O governo do Estado, com enorme parcela de culpa de TODAS as prefeituras, resume as questões envolvendo a segurança pública à SSP, às polícias Civil e Militar.
Governo estadual e TODAS as prefeituras falham em não perceber, de forma clara, que o combate à criminalidade exige um conjunto de ações, que passam pela Educação e obras sociais.
Aliás, obras sociais não são prioridade em lugar algum de Sergipe.
Governo estadual e TODAS as prefeituras reforçam uma equivocada e desastrada cultura punitiva que impera na falta de modernidade na gestão da coisa pública.
No Rio de Janeiro, as UPAs, melhor ideia de todos os tempos para combater a criminalidade nos morros, fracassaram porque não se fizeram acompanhar de obras sociais significativas. O povo pobre ficou com saudade do ¨conforto¨ que recebia dos bandidos.
Em Sergipe, combate ao tráfico de drogas se faz apenas com apreensões e prisões. Não há uma só política de inserção dos jovens, ainda meninos, no que se pode chamar de vida digna.
Para aqueles que entraram no caminho enganador das drogas, não há uma só instituição governamental de recuperação de dependentes químicos.
No governo estadual e em TODAS as prefeituras não se sabe bem o que são as tais secretarias de Inclusão Social. Muitas vezes, não por culpa de secretários, mas por falta de prioridade das gestões em todos os lugares.
Agora, vem o Plano Nacional de Segurança Pública para Aracaju.
Em torno do Plano, do Ministério da Justiça, se digladiam governo e oposição, que disputam a verdade sobre quem primeiro pediu a vinda da Força Nacional.
Não há mérito algum na escolha de Aracaju entre as primeiras três capitais do País a receber as medidas do Ministério da Justiça.
O Plano Nacional de Segurança Pública está chegando primeiro onde os índices de criminalidade são maiores, onde os governos fracassaram no importantíssimo quesito segurança pública.
Fonte: NE Notícias
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