O que a maioria esmagadora dos motoristas deseja é que possa estacionar seu veículo em qualquer ponto da cidade sem nenhuma intimidação ou cara feia, porque não deu alguns “trocados”.
Sinceramente, ninguém em sã consciência pode pensar que uma ação da polícia acabará com os flanelinhas de uma hora para outra. Mas ninguém, nem a própria polícia quer isso. O que a maioria esmagadora dos motoristas deseja é que possa estacionar seu veículo em qualquer ponto da cidade sem nenhuma intimidação ou cara feia, porque não deu alguns “trocados”.
“Aliás, duas perguntas. Qual a mulher que dirige há algum tempo em Aracaju que já não foi intimidada por algum flanelinha porque não deu uns “trocados”? Ou teve que ouvir algum palavrão?”
A ação de ontem da polícia em várias ruas de Aracaju foi aplaudida pela maioria dos motoristas. Existem sim flanelinhas “boa praça” aquele que não chega intimidando, colocando o papelão no vidro do carro como se tivesse marcando seu “estacionamento”. Estes, que são poucos, não devem temer a ação da polícia, porque continuarão nos seus locais da mesma forma. Mas a polícia já sabe os pontos críticos, onde as reclamações são grandes. Aí sim, a polícia deve abordar, fazer uma espécie de cadastramento e avisar ao infrator que se continuar intimidando os motoristas pode parar atrás das grades.
Aliás, duas perguntas. Qual a mulher que dirige há algum tempo em Aracaju que já não foi intimidada por algum flanelinha porque não deu uns “trocados”? Ou teve que ouvir algum palavrão? Como homem este jornalista já teve que peitar flanelinha. Ontem, 13, mesmo ao almoçar na Baviera da Rua de Arauá, lá pelas 14hs, saindo do local teve que enfrentar a cara feia do flanelinha (olhe um aí para a polícia abordar) porque não deu uns “trocados”. E olha que em alguns locais, como salões de festas os flanelinhas já chegam com papeis com o valor do estacionamento na sua “área particular”. Vai de R$ 2, 00 a R$ 5,00. Sem falar que hoje, com a baderna que virou os parquímetros, você chega em um local e já vem um flanelinha com um tíquete dizendo “deixe que eu tomo conta”.
“A SSP acertou em fazer a abordagem dos flanelinhas e deixar o recado claro, não da polícia, mas dos usuários: “nós não toleramos mais extorsão, intimidação e ameaças ao estacionar nossos veículos nas ruas de qualquer cidade”
E atenção polícia para três pontos críticos: um é a praça Tobias Barreto, na cara da SSP, ao lado do colégio Patrocínio São José. Ali a abordagem é perigosa. Os outros dois pontos são os flanelinhas que limpam vidros de carros: um na própria praça Tobias Barreto com a Avenida Augusto Maynard e o outro é no ponto na Avenida Beira Mar (13 de julho) com A Avenida Saneamento no sinal de quem vem da Coroa do Meio ou da Atalaia. Ali mulheres são intimidadas diariamente.
A SSP acertou em fazer a abordagem dos flanelinhas e deixar o recado claro, não da polícia, mas dos usuários: “nós não toleramos mais extorsão, intimidação e ameaças ao estacionar nossos veículos nas ruas de qualquer cidade”.
E não se preocupe caro leitor, com o lado social, os bons, aqueles que são “boa praça”, continuarão fazendo a sua parte. E ganhando seus “trocados” espontaneamente.
Fonte: blog do jornalista Cláudio Nunes
Nenhum comentário:
Postar um comentário