sábado, 29 de agosto de 2015

BRINCADEIRA ACABA EM ALUNO DA PMSE BALEADO EM ARACAJU.

Aluno sacou arma para policial que acreditou ser um assalto

Momento em que equipe do Samu prestava socorro no local (Foto: Divulgação WhatsApp)

ma brincadeira de alunos da Polícia Militar de Sergipe, quase o deixa sem vida na noite desta sexta-feira, 28 na porta de um condomínio localizado à rua Espírito Santo, no bairro Siqueira Campos, em Aracaju. O aluno do Centro de Formação de Praças (Cefap) da PMSE, está internado na Ala Vermelha do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) e teve a prisão decretada.

Tudo aconteceu por volta das 21h40, quando o soldado do Batalhão de Choque, identificado como Gomes, aguardava a esposa chegar do trabalho na porta do residencial onde moram [em frente ao Colégio Rodrigues Dórea], quando dois alunos do Curso de Formação de Oficiais (CFO) e que moram no mesmo condomínio, chegaram em uma motocicleta.

“Na motocicleta estavam na garupa, o aluno Júnior, 26 anos e pilotando, o aluno Markezin, de 32 anos, ambos de capacete. O Júnior ao desembarcar, sacou a arma e o policial Gomes que estava esperando a esposa na porta, interpretou isso como um assalto e disparou a pistola contra ele. O Markezin no momento colocou as mãos na cabeça e disse que era policial. Testemunhas relatam que o Júnior caiu e disse que era uma brincadeira”, conta o assessor de Comunicação da Polícia Militar de Sergipe, tenente-coronel Paulo Paiva.

Ele contou que “o Júnior foi socorrido para o Huse com uma hemorragia grave porque o disparo atingiu o peito, do lado direito, acima do mamilo e abaixo da clavícula e graças a Deus, durante a madrugada, a situação dele evoluiu positivamente, a hemorragia foi contida e ele encontra internado na ala vermelha do Hospital de Urgência de Sergipe”.

Prisão

Paulo Paiva acrescentou que a Corregedoria Geral da Polícia Militar foi acionada e ontem à noite mesmo fez as primeira versões, chegando a essa versão e foi lavrado o auto de prisão em flagrante do soldado Júnior, que foi atingido.

“Isso pelo fato de ele estar irregularmente armado, já que ele não poderia estar com a arma sem ser em serviço. Convém explicar que essa turma nova que está fazendo curso no Cefap [Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças], já está habilitada, capacitada a atirar com o revólver calibre 38, mas há uma determinação expressa para que eles só portem a arma em serviço e no trajeto residência/trabalho, trabalho/residência. E o aluno Júnior estava irregularmente armado, pois voltava com o colega e conterrâneo do Rio Grande do Norte, de um jantar”, enfatiza.

Fonte:  Infonet (Aldaci de Souza)

Nenhum comentário:

Postar um comentário