sábado, 5 de outubro de 2019

"EXTERMINADO", TRAFICANTE JÁ "MATAVA" MUITOS JOVENS E DESTRUÍA FAMÍLIAS! - EXCELENTE ARTIGO DO JORNALISTA HABACUQUE VILLACORTE QUE LEVA A SOCIEDADE À REFLEXÃO.


O que é a Polícia? Qual a sua função social? Antes de fazer este comentário, este colunista buscou o “GOOGLE” para ter acesso à definição exata e lá consta que a Polícia trata-se de uma “instituição que se divide em diferentes tipos e funções. As polícias são, no Brasil, órgãos do Estado que têm a finalidade constitucional de preservar a ordem pública, de proteger pessoas e o patrimônio, e realizar a investigação e repressão dos crimes, além do controle da violência“. Havia uma preocupação, por parte do titular deste espaço, se o mesmo estava fazendo uma avaliação fora da realidade…

A semana em Sergipe ficou marcada pela abordagem policial de homens da Rádio Patrulha que, em um cruzamento na Zona Sul da capital, deu ordem para um homem descer o veículo parado em um semáforo e ser revistado. Diante de uma reação do condutor, os policiais revidaram com tiros. Baleado, o homem foi levado para o Hospital em caráter de urgência, mas não resistiu aos ferimentos e veio a óbito. Isso poderia ter sido evitado? Sim, mas, em primeiro lugar, não cabe ao PM esperar a “gentileza” do condutor em querer descer do veículo e, muito menos, se ele tentou reagir à ordem policial.

Outro aspecto “relevante”: o “suspeito”, como alguns setores da imprensa noticiaram, é o traficante Léo Grandão, um homem com uma ficha criminal extensa, bastante perigoso, e mesmo procurado pelas autoridades policiais, conduzia um veículo pela Zona Sul da capital, sem qualquer receio e temor, em plena luz do dia, certamente apostando na deficiência da estrutura da Segurança Pública do Estado. Ao receber a ordem para descer do veículo, assumiu o risco de tentar reagir e não restou alternativa aos homens da Rádio Patrulha. E, como perguntar não ofende nunca, se fosse o policial o “executado”?

Este colunista não vai defender qualquer tipo de arbitrariedade, mas voltando ao “conceito da Polícia”, os homens da Rádio Patrulha estavam trabalhando dentro das normas estabelecidas e apenas fizeram uma abordagem comum. Por se tratar de um suspeito e pelo fato dele não ter atendido à autoridade policial, o pior ocorreu. Aqueles homens estavam, na realidade, arriscando suas vidas “na repressão dos crimes, realizando uma investigação no controle da violência“. Esta é a atribuição da Polícia! Não dá para ficar lamentando também a morte de um traficante! Ele não é “vítima do sistema”! Ele criou o seu próprio “sistema”!

Quantos jovens sergipanos foram vítimas desse traficante? Promover o tráfico de drogas e estimular o consumo ou comércio não é uma agressão? Quantos jovens deixaram de estudar, abandonaram um futuro e decidiram também desobedecer e afrontar a autoridade policial? Ah os “demagogos” de plantão vão minimizar jogando a culpa apenas na classe política, “na falta de uma política pública de incentivo e de geração de empregos eficiente, de acompanhamento a esses jovens”. E por que tem filho de pobre, que mora na periferia e não adere a esse “sistema”? Por que tem filho de pobre, é negro como este colunista, e não afronta a Polícia?

O “suspeito” Léo Grandão “matou” o futuro de muitos jovens com o seu tráfico de drogas. Quantas famílias eles desestruturou? Quantas famílias foram destruídas por esse “comércio paralelo”? Há ainda quem condene a operação policial, quem defenda a punição para os homens da RP! Frases como “colocaram em risco os demais motoristas”, “a reação não foi proporcional”, “a Polícia não está preparada” e “retiraram o carro do local” foram ditas e repetidas em diversas redes sociais. Mas poucos falaram: “ainda bem que o policial não foi ferido”. É uma “inversão de valores” e uma “insatisfação” que só perdura até precisar digitar o “190” no smartphone. Coisas do Brasil…

Veja essa!

A grande mídia dá exaustiva proporção quando uma vítima da sociedade é atingida em uma operação policial, mas geralmente não dá tanto espaço para propagar o mal que muitos traficantes fazem destruindo famílias e matando muito mais vidas.

E essa!

O policial quando erra, deve ser investigado e punido sim! Mas e quem pune o traficante? O Brasil já foi gerido por sociólogo, “santo nordestino”, militante social e representante das “elites” e nenhum deles resolveu o problema da violência.

Fonte:  coluna Politizando do jornalista Habacuque Villacorte

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