Como forma de prestar contas à sociedade serrana do trabalho desenvolvido ao longo dos pouco mais de quatro meses em que está coordenador da Delegacia Regional de Itabaiana (SE), o delegado Fábio Santana destaca a redução do índice criminal na cidade, compromisso firmado assim que chegou ao município, onde as estatísticas apontavam a 'Princesa da Serra' como interior mais violento do estado de Sergipe, conforme o 10º Anuário Brasileiro de Segurança Pública.
Segundo Fábio, ao longo do referido período 58 infratores foram retirados do convívio social através das prisões e apreensões, além de 22 armas de fogo confiscadas, quantidade significativa de distintos entorpecentes e material utilizado no crime de tráfico de drogas, a exemplo de balanças de precisão.
Para o delegado, são números extremamente positivos tendo em vista a percepção de uma sociedade que já se apresenta menos refém. "Ao chegarmos, os relatos ouvidos eram de intensa insegurança. Os itabaianenses, trabalhadores que são, estavam se sentindo desamparados pelo Estado no quesito segurança pública. Hoje, com as respostas rápidas que nos esforçamos para dar, por meio das prisões e investigações, o que ouvimos já é diferente", destacou, concluindo: "temos um compromisso que não é somente profissional, mas moral. Quando aceitei a responsabilidade tinha consciência de que não seria fácil, mas a certeza de que lugar de criminoso não é em Itabaiana me motiva diariamente".
Questionado sobre o desempenho do bimestre (janeiro/fevereiro) de 2017 em relação ao mesmo período de 2016, Fábio afirmou ter sido detectada, em janeiro, uma redução no percentual de 24% dos delitos em geral, sem qualquer caso de latrocínio, roubo seguido de morte.
"Especificamente no mês de janeiro tivemos uma queda de 21% na apresentação de ocorrências criminais, comparando ao mesmo mês do ano anterior. Outro dado importante e que reafirma esse processo evolutivo é a inexistência de registro de latrocínio. Graças a Deus não tivemos incidência agora em 2017", pontuou o delegado.
Citando a queda em 73% nos casos de roubos simples e de 19% em roubo majorado, crime praticado com emprego de arma de fogo e seguido de violência, o coordenador da Regional foi enfático ao afirmar que o número de homicídios caiu em 50%, minimizando a sensação de insegurança relatada pela comunidade e veiculada com constância pelos meios de comunicação do estado.
"As estatísticas são claras e nos permite pontuar que o trabalho está seguindo o curso certo. Temos 46% a menos de casos de estelionato em janeiro e a prospecção é para que se aumente cada vez mais essa proporção”, falou Fábio que, ciente da missão, assegura que os esforços serão mantidos no sentido de superar cada vez mais os resultados positivos.
Já em fevereiro, segundo ele, os números permanecem favoráveis com a minimização em 26% dos crimes em geral, em uma comparação ao mesmo mês de 2016, sendo mantida a inexistência de latrocínio e a taxa de 55 % a menos em ocorrências de roubo majorado, além da redução também de furto qualificado quantificada em 18%, bem como 38% a menos na ocorrência de homicídios e 82% em casos de estelionato, números que, conforme avaliação particular, se devem à parceria da sociedade com a polícia.
"A sociedade parece estar tendo uma maior conscientização da necessidade de que nós, representantes da segurança pública, precisamos do apoio da comunidade no processo investigativo e de consequente cumprimento de mandados. Há hoje uma maior aproximação e interação entre polícia e comunidade em prol do fortalecimento dessa barreira que separa o mundo do crime de uma sociedade, interatividade essa que só reflete positivamente no tocante não apenas às estatísticas, mas, principalmente, na devolução da ordem social'', defendeu o delegado afirmando satisfação nos percentuais expostos.
Fonte: Iane Gois
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