sexta-feira, 29 de julho de 2016

DEBATE SOBRE SEGURANÇA PÚBLICA NÃO RESOLVE. AÇÕES SIM!


Nessa quarta-feira (27), a Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Sergipe (OAB/SE), através do seu presidente Henri Clay Andrade, comunicou a decisão da entidade de instaurar o Fórum Social Permanente de Segurança Pública. Uma ação muito louvável, diga-se de passagem quanto a cobrança de ações preventivas da SSP para evitar assassinatos e constantes assaltos que vêm ocorrendo constantemente em todo Estado de Sergipe.

Mas este colunista chama a atenção para outro detalhe: por mais interessante que seja a iniciativa da OAB, é fato que muito já se discutiu sobre Segurança Pública em Sergipe. A própria Assembleia Legislativa, por exemplo, já instituiu a Comissão de Segurança Pública, onde justiça seja feita, o deputado estadual Capitão Samuel (PSL) teve uma participação muito importante em conjunto com as entidades e associações da Polícia Militar.

Este colunista elogia a ação da OAB que demonstra preocupação com tema relevante e que interessa realmente a todos os sergipanos, mas faz um alerta não apenas aos advogados, como também ao governo do Estado e, principalmente, a nossa bancada federal: nós precisamos falar menos e agir mais! O debate sobre segurança ajuda, abre um leque de opções e iniciativas que podem ser trabalhadas, mas não resolve o problema. A sociedade clama por ação.

E não estou falando de “resultados”, ou seja, não adianta a Polícia fazer uma coletiva e apresentar uma quadrilha de bandidos que assaltou um banco, uma loja ou que vinha cometendo vários crimes. Prender e soltar depois não muda nada, não resolve! Tem que se debater e promover de fato mudanças na legislação! É isso que nós esperamos dos nossos deputados federais e senadores. Propostas mais duras para combater o crime, para conter o crescimento da violência.

A ação policial tem que ser preventiva sim, tem que evitar que o crime aconteça! A ação repressiva traz resultados apenas, mas não traz muitas vidas que foram ceifadas pela violência e nem reduz o trauma de quem já esteve com uma arma apontada para a sua cabeça, por exemplo. Isso sim são ações que verdadeiramente preservam o coletivo, preservam a vida. Que o Fórum da nossa OAB se propague pelo restante das Ordens no Brasil, que sirva de modelo e que os advogados possam pressionar nossos legítimos representantes no Congresso a legislarem sobre este tema tão importante. Por que a mesma lei que beneficia um “cliente” hoje, pode destruir uma “família” no amanhã…

Fonte:  Faxaju (coluna Politizando do jornalista Habacuque Villacorte)

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