quarta-feira, 22 de abril de 2020

A POLITIZAÇÃO DOS DISCURSOS EM MEIO AO COMBATE DO CORONAVÍRUS SÓ VAI AUMENTAR O "ABISMO FINANCEIRO" EM QUE O PAÍS ENTROU.


A politização dos discursos em meio ao combate do coronavírus (Covid-19) só vai aumentar o “abismo financeiro” em que o País entrou. Bolsonaro e seus desafetos políticos mantém uma “queda-de-braço” que não ajuda a ninguém, que dificilmente resultará em algo grave, enquanto milhões e milhões de brasileiros estão adoecendo ou perdendo seus empregos.

E essa!

Os governadores do Rio de Janeiro e de São Paulo, por exemplo, “peitaram” o presidente e hoje estão em segundo plano, sufocados com as dificuldades financeiras em seus Estados para enfrentarem o Corona; o ex-ministro da Saúde, Mandetta, já é uma “página virada”; e quem começa a perder “fôlego” e apoio é o presidente da Câmara Federal, deputado Rodrigo Maia (DEM).

Retomada

O cenário mostra um Bolsonaro conseguindo contornar a crise institucional com a bandeira de combate ao desemprego; as adesões ao isolamento social estão caindo, gradativamente, o que fortalece seu discurso. Empresários e políticos já enxergaram isso e começam a mudar o discurso; já tem muita gente abandonando a teoria do “fique em casa”.

Uso da doença

Por sua vez, quem defende o isolamento social usa abertamente o crescimento no número de infectados para impedir qualquer flexibilização das medidas restritivas; em Sergipe, por exemplo, o governador já sinalizou para a reabertura de alguns setores. A expectativa do setor produtivo é que na quinta-feira (23) nos postos de trabalho sejam liberados.

Será processado

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), que tratou publicamente da “manobra” que seu governo fez para adquirir respiradores da China, pode ter sérios problemas com a Receita Federal, que acusa o chefe do Executivo Estadual de não ter o licenciamento da Anvisa e nem a autorização da Inspetoria da Receita, órgão que fiscaliza a importação das mercadorias”. O órgão anuncia que tomará as providências legais cabíveis contra as pessoas, físicas e jurídicas, envolvidas.

Outro lado

Por sua vez, o governador do Maranhão negou que a Operação para a compra dos respiradores foi ilegal e garantiu que as mercadorias estão “salvando vidas”. “A Receita pode abrir o procedimento que quiser e atenderemos às suas exigências. Só não aceitamos ameaças e nem perseguições”, disse em seu perfil em uma rede social.

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