sexta-feira, 24 de agosto de 2012

POLICIAL MILITAR BALEADO EM SERVIÇO ENFRENTA DIFICULDADES.

Soldado do Getam deve R$ 3.500 de despesas médicas


O soldado do Grupamento Especial Tático de Motos (Getam) da Polícia Militar, Paulo Henrique Albuquerque, está enfrentando problemas de ordem financeira após ter sido hospitalizado, ao ser atingido por um tiro acidental de revólver calibre 38 nos testículos, quando estava realizando a prisão de três elementos.

Albuquerque está se recuperando do acidente e encontra-se em estado de repouso em sua residência. Entretanto, o militar não está recebendo assistência da Polícia Militar. O soldado está com problemas financeiros por ter que arcar com as despesas de internamento e cirurgia para remoção do projétil, em um hospital particular de Aracaju.

O soldado Albuquerque está com uma dívida criada em torno de R$ 3.500 com o hospital, que foram pagos com cheques pré-datados. Entretanto, não tem condições de honrar o pagamento, a ponto de pedir doações de amigos para levantar o montante necessário para quitação do débito.

De acordo com informações apuradas pela reportagem F5 News, não há nenhum tipo de seguro que cubra as despesas médicas de policiais militares atingidos em serviço. Somente há seguro em caso de morte ou invalidez do policial. Casos como o de Albuquerque são considerados acidentes de trabalho. Entretanto, não há nenhuma assistência.

Consultado sobre o problema do soldado Albuquerque, o presidente da Associação dos Militares do Estado de Sergipe (Amese), sargento Edgard Menezes, informou que a assessoria jurídica da entidade solicitou ao comando da Polícia Militar que efetuasse o pagamento da dívida do militar ferido. Edgard destacou que se houver negativa do comando, a associação entrará na justiça contra a corporação.

Fonte: F5 News (Márcio Rocha)

2 comentários:

  1. Vamos exigir do governo um seguro, que cubra as despesas médicas em casos de policiais feridos em serviços, chega de tanta humilhação.

    ResponderExcluir
  2. Colegas; á situação é difícil para todos nós, quando estamos em um vexame desse, primeiro apoio não temos,nem também somos assistidos pelas autoridades,o HPM e nada é á mesma coisa, se formos para lá iremos morrer, por falta de atendimento ao militar onde á ditadura reina, não respeitando á pessoa humana. Peço á Deus que brande o coração dos nossos colegas e ajudem esse militar bom policial...

    ResponderExcluir