sexta-feira, 9 de agosto de 2013

EXTINTO PRIMEIRO PROCESSO DE MILITARES ACUSADOS DE MOTIM.

O primeiro deles foi extinto na última quinta-feira, 8
Policiais comparecem a audiências (Foto: Arquivo Infonet)
A justiça sergipana deu início à extinção dos processos de policiais militares acusados de fazer motim no período do Pré-Caju. A informação é do advogado de defesa Márlio Damaceno. O primeiro deles foi extinto na última quinta-feira, 8, junto a Justiça Militar (6ª Vara Criminal da Comarca de Aracaju). Os militares sergipanos que respondiam por crime de motim, por suposta participação em movimentos reivindicatórios, comemoram a decisão.
Segundo o advogado, esse o primeiro dos demais processos sofridos pelos policiais. “Essa anistia será feita de forma paulatina, pois a justiça está fazendo um levantamento nos processos. Até agora foi apenas um, mas somente nestes, havia 15 policiais sendo processados, acusados de motim. Os policiais não serão mais ouvidos e agora o processo será finalizado”, explicou Márlio.
O presidente da Amese, sargento Jorge Vieira, conta que os policiais estão felizes e que a Associação comemora a vitória, já que o sentimento dos trabalhadores é de dever cumprido. “Essa anistia veio para fazer justiça com os policias militares, porque todos são trabalhadores. A reivindicação foi de forma tranquila e pedimos o cumprimento da lei, só queremos melhorias. Estávamos na iminência de perder o emprego e a liberdade. Alguns policiais estavam depressivos e outros não podiam ser promovidos porque estavam respondendo aos processos. Então, essa anistia trouxe tranquilidade aos policiais. Todos que estavam envolvidos nesse processo já não respondem mais pelo suposto crime de motim. Foi um processo desgastante porque íamos pelo menos toda semana às audiências”, diz.
Os policiais militares estavam sendo acusados de fazer motim no período do Pré-Caju em 2011. Eles se negaram a se deslocar até a capital sergipana alegando que os veículos estavam irregulares e que o motorista apresentava sinais de embriaguez.
Fonte:  Infonet

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