quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

"NA POLÍCIA DE SERGIPE MATA DEMAIS. A BALA SÓ PEGA NA CABEÇA, EM LUGAR LETAL", DIZ RADIALISTA. CONFIRAM O ÁUDIO OBTIDO PELO BLOG ESPAÇO MILITAR E A MANIFESTAÇÃO DO SUBTENENTE EDGARD MENEZES EM DEFESA DOS POLICIAIS.

Imagem do blog Espaço Militar

O comentário feito por um radialista de que a polícia sergipana estaria “matando demais” não agradou aos militares que imediatamente usaram as redes sociais para responder.

Segundo o radialista, “tão matando demais. Ah, mas é bandido e reagiu a policia. Você vai e ta lá. O preso com um revolvinho 32, um 38 com duas, três balas. Ai vai a polícia com metralhadora, com 9 milímetros, com ponto 40. A secretaria de segurança pública precisa dizer porque não consegue levar ninguém vivo. Ah é porque reagiu. Reagiu como? Atire na canela do desgraçado. Mas só acerta no lugar que mata. Perai, a intenção é prender e porque matar? Que policial é esse que a pontaria só dá para acertar na cabeça, no coração. Que policial é esse que só da para acertar nos locais letais. A bala da polícia só pega no lugar que mata, não tem jeito”, disse o radialista em seu comentário.

Isso acabou provocando reação de alguns militares que chegaram a sugerir “Mande ele ir atrás do bandido. Quero ver se vai”.

Já um outro militar preferiu ironizar, afirmando que teria a solução para o problema. Segundo o policial, a partir de agora, eles (policias) terão que levar um revólver calibre 32 e um 38mm. Ao abordar, o militar perguntaria qual a arma do bandido e, caso houvesse reação, responderia à agressão com uma arma do mesmo calibre.

Para o sub-tenente Edgard Menezes, “o radialista Edivanildo Santana, que trabalha em uma rádio de Itabaiana/SE, deu uma de especialista em segurança pública e criticou a polícia por trocar tiros com marginais que segundo ele "estão armados apenas com um revólver calibre 32“, sugiro ao caro radialista que faça um teste, fique na frente de uma arma dessa é peça para um bandido puxar o gatilho. Caro radialista, não fale do que vc não sabe, apenas dê a notícia”, diz o sub-tenente..

Por fim, Edgar Menezes diz que “aaiba que o policial não sai de casa para matar, mas quer voltar para a sua família no final do trabalho.  O marginal nem na família pensa, porque se pensasse, não cometeria crimes. E  para finalizar, as armas da polícia, são armas legais, portanto são usadas com responsabilidade, já as armas dos marginais, são ilegais e eles não tem o menor senso de responsabilidade e de humanidade, afirma o sub-tenente Edgard Menezes.

Munir Darrage

Fonte:  Faxaju

Confiram abaixo o áudio obtido pelo blog Espaço Militar onde o radialista Edivanildo Santana faz a crítica à polícia sergipana, na Rádio Princesa da Serra AM 

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