sexta-feira, 19 de agosto de 2016

JACKSON ESTÁ TRANSFORMANDO SERGIPE EM UM FAROESTE!


A cada dia a sensação de insegurança por parte dos sergipanos vai aumentando. Nós cidadãos, estamos cada vez mais assustados, trancados dentro de nossas residências, temendo que os bandidos possam nos atacar a qualquer momento. A violência é uma realidade a qualquer hora do dia e em qualquer lugar. Seja em uma rua erma ou nas grandes avenidas. Não importa se você está em um ponto de ônibus sozinho ou se está dentro do transporte público lotado. Nem mesmo nos terminais de integração, onde a concentração de pessoas é maior, as pessoas estão a salvo. Os arrastões estão acontecendo com frequência. É uma triste realidade do nosso Estado.

Este colunista tem consciência e não vai ser injusto com o efetivo militar. Até porque a Polícia não é onipresente, não pode estar presente em todos os lugares. O jornalista está longe de ser um especialista em Segurança Pública, mas assim como um policial, não é difícil identificarmos áreas com mais incidência de crimes, bandidos que já são conhecidos pelas práticas de ilícitos, dentre outras coisas. Como você não pode acompanhar todos os lugares, no mínimo se espera que tenhamos um efetivo policial a postos em pontos estratégicos e câmeras de monitoramento não apenas nas principais vias, mas em várias artérias de uma cidade.

É fato que faz falta uma maior parceria da Polícia Militar com a Guarda Municipal. Precisam trabalhar em sintonia. O mesmo deve ocorrer com a Polícia Civil, onde as divergências acontecem por conta das distorções salariais. Some-se a falta da Polícia Comunitária. A presença de militares nas comunidades, ouvindo reclames, resolvendo pequenos problemas, contendo alguns excessos, já ajudaria e muito. Nesse caso a função dessa polícia seria muito parecida com a atuação de um vereador. Estaria mais próxima da comunidade, num contato direto e positivo.

Mas o que se vê é uma polícia militar viciada, cheia de comandos, onde pesa muito a vaidade dos homens; isso precisa mudar! Mas é preciso também que o governador Jackson Barreto (PMDB) decida “voltar do Caribe”! Segurança Pública, junto com Saúde e Educação representam o que chamamos de “tripé” de qualquer administração. Outras áreas são importantes sim, mas em tempos de poucos recursos, de escassez de verbas para investimentos, é preciso cortar de outras áreas, deixar a política um pouco de lado e focar nessas três áreas. É verdade que ser gestor não tem sido fácil, hoje em dia, mas se existem coisas importantes no governo, cabe ao governador priorizar aquilo que é fundamental.

Não adianta o governador tentar enfrentar a insatisfação das polícias com o argumento de que não tem condições de reajustar seus salários. As dificuldades existem, é verdade, mas o governo tem que ter um melhor planejamento, tem que priorizar algo e cortar ainda mais “gorduras”, secretarias, reduzir cargos, enxugar a máquina, tornando-a o mais efetiva possível. Comenta-se que cerca de 40 viaturas estão paradas, fora das ruas, por atrasos no pagamento das locadoras, por falta de condições para rodar, sem a devida manutenção. Essa é a prova maior de que o problema não está apenas na questão salarial.

Sem veículos para enfrentar os bandidos, a nossa já fragilizada estrutura policial, pouco poderá fazer. Nós, que pagamos nossos impostos, vamos ficar cada vez mais a mercê dos marginais. Não falta muito para que a polícia montada volte a ser uma realidade nas nossas ruas e avenidas. Seria cômico se não fosse trágico! Jackson Barreto está transformando nosso Estado numa espécie de “Faroeste” ou no Sertão antigo, nos tempos das “forças volantes”. Este colunista lamenta demais o descaso e, aparentemente, o desprezo com que o governo trata a SSP. A mesma garra que sobra em JB para fazer política, parece faltar para administrar…

Exclusivo!

Bastou se noticiar que cerca de 40 viaturas da polícia estão sem condições de sair do Cefap que os bandidos iniciaram a “farra”. O início da noite da quarta-feira foi marcada por muitos assaltos e roubos. Mais cedo, em plena luz do diz, quatro menores invadiram um ônibus nas proximidades do Augusto Franco e promoveram um “arrastão”. Os registros de roubos de veículos também são intensos.

Fonte:  Faxaju (coluna Politizando do jornalista Habacuque Villacorte)

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