segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

DA ARROGÂNCIA, DO GESTOR PÚBLICO E DA LIBERDADE DE FAZER O QUE É CERTO.


O gestor público que deixa a arrogância dominá-lo está fadado ao fracasso e ao isolamento quando deixar o poder. Sim, porque o gestor arrogante não tem amigos, tem ao seu lado aqueles que são eternamente apegados ao poder, não importa quem estiver no comando e muito menos suas ações e suas concepções. Os aduladores do Poder.

O gestor prudente tem que dizer não, mas não precisa da arrogância diariamente para menosprezar os aliados e seus assessores. E muito menos expor e humilhar as pessoas publicamente como se fosse o dono da verdade e como se ela (a verdade) fosse única.

Um gestor que se comporta como estadista reconhece o erro e não tem vergonha de ceder. É possível ceder, reconhecer o erro e ao mesmo tempo não perder a razão.

Já o gestor arrogante não, tripudia, usa e abusa da força da máquina pública para retaliar, perseguir e zombar daqueles que não cedem ao seu desejo de comandar a tudo e a todos.

A arrogância e o ódio transformam um gestor numa pessoa vil. Alguém já escreveu que “o homem prudente pode ser obrigado a lutar, mas não com jogo sujo… deve-se lutar não somente com poder, mas também com a decência…”

Para reflexão e não deixar dúvidas sobre o papel deste pequeno espaço:

“Eu declaro que, se algum grande Poder concordasse em me fazer sempre pensar o que é verdadeiro e fazer o que é moralmente certo, sob a condição de ser reduzido a alguma espécie de relógio que recebe corda todas as manhãs ao sair da cama, eu aceitaria instantaneamente a proposta. A única liberdade que me importa é a liberdade de fazer o que é certo; a liberdade de fazer o que é errado estou pronto a dispensar nos termos mais baratos, para qualquer um que a leve de mim.” T.H. Huxley.

Por falar em arrogância

Tem um gestor em Sergipe que está passando dos limites do bom senso: há poucos dias arremessou o telefone fixo do gabinete no chão, depois ligou para um pobre servidor dizendo impropérios porque ele o questionou num programa de rádio. O mesmo aconteceu com um dos poucos da imprensa que não se rendeu… Como diz pelas bandas da região Sul de Sergipe, vai acabar tendo um custipiu…

Imprensa “ mui amiga”

Se tem um segmento muito, mais muito, satisfeito com o governo de Belivaldo Chagas é um setor considerável da imprensa sergipana. Dia sim, outro também, há declarações veladas de amor platônico ao governo que prejudica servidores e ainda não disse a que veio. Se alguém levanta a voz para criticar, logo é repreendido por “torcer contra”, não ter se conformado com a derrota ou ser ligado a político A ou B. O melhor e mais eficiente programa  até agora é o “seu Bolso, minha alegria”.

Fonte:  blog do jornalista Cláudio Nunes

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