quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

DO CHORORÔ E DIÁRIO DO GOVERNO QUE NÃO CORTA DESPESAS E PRIVILÉGIOS.


Chororô de Belivaldo: sem dinheiro para pagar servidores e fornedores, mas tem para pagar remunerações de dezenas de pessoas em conselhos. Secretário da Educação membro do conselho da Emdagro? Só em Sergipe Del Rey.

Um cidadão que chegou para morar em Sergipe de janeiro para cá e ouvir as declarações do governador tem a certeza que Belivaldo Chagas assumiu o governo agora e não tinha conhecimento da situação financeira.

Já os sergipanos conscientes não aguentam mais o chororô diário do governador que não tem consciência do cargo que exerce. Belivaldo é governo há muito tempo e participa das decisões efetivas no mínimo desde 2015. Dizer o contrário é querer camuflar a verdade. Lamentavelmente o chororô de Belivaldo é respaldado por alguns ávidos pelo que o sistema propicia em todos os sentidos. Só Banese card fala por si.

Basta acompanhar o Diário Oficial para comprovar que a exoneração de todos os cargos comissionados no fim do ano foi apenas um discurso levado ao vento. São diversas nomeações de apadrinhados principalmente de Jackson Barreto que fez da pasta da desenvolvimento urbano (ex-infra estrutura) de um quartel general para parentes e agregados.

O blog vem recebendo reclamações diárias que muitos gestores, como na inclusão social, mandam sem passar pelo governador. O loteamento político esfacelou o governo já cambaleante por conta do caos financeiro provocado por ele mesmo. Ao lado um print da nomeação do secretário de Estado da Educação, Josué Subrinho para o conselho de administração da EMDAGRO. Ou seja, apenas para receber de mais um lugar. E como este caso, existem dezenas de outros. Se o governador deseja economizar acabe com as remunerações dos membros dos conselheiros. Seria uma economia enorme. E corte de verdade os valores gastos com comissionados, não apenas reduza o número aumentando os valores dos cargos como fez agora.

A sorte de Belivaldo Chagas é que a oposição em Sergipe é uma fogueira de vaidades sem precedentes. As questões pessoais sempre vêm em primeiro lugar. A prova maior foi a divisão em 2018 onde o pior governador da história de Sergipe, que foi derrotado para o Senado, conseguiu eleger o seu sucessor.

A sociedade sergipana não aguenta mais este terrorismo psicológico que não é de agora: é só pegar os discursos de Jackson quando foi reconduzido ao governo em 2015. Belivaldo apenas copia o “mestre” sem o menor pudor.

A população está percebendo que o chororô é uma encenação. Falta gestor, falta governança, falta coragem para cortar privilégios. Pelo jeito Belivaldo continuará com o devaneio do chororô pensando que está enganando alguém respaldado pelos eternos “amigos” do poder.

Fonte:  blog do jornalista Cláudio Nunes

Nenhum comentário:

Postar um comentário