quinta-feira, 27 de agosto de 2015

DEPÓSITOS JUDICIAIS SERÃO PARA PAGAR DÉFICIT DA PREVIDÊNCIA.


O dinheiro dos depósitos judiciais referente à lei aprovada na quinta-feira passada na Assembleia Legislativa poderá estar à disposição do governo do Estado já nos próximos dias. Nesta quinta-feira (27), o líder da bancada governista na Assembleia Legislativa, deputado Francisco Gualberto (PT), disse que os cerca de R$ 500 milhões, o que equivale a 70% dos depósitos judiciais, conforme determina a lei aprovada, já poderão entrar nos planos da equipe econômica do governo para pagamento da folha salarial.            

O deputado explicou que o dinheiro servirá para pagamento do déficit da previdência social do Estado, pois essa questão está contida na lei aprovada na semana passada depois de muita discussão entre situação e oposição. “Com relação à utilização ou não do dinheiro neste mês, a equipe econômica do governo se reunirá hoje (ontem) no final do dia, exatamente para essas definições, de acordo com a realidade financeira e econômica do Estado”, disse Gualberto, informando que logo após ser aprovado o projeto foi sancionado pelo governador Belivaldo Chagas (em exercício) e publicado no Diário Oficial.

O líder governista faz questão de frisar que a lei deixa claro que o dinheiro será utilizado para pagamento de precatórios e para o déficit da previdência. “Para pagar a folha, em média, por mês, o Estado precisa retirar do Tesouro cerca de R$ 70 milhões para pagamento dos inativos. Esse é o déficit da previdência. Portanto, os recursos só poderão ser utilizados com essa finalidade”, garante Francisco Gualberto.

Sobre atraso ou não de pagamento de salário de servidores referente a agosto, o deputado disse que o governo fará de tudo para que nenhum trabalhador seja prejudicado. “Não tenho essa informação com precisão porque será exatamente nessa reunião de hoje (ontem) à tarde que todos os números serão trabalhados e a decisão será tomada pela equipe do governo. Mas esperamos sempre o melhor”, confirmou Gualberto.

Por – Gilson Sousa

Fonte:  Faxaju

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