quarta-feira, 30 de novembro de 2016

ASSESSORIA JURÍDICA DA AMESE OFICIA MINISTÉRIO PÚBLICO SOLICITANDO APURAÇÃO NOS PÉSSIMOS SERVIÇOS QUE VÊM SENDO PRESTADOS NA URGÊNCIA DO IPESAÚDE. POLICIAL MILITAR COM FORTES DORES NO ABDOMÉN ESPEROU POR MAIS DE 6 HORAS PARA FAZER UMA ULTROSSONAGRAFIA.


Nesta quarta-feira, dia 30, a assessoria jurídica da AMESE, através do Dr. Márlio Damasceno, oficiou a Promotoria da Saúde do Ministério Público Estadual, na pessoa do Promotor de Justiça Dr. Fábio Viegas, solicitando apuração urgente sobre os péssimos serviços que vêm sendo prestados aos usuários do Ipesaúde no setor de urgência.

No ofício o Dr. Márlio relata o fato do policial militar Fábio Oliveira Santos, que esteve buscando o serviço de urgência do Ipesaúde, no dia 24 de novembro do corrente ano, sentindo fortes dores na região do abdômen, tendo disso atendido pelo médico de plantão às 12:11 horas, juntando ao ofício, cópia da ficha de atencimento.  Para saber a gravidade da situação, o médico plantonista solicitou imediatamente uma ultrassonografia.  Ocorre que, o policial militar teve que esperar por mais de 6:20 horas, ou seja, somente foi realizar a ultrassonografia, que se frise, em caráter de urgência, somente às 18:20 horas, mesmo assim, após a imprensa televisiva ter sido acionada e comparecido ao local para registrar a denúncia e o descaso para com os usuários do Ipesaúde.  É inadmissível se esperar tanto tempo num setor de urgência para se fazer uma ultrassonografia, ressaltando que o paciente Fábio estava sem almoçar e sem jantar, esperando por um atendimento que deveria ser ágil e não tão moroso.

Relatou ainda o assessor jurídico da AMESE, que, como se não bastasse o fato explicitado, houve também reclamações de outros usuários no tocante à demora para atendimento médico, bem como, para ministração de medicamentos, chegando ao ponto de constatar também, a sala de espera da ultrassonografia totalmente às escuras, face a lâmpada não está funcionando, mostrando claramente a falta de manutenção naquela unidade médica.

Outro fato que chamou a atenção do Dr. Márlio Damasceno, é que no dia do fato pacientes estavam sendo atendidos em cadeiras normais, ou seja, sem ser aquelas reclináveis, próprias para se ministrar soro.

Confiram abaixo o teor do ofício encaminhado pela assessoria jurídica da AMESE à Promotoria da Saúde, juntamente com a filha do paciente policial militar:





Matérias e imagens do blog Espaço Militar (nas imagens da filha de atendimento foram omitidos alguns dados pessoais do policial militar, por segurança)

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