quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

EDUARDO AMORIM ESCREVE: INSEGURANÇA PÚBLICA.


Finalizamos 2016 com péssimos índices na Segurança Pública. Sergipe, o menor Estado da federação liderou a lista dos mais violentos do País, segundo o 10º Anuário Brasileiro. De fato o nosso Estado se tornou refém dos bandidos, e a cada instante somos noticiados sobre terríveis tragédias. Escutar rádio, receber jornais, assistir telejornal e acessar portais de notícias se tornaram uma prática não prazerosa, podemos até dizer que um martírio diário para todos nós: “Mais um policial militar foi morto a tiros em Aracaju”; “O crime aconteceu durante um assalto”; “A ação criminosa ocorreu em plena luz do dia”; “Assalto em estabelecimento comercial acontece a todo instante em Aracaju”; são manchetes massacrantes e infelizmente corriqueiras. Assim como foi uma grande tragédia o que aconteceu com o proprietário do Bar e Restaurante Salomé, Igor de Faro Franco, assassinado em frente do seu estabelecimento, o fato recente foi com o engenheiro civil Nicanor Moura, 67 anos, presidente da Associação Brasileira de Engenheiros Civis (ABENC/SE) e ex-coordenador da Defesa Civil, que foi baleado durante um assalto na porta da Creche Almir do Picolé, no conjunto Piabeta, em Nossa Senhora do Socorro, enquanto fazia doações. O mais chocante é que no mesmo momento Almir estava no cemitério São João Batista, participando de um sepultamento e, naquele local, também foi vítima de arrastão. As estatísticas mostram que em duas semanas foram registrados 58 homicídios e 5 latrocínios. Como podemos justificar tudo isso? Inércia da gestão pública? Falência de atitudes? Onde iremos parar? Estarrecedor é ter a plena certeza que a próxima vítima pode ser qualquer um de nós.

Fonte:  NE Notícias

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