“Se tiver que custar o emprego de alguém, que custe”. Assim está sendo tratado o assunto com relação ao projeto elaborado pelos policiais militares e entregue a SSP.
Os representantes das associações militares estiveram reunidos na manha desta segunda-feira (15), na sede da Assomise, onde já ficou definido que no próximo dia 25, eles farão um ato publico.
Na reunião de hoje, os PMs discutiram quais rumos a classe deve tomar, já que segundo eles, o secretario de segurança publica, João Eloy tem tratado de forma discriminatória a policia militar. O impasse começou a partir do momento em que o projeto elaborado pelas associações e que deveria ser entregue ao governo, ainda está parado na secretaria de segurança publica. Os PMs dizem que foram informados que o secretario esta aguardando a LOB do corpo de bombeiros e da policia civil, para encaminhar ao governo.
Isso tem desagrado a tropa, que afirma não ter vinculo nem com os bombeiros e nem com a PC. “Nós não podemos ficar refém de nossos irmãos da policia civil a espera de que eles elaborem ao LOB deles. Nós não agüentamos mais tanta enrolação, e olha que se tiver que custar o emprego de alguém, que custe”, desabafou o vice presidente da Amese,sargento Edgard Menezes.
Outro ponto que foi discutido pelos policiais, foi o motivo do projeto ainda estar parado na SSP, quando o comandante geral da PM poderia entregar diretamente ao governador. “Isso é uma falta de gestão, um equivoco. Nós não somos subordinados à SSP, até porque, a SSP se confunde com a policia civil. Vocês vejam que em nenhum momento nós estamos falando ou tratando de dinheiro. O nosso problema é questão de organização e melhores condições de trabalho para os nossos irmãos”, explicou o presidente da Amese, sargento Jorge Vieira.
Alem do ato publico já marcado e programado para o próximo dia 25, os PMs decidiram também hoje, que aguardam até a próxima sexta-feira (19), uma posição do secretario João Eloy. Os policiais dizem que tentam uma audiência com o secretario, porem não estariam conseguindo. “Nós cumprimos a nossa parte e entregamos o projeto antes do prazo, e porque até agora nada foi feito. Outra coisa, os pagamentos das gratificações só acontecem quando cobramos. Então não esta havendo uma discriminação?”, questionou Edgard.
Já com relação ao desfile de 7 de setembro, os PMs dizem que não foi decidido se irão ou não participar do evento. Eles alegam que a grande maioria dos policiais militares estão descontentes com o tratamento recebido da SSP e são a favor de não participarem do desfile. “Nós vamos aguardar a decisão do secretario na sexta-feira e na próxima segunda nos reuniremos novamente para decidir pela assembleia que será realizada no dia 2 de setembro no Instituto Histórico e Geográfico. Lá nos passaremos para a tropa tudo e eles decidirão em assembléia qual o rumo tomar”, avisou Edgard.
Fonte: Faxaju (Munir Darrage)
Na hora de dar o reajuste ele diferencia a PM da PC, mas como é pra arrebentar mais ainda e humilhar todos os PMs ele, o secretário, inventa essa balela de esperar a LOB da policia civil!!!
ResponderExcluirCHEGA DE HUMILHAÇÃO TOLERANCIA ZERO JÁ!!