quarta-feira, 3 de julho de 2019

ASSESSORIA JURÍDICA DA ASPRA DENUNCIA: SITUAÇÃO DAS VIATURAS DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE SERGIPE CONTINUA CRÍTICA. COMANDO DA CORPORAÇÃO SOLICITA COMPRA DE NOVAS VIATURAS E O CRAF NEGA. INFELIZMENTE PARA O GOVERNO O CBMSE E A POPULAÇÃO NÃO É PRIORIDADE. O DESPRESTÍGIO É GRANDE.


Mais uma vez o descaso do Governo do Estado para com o Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Sergipe (CBMSE) é comprovado, tendo a assessoria jurídica da ASPRA/SE (Associação de Praças Policiais e Bombeiros Militares de Sergipe), através do advogado e conselheiro da OAB/SE Márlio Damasceno, obtido a informação, que foi devidamente comprovada, que o comando da corporação solicitou a aquisição de novas viaturas, porém, de forma o CRAF negou tal pedido.

Para o Dr. Márlio, "é lamentável que se "brinque" com a população sergipana e com os bombeiros militares, pois não é de hoje que se denuncia a falta de viaturas no CBMSE, inclusive com diversas matérias no blog Espaço Militar, onde muitas delas já estão paradas, face já ter ultrapassado sua vida útil e não compensando mais consertar, pela dificuldade até de peças, porém, o Governo do Estado não autoriza a compra de viaturas, deixando a população desassistida".

"O CBMSE tem que fazer um verdadeiro "malabarismo de viaturas", visto que muitas vezes quando uma viatura quebra, tem que se descobrir um santo para cobrir outro, ou seja, uma viatura de um quartel tem que ser deslocado para outro, cobrindo uma determinada área e descobrindo outra", pontuou o assessor jurídico.

Já não bastasse o baixíssimo efetivo da corporação, a situação consegue piorar ainda mais com a falta de viaturas que também é gritante, não existindo sequer frota reserva.

O desprestígio do governo para com o Corpo de Bombeiros é tão grande, que recentemente na imprensa o governador Belivaldo Chagas informou do seu interessem em chamar mais 1.000 policiais militares excedentes do último concurso, já em relação ao CBMSE nada fala em chamar ninguém, apesar da corporação passar mais de 10 anos sem concurso e estar com seus quadros extremamente reduzidos e os que foram aprovados no último concurso, sabe Deus quando, serão incorporados, cujo quantitativo, como se diz no jargão popular, não tapa nem o buraco do dente. Então fica uma pergunta que não quer calar:  por que esta diferenciação de tratamento? Com a palavra o Governo do Estado.

Matéria do blog Espaço Militar

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