Entra ano e vira décadas e mais décadas e o Brasil até hoje não encontrou um modelo de policiamento integrado, inteligente, planejado ou definido. Aqui tudo parece improviso, improvável e circo. Arma-se a barraca aqui, desloca e monta outro picadeiro ali enquanto aqueles que trabalham pela segurança pública ficam reféns do proselitismo político, do blá-blá-blá e da hipocrisia da classe política que nada mais é do que o supra sumo da sociedade brasileira. Códigos penais de 1940, presos com direito a indultos sob o argumento pífio de que "estão no bom comportamento", como se bastasse, para justificar o mal comportamento desses que os levaram às prisões. O Rio agora pode ficar acuado, (como senão estivesse há tempos), pelas ameaças virtuais dos "cumpadis" do tráfico que prometem matar cinquenta pms como vingança a morte do seu "herói", o Playboy. Que aliás de playboy não tinha nada. Trabalhava duro, organizava o crime, contabilizava o tráfico, orquestrava ações em bando como a que levou o roubo de dezenas de motos que estavam apreendidas num pátio público, para depois mandar devolvê-las só para fazer escárnio mesmo. Sabe como é...Tirar uma onda com a cara dos Estado dito organizado, mas, que até hoje, continua com a falaciosa propaganda do Rio pacificado. Das comunidades que na verdade são favelas sem os direitos sociais que as genuínas comunidades têm, e que por isso mesmo recebem esse nome. Se a ameaça dos asseclas de Playboy se confirmarem, o Rio poderá viver uma semana de terror, como se não estivesse vivendo e convivendo com esse fantasma há décadas. Assim como convive há décadas com as mentiras do Estado, com as promessas dos candidatos, com a mentira dos seus eleitores, igualmente falaciosos e que não cobram dos seus políticos. No Brasil basta uma roda de samba ou uma nova música sertaneja para anestesiar o povo, "vida de gado, povo feliz"...Então temos a bolsa família, "um crime pra comentar"..."Olha aí, a o meu guri olha aí"...Enquanto playboys sobem o morro e descem ao asfalto, para garantir um qualquer. Enquanto a segurança pública continuará sendo um grande mote de campanha eleitoral, no país do carnaval que se comemora o quê mesmo? A festa da carne, a carnificina nossa de cada dia. Então, podem morrer ou matar cinquenta, que nada altera o que aliena, o que nos anestesia...
Fonte: Blog do Anastácio
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