quinta-feira, 10 de maio de 2018

APLICATIVO VAI ORIENTAR ABORDAGEM POLICIAL DE MINORIAS NO RIO.

A Secretaria Estadual de Segurança Pública do Rio de Janeiro começa a implementar no dia 25 de maio um aplicativo que trará orientação a agentes de segurança sobre abordagens a integrantes de minorias e pessoas de grupos considerados vulneráveis, como idosos, crianças, adolescentes, negros, mulheres e LGBTs. O aplicativo será instalado no celular de policiais militares do 2º Batalhão de Polícia Militar (Botafogo), policiais civis da 9ª DP e da 10ª DP (Catete e Botafogo) e guardas municipais das mesmas localidades.

O anúncio foi feito hoje (10) pela subsecretária de Educação, Valorização e Prevenção, Helena de Rezende, no lançamento do Comitê para Prevenção de Homicídios de Adolescentes no Rio de Janeiro, promovido pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

Segundo a subsecretária, os policiais e guardas já estão sendo capacitados desde outubro para utilizarem o aplicativo e atualizarem as abordagens e procedimentos padrões e, até o fim do ano, a ferramenta deve chegar a todo o estado do Rio de Janeiro. Palestras presenciais foram realizadas em todas as Regiões Integradas de Segurança Pública (RISPs) do estado e cursos à distância também foram oferecidos aos agentes.

A implementação passará por um período de testes nas unidades do Catete e Botafogo e, depois de pronta, será expandida para outras áreas em que já começaram os treinamentos e palestras.

"A capacitação de outros policiais já está acontecendo, então, independentemente do uso do aplicativo, a abordagem e o procedimento operacional padrão já estão sendo difundidos".

A preparação do aplicativo envolveu entidades da sociedade civil, que participaram dos grupos de trabalho e ajudaram a definir por onde a implementação começaria.

O processo de elaboração da ferramenta já havia sido revelado pelo ex-secretário estadual de Segurança Pública, Roberto Sá, em dezembro do ano passado. Na época, Sá disse que o aplicativo ajudaria os policiais a lidarem com casos que envolvam, por exemplo, preconceito e questões de gênero.

Fonte:  Agência Brasil

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