terça-feira, 20 de agosto de 2019

POLÍCIA FEDERAL DEFLAGRA SEGUNDA FASE DA OPERAÇÃO NARKE.

Os policiais federais cumpriram mandados de busca e apreensão expedidos pela 3ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Aracaju/SE.

Foto: PF/Divulgação

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta terça-feira, 20, a 2ª fase da Operação Narke, em Aracaju. O principal objetivo da ação é obter elementos de prova com o intuito de desarticular organização criminosa responsável pela prática de crimes de contrabando, corrupção e falsificação de medicamentos e tráfico de drogas. Os policiais federais cumpriram mandados de busca e apreensão expedidos pela 3ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Aracaju/SE.

Essa etapa investigativa foi viabilizada a partir da análise do material apreendido durante a primeira fase da operação policial, ocorrida no dia 18 de julho 2019. Os policiais realizaram buscas em dois endereços da capital sergipana resultando na prisão em flagrante de um indivíduo, bem como na apreensão de anabolizantes de origem estrangeira, embalagens vazias e rótulos do fármaco sujeito a controle especial de nome “oxandrolona”, de um veículo e de um artefato explosivo. No momento da abordagem, o suspeito tentou destruir seu aparelho celular na tentativa de ocultar provas.

Além de comprovar a comercialização dos produtos proibidos, de origem estrangeira e sem registro na ANVISA, as investigações indicaram que o conduzido falsificava medicamentos, ou seja, vendia a substância “melatonina” como se fosse “oxandrolona”.

Em outubro de 2018 teve início o trabalho investigativo. Foi confirmado, então, que um dos investigados atuava na distribuição de anabolizantes no estado de Sergipe, enquanto outro elemento era o responsável pela distribuição de drogas sintéticas em festas de música eletrônica.

Estima-se que o grupo tenha movimentado valores superiores a R$ 200.000,00 somente no ano de 2018.

Os envolvidos devem responder pelos crimes de contrabando e falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais, tráfico de drogas, organização criminosa e lavagem de capitais. 

Fonte:  Jornal da Cidade

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