foi eleito buscará o melhor para ele”, completa. O parlamentar lembra ainda que, devido à situação crítica de insegurança no Estado, a única solução é unir forças. “É preciso que todos se unam para combater esse mal. Ou nós todos vamos perder”, analisa.

Para tal, o líder da oposição na Alese está promovendo uma verdadeira peregrinação. Nos últimos dias ele esteve com o presidente do Tribunal de Justiça de Sergipe, desembargador Luís Mendonça, com o presidente da Seccional Sergipe da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB –, advogado Carlos Augusto Monteiro, e com o próprio secretário de Segurança Pública do Estado, Mendonça Prado.

Entre outros temas da pauta de segurança pública, Capitão Samuel convidou as entidades à participar de uma caminhada contra a violência programada para o próximo dia 12 de março. “Será uma grande caminhada pela paz”, afirmou. “Não podemos apenas ficar falando e encontrando desculpas. Temos que tomar atitudes. Eu, pelo menos, junto com a oposição, farei a minha parte”, garantiu o deputado.

Fonte:  www.deputadocapitaosamuel.blogspot.com.br

RELANÇADA, FRENTE DA SEGURANÇA PÚBLICA QUER REVOGAR ESTATUTO DO DESARMAMENTO E DEFENDE A REJEIÇÃO DO PROJETO QUE ACABA DOS OS AUTOS DE RESISTÊNCIA.

Deputados defendem a criação de nova comissão especial para analisar projeto que facilita aquisição de armas no País.

Grupo também defende a rejeição do projeto que acaba com os autos de resistência.

Mais de duzentos deputados de vários partidos fazem parte da Frente Parlamentar da Segurança Pública, relançada nesta quarta-feira (25) na Câmara com objetivos bem definidos. Os principais projetos defendidos pelo grupo são a redução da maioridade penal, a diminuição de benefícios a detentos e a revogação do Estatuto do Desarmamento.

A proposta (PL 3722/12) que facilita a aquisição de armas no País será uma das primeiras prioridades dos parlamentares. O texto foi arquivado no ano passado depois que a comissão especial criada para examiná-lo não conseguiu votar o relatório final do deputado Claudio Cajado (DEM-BA). Os deputados da frente defendem agora a criação de uma nova comissão especial para rediscutir a matéria.

O parecer de Cajado ao projeto do deputado Rogério Peninha Mendonça (PMDB-SC) revoga o Estatuto do Desarmamento e institui o Estatuto das Armas de Fogo. Além disso, permite a compra e venda de armas, desde que o comprador tenha mais de 25 anos e não tenha passagem pela polícia.

As licenças para aquisição ficariam a cargo da Polícia Federal e das polícias civis dos estados. Os registros dariam direito ao uso do armamento nas residências, propriedades rurais e no local de trabalho do proprietário, que poderia pedir autorização para o porte da arma se ficar mais de cinco anos sem se envolver em ocorrência policial como autor.

Violência
A proposta foi criticada por entidades ligadas aos direitos humanos, que relacionam o uso de armas ao aumento de crimes violentos. Cajado não concorda com o argumento."Se você pega o mapa da violência vê que mais de 60 mil pessoas foram assassinadas com o Estatuto do Desarmamento vigorando, sem que as pessoas de bem tenham armas", disse o deputado.

O presidente da ONG Viva Brasil, Benê Barbosa, apoia as propostas da Frente Parlamentar da Segurança Pública e aposta que, dessa vez, o projeto que facilita o uso de armas será aprovado pelos deputados, ao contrário do que ocorreu no ano passado.

"Temos um Congresso muito mais conservador do que tínhamos naquela época. Se, antes, a maioria dos deputados era favorável ao desarmamento achando que ele daria certo, hoje, principalmente os novos deputados, sabem que isso não funciona e precisa mudar", afirmou Barbosa.

Polêmica

A polêmica, no entanto, deve se repetir caso o projeto seja apreciado novamente. No ano passado, o deputado Ivan Valente (Psol-SP) apresentou voto em separado, contrário ao relatório de Cajado.

O parlamentar do Psol é contra a autorização para compra e porte de armas pela população. "Alguns acham que aqui é um Velho Oeste, que todo mundo andando com arma no coldre vai resolver o problema”, comentou. Isso, na minha opinião, contribui para o aumento da violência, das mortes e da própria insegurança."

Outras prioridades

Além da revogação do Estatuto do Desarmamento, o presidente da frente parlamentar, deputado Alberto Fraga (DEM-DF), listou outras prioridades do grupo, como o projeto que reduz a idade penal de 18 para 16 anos e o fim de benefícios aos detentos, como o “saidão”.

"Tem uma questão que incomoda muito a gente, que é o auxílio-reclusão: a família do preso ganha R$ 929 e a família da vítima não recebe nada, fica desassistida", acrescentou Fraga.

O colegiado também defende a reforma do Código Penal (Decreto-Lei 2.848/40) e da Lei de Execução Penal (7.210/84) e a rejeição do projeto (PL 4471/12) que acaba com os chamados autos de resistência, ou seja, a maneira como os policiais justificam mortes ou ferimentos durante prisões ou perseguições de suspeitos.

O presidente da frente aposta no aumento da bancada da segurança pública na Câmara, onde 21 deputados são policiais. Cinco deles, como o próprio Fraga, foram os mais votados em suas unidades da Federação.

Fonte:  Agência Câmara

BANDIDOS FAZEM ARRASTÃO EM CLÍNICA ODONTOLÓGICA.

Crime aconteceu no final da tarde no Centro de Aracaju


Dois homens armados fizeram um verdadeiro arrastão dentro de uma clínica odontológica, no centro de Aracaju. O crime foi registrado por volta das 17h, na praça Olímpio Campos, onde os clientes aguardavam o atendimento.

Os assaltantes encontraram facilidade para ter acesso ao interior da clínica e um deles, que apontou a arma, estava usando um capacete. De acordo com informações de algumas vítimas, o primeiro assaltante chegou no atendimento perguntando se ainda havia vaga para atendimento. O atendente confirmou a vaga e, em seguida, entrou o segundo assaltante usando o capacete e exibindo uma arma de fogo, momento em que anunciou o assalto.

Os clientes ficaram assustados e obedeceram às ordens dos assaltantes, entregando todos os objetos pessoais. Posteriormente, os ladrões fugiram, levando dinheiro, cartões bancários, aparelho de telefone celular, entre outros. Um casal prestou queixa à polícia, registrando o episódio em Boletim de Ocorrência na Delegacia Plantonista, mas nenhum suspeito foi localizado.

Fonte:  Infonet

POLICIAIS PROTESTAM CONTRA A MORTE DE COLEGAS EM FRENTE AO CONGRESSO.


Cerca de 600 profissionais da segurança pública de todo o país participaram de uma manifestação na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, nesta quarta-feira (25). Eles protestaram contra o aumento das mortes de policiais e lembraram os 500 agentes que foram assassinados nos últimos dois anos.

O ato começou cedo no Congresso Nacional. De acordo com o deputado federal subtenente Gonzaga, do PDT de Minas Gerais, o objetivo criar uma agenda para priorizar projetos que tramitam na Casa, como o que torna hediondo o crime cometido contra um policial.

Quinhentas cruzes que representavam os policiais mortos fora fixadas em frente ao Congresso. Durante a manifestação, os agentes lembraram casos recentes de violência. Só no último final de semana, quatro policiais foram mortos na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.

O ato contou com a participação de profissionais das polícias Civil, Militar, Federal e Rodoviária Federal, além de bombeiros e agentes penitenciários de 13 estados.

A Frente Parlamentar de Segurança Pública foi instalada nessa quarta-feira, com a presidência do deputado Alberto Fraga. Em nota ele destacou que os principais temas da pauta são a maioridade penal, o combate ao tráfico de drogas, a valorização das forças de segurança, a reformulação do sistema prisional e o Estatuto do Desarmamento.

Fonte:  Blog Heronides Mangabeira

MENDONÇA NEGA CONVOCAÇÃO DA FORÇA NACIONAL.


Boatos que circularam nas redes sociais ao início da tarde de ontem afirmavam que o governo do Estado teria convocado policiais da Força Nacional de Segurança para atuar no reforço do policiamento em todo o estado, por causa do aumento dos homicídios. Uma das mensagens chegou a postar um ônibus do órgão circulando em um local atribuído à Orla de Atalaia (zona sul da capital), junto com a falsa informação de que o governador Jackson Barreto teria "convocado" os militares e até decretado um suposto "toque de recolher" a partir das 22h.

Todos estes boatos são negados com força pelo Governo, principalmente pelo secretário da Segurança Pública, Mendonça Prado. "É puro boato, não existe nada disso. E 50 policiais da Força Nacional não resolveriam nenhum problema na nossa cidade. O que nós temos são policiais militares preparados para trabalhar para a população", disse ele, indicando que não haverá, por enquanto, nenhum pedido ao governo federal para o envio de tropas da Força Nacional para Sergipe.

O secretário esclarece que o ônibus exposto na mensagem não tem nada a ver com reforços policiais, mas sim com um grupo de peritos criminais da Força Nacional, o qual já está aqui em Sergipe desde junho de 2014, para reforçar as equipes dos institutos de Criminalística e Médico-Legal (IML). "O grupo já está há algum tempo atuando na perícia da SSP do nosso estado. Os integrantes da Força Nacional desenvolvem, de forma extraordinária, um excelente trabalho para nós sergipanos, porque estão suprindo uma lacuna que nós temos", afirmou. Atualmente, cerca de 12 peritos do órgão estão em Sergipe e devem ficar até junho deste ano.

Mendonça assegurou que o governador vai convocar novos servidores aprovados nos concursos recentes para a Polícia Militar, a Polícia Civil e a Coordenação Geral de Perícias(Cogerp). No entanto, o número de convocados e a data em que eles serão chamados serão definidos na semana que vem, quando a área econômica do Governo conclui sua análise de impacto destas convocações nas contas do Estado. Inicialmente, mais 600 PMs seriam convocados em dezembro último, só que, em reunião recente com um grupo de excedentes, Jackson sinalizou que irá chamar 200 aprovados agora - e os outros 400 até o fim deste ano. 

"O desejo do governador é convocar o máximo possível, mas ele tem responsabilidade com a gestão pública. Nós temos que ter a preocupação, de não só fazer a convocação, mas também de pagar os salários e as demandas previdenciárias. A Secretaria da Fazenda está fazendo os cálculos e aquilo que for liberado será feito em consonância com a necessidade da Segurança Pública. Estamos nos esforçando para que seja convocado o máximo possível de novos policiais", declarou o secretário, garantindo ainda que os novos policiais serão empregados em bairros e cidades que registraram a maior alta de crimes como roubo, furto e homicídio.

Fonte:  Jornal do Dia (Gabriel Damásio)

SAMUEL COBRA SEGURANÇA PÚBLICA DO GOVERNO DO ESTADO.


No grande expediente realizado na manhã de hoje (25), o deputado Cap. Samuel (PSL), abordou a temática ”violência”. O parlamentar apresentou dados estatísticos com data de 21 de fevereiro do corrente ano, do Jornal Correio Urbano, onde informou que a taxa de homicídio teve aumento de 14%, e fez uma análise dos anos 2013,2014 e 2015.

Em 2013, Sergipe teve 880 homicídios, em 2014, 999 homicídios, em 2015, 216 homicídios, ou seja, 3,6 por dia, em apenas dois meses. Sergipe é o quarto estado mais violento do país, informou. “Eu disse que precisava de concurso, que precisava tomar uma atitude drástica, que precisava de clínicas de recuperação de dependentes químicos, que o governo tinha que atuar na prevenção. E as duas polícias continuaram trabalhando na repressão e investigação. Enquanto o governo está discutindo segurança pública, o povo está morrendo”, destacou o deputado ainda em seu pronunciamento.

Na ocasião, informou que será providenciado um documento (homenagem) ao amigo e policial militar SGT André Nascimento, falecido na última sexta-feira (20). “Ele esteve ao meu lado no momento que eu fiquei preso, uma ou duas vezes, lutando pela valorização da categoria junto ao governo do estado. Visitava-me todas as manhãs e tardes, e sempre levava a palavra de Deus”, disse Cap. Samuel.

Por fim, o parlamentar pediu atitude do governo de melhorar a segurança pública em nosso estado. O governador prometeu cuidar das pessoas, finalizou.

Fonte:  Alese

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

AMESE VAI À OAB PEDIR AUXÍLIO NO COMBATE A VIOLÊNCIA.

Militares acreditam que há omissão por parte dos poderes

O sargento Jorge Vieira fala que deve haver união no combate à violência

A violência no estado foi pauta de mais uma discussão na tarde desta quarta-feira, 25. Representantes da Associação dos Militares de Sergipe (AMESE) estiveram na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para realizar reunião que colocou em discussão a violência e falta de segurança em Sergipe. Além dos representantes dos órgãos, esteve presente também o presidente da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa, o deputado capitão Samuel.

O presidente da AMESE, o sargento Jorge Vieira, explicou que a reunião tem o objetivo de solicitar à OAB posicionamento de igual apoio às pessoas que vêm sofrendo com a violência. “A gente pede para que a OAB tenha o mesmo posicionamento que teve quando um integrante daqui da ordem foi alvejado com o policial militar e o taxista que foram mortos. Os direitos humanos têm que estar aí para todas essas pessoas que vêm sendo vítimas”, falou o sargento.

O representante da AMESE falou ainda sobre a omissão dos poderes no combate à violência. “Precisamos unir a todos, Secretaria de Segurança Pública, câmara de vereadores, prefeituras. Quando a gente se omite, a gente pode pagar com a nossa vida ou a de quem a gente ama devido a essa onda de insegurança. A segurança pública é uma dever do estado, mas é um direito e responsabilidade de todos”, explicou o sargento Jorge.

O sargento Jorge Vieira fala que as falhas no sistema de segurança do estado se devem a investimento feito de forma errada. “Investiu-se muito na reação e deixou a prevenção sem o devido investimento. A violência cresceu e o efetivo não acompanhou essa evolução. Infelizmente, nessas matanças, famílias sofrem”, falou.

Ato

Um ato de combate à violência será realizado no próximo dia 12 de março, saindo da SSP em direção ao Tribunal de Justiça. O trajeto tem relação com as falhas do contexto que envolve a segurança em Sergipe, segundo o sargento. “A maioria das pessoas que estão cometendo crimes são reincidentes. Muitos menores cometendo crimes e não são punidos. Precisamos discutir verdadeiramente a redução da maioridade penal e legislação mais rígida, para que o bandido perceba que, se ele fizer alguma coisa, ele vai pagar pelo crime”, explicou.

Combate ao tráfico de drogas

O capitão Samuel fala em medidas imediatas no combate à violência

O presidente da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa, o deputado capitão Samuel, fala que a violência extrapolou todos os limites de classe social e de autoridade e que as drogas estão prejudicando cada vez mais a sociedade.

“Um usuário de drogas não tem medo de perder a própria vida, quem dirá se preocupar com a vida do outro. Se as drogas respondem por mais de 50% dos crimes que acontecem no estado, o primeiro passo, eu acredito, seria chamar todas as instituições para dar um grande passo no combate às drogas”, falou o presidente da comissão.

O capitão Samuel fala que, nos últimos oito anos, o combate às drogas em Sergipe foi feito apenas com repressão da polícia e que essa estratégia não funciona. “Tem que ter a prevenção de um lado, o cuidado de outro e a repressão no meio”, explicou e disse ainda que atitudes devem ser tomadas com agilidade. “Temos que tomar medidas, a população está sofrendo muito e o estado tem o dever de agir. Não pode é ficar de braços cruzados vendo a população ser refém, vendo o sangue to povo sendo escorrido pelos bandidos e não fazer nada”, completou o capitão.

OAB

O presidente da OAB fala que vai apoiar a AMESE

O presidente da OAB, Carlos Augusto Nascimento, fala que a Ordem pretende apoiar a campanha que está sendo proposta pela AMESE e que no dia 3 de março se reunirá com a SSP para reunião e, na ocasião, as pautas discutidas na reunião de hoje serão incluídas, entre elas a convocação dos 600 restantes aprovados no concurso da PM.

Fonte:  Infonet (Helena Sader e Verlane Estácio)

REPRESENTANTES DA AMESE E DEPUTADO CAPITÃO SAMUEL SE REÚNEM COM O PRESIDENTE E CONSELHEIROS DA OAB/SE PARA TRATAR DO AUMENTO DA VIOLÊNCIA E A MATANÇA DE POLICIAIS NO ESTADO DE SERGIPE.




Na tarde desta quarta-feira, dia 25, os representantes da AMESE, através do Sargento Vieira, Soldado Emerson e o Dr. Márlio Damasceno, assessor jurídico da entidade, além do deputado estadual Capitão Samuel, tiveram uma reunião com o Dr. Carlos Augusto, presidente da OAB/SE e mais três conselheiros da instituição, com o objetivo de tratar de assuntos relativos ao aumento da violência e a matança de policiais no Estado de Sergipe.

Inicialmente o Dr. Carlos Augusto prestou solidariedade aos militares sergipanos face o assassinato do Sargento André Nascimento, ocorrido na última sexta-feira.

Logo após os representantes da classe militar que estavam presentes à reunião, fizeram uma explanação das dificuldades encontradas pelos policiais militares sergipanos, dentre eles o baixo efetivo, diversas escalas extras de serviço, sem uma carga horária definida e outros problemas.

Foi solicitado pelo presidente da OAB/SE que tanto a AMESE quanto o deputado Capitão Samuel pudessem se municiar de documentos e reportagens, encaminhando-os posteriormente à OAB/SE, que irá levar o caso à apreciação do seu conselho, para posteriormente desencadear uma ação civil pública contra o Estado de Sergipe, objetivando tomar medidas para que possa proporcionar uma melhor segurança pública à sociedade sergipana e a classe militar.

Antes da reunião realizada, foram concedidas entrevistas pelos representantes da classe militar:

Entrevista concedida pelo Sargento Vieira à rádio Liberdade AM 930

Entrevista concedida pelo Sargento Vieira ao Portal Infonet

Entrevista concedida pelo deputado estadual Capitão Samuel ao Portal Infonet

MENDONÇA FALA DE AÇÕES PARA BARRAR VIOLÊNCIA EM SERGIPE.

Sergipe contará com mais quatro Delegacias Plantonistas


Na tarde desta quarta-feira, 25, o secretário da Segurança Pública de Sergipe (SSP/SE), Mendonça Prado, disse em entrevista ao Portal Infonet que desde o início da gestão tem tomado medidas para conter o avanço da violência no Estado. Uma das medidas é a criação de quatro delegacias plantonistas que vão funcionar a partir de segunda-feira, dia 2. Na capital sergipana passam a atuar como plantonistas, além da delegacia que já existe na rua de Laranjeiras, a 3º Delegacia Metropolitana [Plantonista Norte], localizada na avenida Visconde Maracaju e a 4ª Delegacia metropolitana [Plantonista Sul], localizada no Augusto Franco.

“Uma Delegacia Plantonista serve para o apoio da população e para a polícia ostensiva que se deslocam para a confecção do ROP [relatório de ocorrência policial]. O que ocorre hoje, apenas com uma plantonista, é que os policiais ficam nas delegacias a espera da confecção do registro. Isso é um gargalo porque ficam muitas viaturas impedidas estarem circulando pela cidade”, explica o secretário ressaltando que a população do interior irá se beneficiar com a mudança. No interior do Estado serão criadas as Delegacias Plantonista em Estância e em Nossa Senhora da Glória.

“Nós estamos reativando a delegacia em Estância. No interior do Estado o problema é ainda mais grave porque as viaturas se deslocam para outras cidades para fazer o registro da ocorrência”, lembra Mendonça Prado que frisa o remanejamento dos policiais.

“Está sendo feito o remanejamento das policiais para essas delegacias. Desde o início da gestão foi exposta essa necessidade para o delegado Everton Santos que deu o sinal verde para esse remanejamento”, reforça Mendonça Prado que fala de novas contratações.

"Teremos o aumento do efetivo da Polícia Militar e a contratação dos concursados para perícia criminal. Hoje os peritos estão fazendo um esforço no limite, sendo poucos peritos. Temos outras medidas que prefiro aguardar para serem divulgadas", diz.

Fonte:  Infonet (Kátia Susanna)

APROVADOS NO CONCURSO DA PMSE COBRAM CONVOCAÇÃO DOS 600 EXCEDENTES.


Os aprovados no último concurso da Polícia Militar do Estado de Sergipe, espalharam painéis nas ruas da Capital, cobrando do Governo do Estado a promessa que fez antes das eleições, de que além dos 600 policiais militares já integrados à PMSE, chamaria mais 600 excedentes até o mês de dezembro de 2014, porém, a promessa lamentavelmente não fora cumprida.

A AMESE defende a imediata convocação destes excedentes, face o baixo efetivo que ainda existe na corporação e o crescente aumento da criminalidade, fazendo com que a população sergipana possa ter uma segurança pública melhor e principalmente, porque promessa feita deve ser cumprida.

ASSASSINATO DE TAXISTA E OUTRAS 11 MORTES VIOLENTAS EM 24 HORAS ASSUSTAM POPULAÇÃO.

Depois dos policiais militares, agora são os taxistas que demonstram comoção e revolta pelo assassinato de um colega de profissão em Aracaju. Carlos Augusto de Almeida Menezes, 51 anos, que trabalhava para a empresa Tele-Táxi, foi encontrado morto por volta das 8h40 de ontem na Rodovia José Sarney, na Aruana (zona de expansão), em um local conhecido como "Banho Doce". Ele estava sendo procurado desde o fim da noite de segunda-feira, quando fazia ponto com colegas na Farolândia (zona sul), em frente a um campus da Universidade Tiradentes (Unit), de onde saiu para fazer uma corrida.

O cadáver estava jogado em uma área de vegetação da praia e foi descoberto por pessoas que faziam caminhada no local e chamaram a polícia. Carlos Augusto ainda vestia o uniforme da empresa e tinha duas marcas de tiros, sendo uma no peito e outra nas costas. O corpo foi reconhecido por um irmão da vítima, que, mesmo abalado, chegou a ajudar os dois funcionários do Instituto Médico-Legal (IML) que foram enviados para recolher o corpo. O carro da vítima, um VW Voyage de cor branca e placa OZB-9013/SE, não estava no local e só foi encontrado por volta das 17h, sem as placas, em frente ao Condomínio Estrela do Mar, na Atalaia (zona sul).

Uma equipe do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) esteve no local e levantou as primeiras pistas. De acordo com o delegado Antônio Sérgio Pinto, o sumiço do carro e a forma como o corpo foi encontrado dão a indicação de que a morte do taxista pode ter sido um latrocínio (roubo seguido de morte) cometido em outro local da cidade. "Há indício de latrocínio, pela questão do veículo estar desaparecido e de alguns pessoais dele não terem sido encontrados no local. Os peritos não encontraram nenhum sinal no chão, nem mesmo marcas de sangue, deixando transparecer que o corpo foi apenas jogado aqui [no Banho Doce]. Acreditamos que o crime tenha ocorrido entre meia-noite e 1h da manhã", disse Sérgio.

As suspeitas de latrocínio são ainda mais fortes por causa do relato de taxistas que tiveram contato com Augusto pela última vez. Eles contam que o último contato feito pela vítima com a central de rádio da Tele-Táxi foi por volta das 19h, quando ele foi localizado e acionado para levar um casal de turistas do Aeroporto Santa Maria até um hotel da Orla de Atalaia. Depois de deixar os clientes, ele foi para o ponto em frente à Unit da Farolândia e ficou quase uma hora e meia, até ser abordado por duas mulheres que teriam saído da universidade. 

"De 20h até 21h20, quando ele pegou a última corrida, nós ficamos lá conversando e brincando na fila do taxi. Por volta das 21h20, o Augusto pegou essas duas moças, prováveis estudantes da Unit. Ele 'carregou' elas na minha frente, e depois eu 'carreguei' [saí com passageiros].Me encontrava com ele quase todas as noites. Eu tenho quatro anos de convivência com Augusto e ele era um excelente colega", disse o taxista Jairo Anselmo, um dos que também reconheceram o corpo do colega. Ele acrescenta que os profissionais de rádio táxi podem pegar passageiros nas ruas, como forma de complementar a renda, mas, atualmente, eles têm evitado a prática por causa da violência e dos assaltos.

Augusto também era servidor do Ministério da Saúde e trabalhava como vigilante da sede estadual do órgão, no Centro da capital. O corpo dele começou a ser velado ontem à tarde na Rua Itaporanga (Centro) e será enterrado às 9h de hoje no Cemitério Santa Izabel, no Santo Antônio (zona norte). Os taxistas se reuniram ontem à noite na sede do Sindicato dos Taxistas com o secretário da Segurança Pública, Mendonça Prado, para medidas mais firmes de combate aos crimes cometidos contra a categoria.

Fonte:  Jornal do Dia (Gabriel Damásio)

A DESCREDIBILIZAÇÃO DAS POLÍCIAS PELA REDE GLOBO.


Até ontem eu tinha uma admiração pelo jornalista e apresentador do programa “Profissão Repórter”, da Rede Globo, Caco Barcelos.

Após essa reportagem tendenciosa, descabida e com cunho meramente revanchista, passa esse cidadão a ser uma “persona non grata” no meu conceito e, tenho certeza absoluta, no seio de todas as policias militares do Brasil.

No momento em que o crime organizado assola o país, enfrenta as forças de segurança, assassina policiais indistintamente, eis que a Rede Globo resolve promover uma verdadeira carnificina midiática, sensacionalista e hipócrita contra aqueles que estão aí para proteger a vida da sociedade. Se o bandido enfrenta o policial ele não está afrontando o homem, mas o Estado. Portanto, os resultados de suas ações serão proporcionais.

Talvez a equipe de Caco Barcelos não tenha feito uma pesquisa antecipada sobre o número de policiais mortos em 2014. Só no Rio de Janeiro foram 114. Em São Paulo num período de menos de 17 horas 4 policiais foram assassinados, isso sem falar no restante do Brasil que tem uma estatística de um policial assassinado a cada 32 horas.

Nesse instante centenas de familiares de policiais assassinados por bandidos choram a perda e não houve sequer sensibilidade para que fossem respeitadas essas famílias. Qual a intenção das Organizações GLOBO de Jornalismo, quando no exato momento que familiares sofrem, choram, velam e enterram dezenas de corpos de seus filhos, esposos e pais, trabalhadores da Segurança Pública, exibe um documentário tendencioso em rede nacional, desqualificando toda categoria policial do país?

Nós, policiais de todas as instituições de segurança desse país, assistimos cotidianamente às mortes de diversos de nossos irmãos policiais, os quais subjugados e torturados, são assassinados covardemente, sem chances de reação, deixando uma lacuna imensa no seio familiar, (filhos órfãos, esposas viúvas, mães e pais desamparados), mas também um enorme sentimento de revolta entre seus amigos e colegas policiais, ante o flagrante descaso estatal para com esses policiais vitimados, abatidos em razão tão somente da  profissão que abraçaram em vida, e o descaso para com todos os demais "Policiais do Brasil". Perdoem-me se cometo alguma injustiça, mas até hoje não vi por parte do Sindicato dos Jornalistas, federações nacionais ou dos ilustríssimos membros do Ministério Público ou da Magistratura, qualquer empenho ou mesmo mera nota de pesar quando da morte de nossos irmãos. Isso sem falar das famosas Comissões de Direitos Humanos...mas de bandidos!

Acho que chegou o momento do amadurecimento, do brio, da vergonha na cara de toda classe policial brasileira. Precisamos mostrar nossa indignação com as armas que temos, nossa boca. Polícias de diversos estados, como Recife, Manaus e Paraná já estão fazendo sua parte. Silencie-se! Se querem informações que procurem os departamentos de comunicação social das instituições, afinal, lá tem gente muito bem preparada para isso e que ganham muito bem, se é que me entenderam!!!

Segue abaixo uma Nota de Repúdio do Marcos do Val Membro, Instrutor da SWAT e fundador do CATI treinamento policial ltda. Doutor Honoris Causa, pela faculdade da Florida nos EUA, antes da reportagem:

((( NOTA DE REPÚDIO! )))

Gostaria de, hoje, fazer uso desta minha ferramenta de comunicação, que atinge – direta e indiretamente- mais de 50 milhões de pessoas, para falar sobre a reportagem que vai ao ar no programa Profissão Repórter, da TV Globo.

Haverá consequências para a Segurança Pública de nosso País decorrentes da veiculação de reportagens que exponham apenas a violência policial.

Vou explicar!

Em todas as profissões, e em qualquer parte do mundo – não é uma exclusividade brasileira-, existem os bons e maus profissionais. Este tipo de matéria fomenta a oposição da sociedade em relação à toda ação policial e leva ao desrespeito generalizado pela profissão. As consequências disso são inúmeras, como, por exemplo, a descredibilização da policia perante os jovens e adolescente, que deixam de tê-la como exemplo, se opondo à sua autoridade e famílias que fazem oposição ao ingresso de seus membros na instituição, aumentando sensivelmente o número de crimes.

Não venho, por meio desta publicação, defender a violência policial, nem compactuar com os maus policiais. Assim também têm se posicionado os bons profissionais da Segurança Pública, os quais preconizam a punição – tanto pelas corregedorias, como também pela justiça - dos que ferem a honra da profissão. É preciso separar o joio do trigo!

Por que não levar os aspectos supracitados em consideração na confecção da reportagem e, além de mencionar a violência e os aspectos negativos - pois esta denúncia também possibilita a mudança -, evidenciar também o lado positivo? Ou então, me pergunto: será que estão preparando um programa inteiro que só mostre ações heroicas da polícia e as dificuldades de ser policial no Brasil?

Nos EUA e imprensa gera muito mais matérias positivas do que negativas. Sendo rara a sua ocorrência, quando há, a repercussão é mundial, como pudemos testemunhar recentemente, no caso do policial branco que matou o menino negro.

Se divulgamos SÓ o caos, mais o caos se estabelece. A sociedade precisa gostar de consumir matérias televisivas que também mostrem o lado positivo e heroico da polícia. Pensem sobre isso!

Portanto, em nome da grande maioria de policiais, que nos dão orgulho, fica aqui o meu desabafo e a preocupação com as conseqüências advindas desta reportagem.

Marcos do Val – Via facebook

Fonte:  Blog Tenente Poliglota