Ainda repercute de forma negativa, o projeto de reajuste dos salários dos professores da rede estadual de ensino. E a situação ficou pior, após a aprovação por 17 votos a favor e 7 contra.
Após a aprovação do projeto, começou as respostas ao governo do estado e quem abriu as “portas” para o rompimento foi o secretario dos direitos humanos, o ex-deputado federal Iran Barbosa que, após reunião com o Síntese, entregou o cargo ao governador.
Outras classes também se posicionaram revoltadas, como foi o caso dos representantes de classe, o presidente e vice da AMESE (Associação dos Militares do Estado de Sergipe), sargentos Jorge Vieira e Edgard Menezes.
Para o presidente da AMESE, Jorge Vieira, “a aprovação do projeto pelos deputados foi a maior covardia. Como pode os deputados aprovarem algo que não interessa a classe. Quem não quer dinheiro?, então eles não podiam aprovar e por isso eu digo, o nosso representante, o deputado Capitão Samuel Barreto foi correto e coerente, afinal ele votou a favor de uma classe que primordial para a sociedade. O nosso deputado nos orgulhou”, disse Vieira.
Os representantes de classe dizem que não entendem a atitude dos parlamentares que foram eleitos para “defender a população e principalmente o trabalhador e agora votam contra uma classe tão importante como os professores”, defendeu Vieira.
Para o vice-presidente da AMESE, sargento Edgard Menezes, “é lamentável a realidade enfrentada pelo Síntese. Hoje ficou provado que esse governo dos trabalhadores trabalha apenas para dividir as categorias. Primeiro esse governo dividiu a SSP e hoje os professores”, desabafou Edgard.
Para os representantes de classe, o governo precisa abrir um canal de dialogo. “Esse governo continua sem dialogo e isso ficou provado hoje, quando ele enfiou goela abaixo, o reajuste dos professores. Mas nós não vamos desistir e vamos continuar na luta em defesa de nossa classe. Nós não estamos falando em salários. Tudo que nós queremos é que esse governo cumpra com a gente, como fez com os delegados, que merecidamente, tiveram os benefícios”, reclamou Vieira, afirmando que “o governo rasgou a Lei federal que garante o Piso e pisou no piso dos professores.
Fonte: Faxaju (Munir Darrage)
Nenhum comentário:
Postar um comentário