quinta-feira, 9 de agosto de 2018

CONCURSO DA PM: 23 CANDIDATOS SÃO INVESTIGADOS PELA POLÍCIA CIVIL.

Rosman Pereira explicou que a banca examinadora tem meios para evitar ações fraudulentas (Foto: Portal Infonet)

O secretário do Estado de Planejamento, Orçamento e Gestão, Rosman Pereira concedeu uma entrevista coletiva à imprensa nesta quinta-feira, 9, para falar sobre o concurso da Polícia Militar de Sergipe. De acordo com o gestor, 23 candidatos que fizeram a prova objetiva, tiveram os nomes enviados à Polícia Civil por suspeita de tentar fraudar o certame. Todos esses foram eliminados das próximas etapas.

Rosman Pereira explicou que a banca examinadora tem meios para evitar ações fraudulentas. “O instituto tem mecanismos de segurança em três etapas: antes, durante e depois da realização das provas. Uma das metodologias foi o cruzamento de dados de gabaritos coincidentes, onde 23 candidatos foram eliminados e os nomes encaminhados para a Polícia Civil, para que pudessem fazer investigações com relação a essas pessoas que, no entendimento do instituto, tentaram fraudar o concurso”, disse o secretário.

Apesar de acreditar na integridade do concurso, a decisão do juiz Manoel Costa Neto foi obedecida e o teste de aptidão física (TAF) foi suspenso, conforme publicação no Diário Oficial do Estado desta quinta. “Nós publicamos hoje que a realização da prova de aptidão física foi cancelada em respeito à decisão do magistrado. Até amanhã vamos ingressar com recursos para seguir com as próximas etapas”, informou. O TAF aconteceria entre 13 e 15 de agosto.

Já as etapas para oficial da Polícia Militar seguem normalmente, de acordo com o edital.

Entenda

Irmãos estão presos (Foto: SSP)

No dia 1º de julho, data de realização das provas da Polícia Militar (PM), os irmãos Hygor Ayslan Oliveira Lima, 28 anos, e Aylton Hytalo Oliveira de Lima, 26, foram flagrados com telefones celulares escondidos durante a aplicação do exame. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, o que chamou a atenção é que Hygor foi flagrado, logo após a prova, com um aparelho celular escondido dentro de um gesso, que protegia o braço esquerdo de uma suposta fratura. Os irmãos receberiam toques pelo modo vibratório, o que indicaria a resposta correta no momento da prova.

Eles faziam provas em uma universidade particular quando foram encontrados pela Polícia Civil. Ambos confessaram que pagariam até R$ 20 mil pela aprovação. Com base nisso, a justiça determinou, no último dia 2, a suspensão do concurso, dos seus atos administrativos e das etapas subsequentes.

Fonte:  Infonet (Jéssica França)

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