A negociação com os detentos rebelados no Complexo Penitenciário Advogado Jacinto Filho (Compajaf) foi retomada no início da manhã deste domingo (18) em Aracaju. De acordo com a Secretaria de Estado da Justiça e de Defesa ao Consumidor (Sejuc) um agente ferido, que estava mantido refém, foi liberado por volta das 11h30 deste segundo dia de motim na unidade. Foram mais de 13 horas de rebelião no COMPAJAF, onde clima por várias vezes ficou tenso. Agora há pouco um dos reféns foi libertado após a polícia autorizar a entrada de comida. Além de agentes mantidos como reféns
O comandante-geral da Polícia Militar de Sergipe, coronel Maurício Iunes, confirma que alguns presos começaram a ser transferidos para outras unidades prisionais do estado por volta das 12h30 deste domingo (18). "Prefiro não informar quantos estão sendo transferidos nem para onde eles vão por questão de segurança. Estamos cumprindo o acordo e os detentos informaram que em troca disso vão liberar os reféns”, revela.
De acordo com a Secretaria de Estado de Segurança Pública de Seripe (SSP), a situação no local é considerada sob controle, apesar de o presos manterem ainda três agentes da Fundação Reviver reféns, um deles também está ferido. Além disso, 126 familiares estão impedidos de deixar a unidade prisional de segurança máxima que fica no bairro Santa Maria, na capital.
“As negociações recomeçaram neste domingo às 7h. Representantes de órgãos de segurança, do sistema penitenciário e da Justiça permanecem reunidos na unidade em busca de alguma resolução do conflito, que esperamos que seja em breve e sem mais problemas. No mais, a gente pode considerar que a noite foi tranquila”, informa Marinho.
Um cão farejador utilizado na revista do presídio foi morto no início do motim, por volta das 11h de sábado (17), no fim do horário de visitação. Os detentos pedem a transferência de alguns presos da unidade, além de melhores condições de tratamento e menos regras para a entrada das visitas.
No Compajaf, que é considerado de segurança máxima, existem cerca de 480 presos por vários crimes como homicídios, latrocínios, estupros, roubos, estelionato, entre outros. A unidade não está superlotada. A última grande rebelião no local foi há dois anos e durou cerca de 26 horas.
Fonte: G1 SE
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