sábado, 16 de maio de 2020

APÓS DOIS MESES, O QUE O ESTADO E OS MUNICÍPIOS FIZERAM CONTRA A COVID-19.


Este colunista decidiu “radicalizar” um pouco sobre muito que vem sendo dito e publicado a respeito da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). É evidente que esta é uma doença assustadora, que já infectou muita gente em Sergipe e no País inteiro, infelizmente com quase 15 mil mortes, infelizmente. Mas não dá para discutir a evolução da contaminação porque logo os “especialistas”, a favor do governo Bolsonaro e, principalmente, os contrários, logo se manifestam e têm soluções inesgotáveis para o problema.

Desde mais cedo houve grande repercussão sobre a renúncia do ministro da Saúde, Nelson Teich, do cargo. É um cenário preocupante? Com certeza! Mas “inflam” demais, há um movimento nítido de alguns setores para “tocar fogo” no País. A saída de um ministro nunca teve tanta repercussão, com exceção de Mandetta, Moro e agora Teich. Há um movimento organizado, diga-se de passagem, para promover a instabilidade e, consequentemente, um enfraquecimento do governo do presidente Jair Bolsonaro.

Faz parte da democracia! Tem muita gente insatisfeita com o chefe do Executivo? Sim! Mas ele só pode sair do comando se renunciar ou se cometer algum crime de responsabilidade, o que até agora não vem ao caso. Bolsonaro está de “mãos dadas” com os setores produtivos do País com quem gera emprego, com quem garante dignidade. Alguns setores, que se auto intitulam “defensores da vida”, querem a manutenção de famílias brasileiras, “em casa”, sob auxílios de R$ 600 a R$ 1,2 mil, se possível, até o final do ano.

Mas poucos estão verdadeiramente preocupados se essas pessoas vão conseguir sobreviver apenas com esse auxílio ou se estão com seus empregos de carteira assinada preservados! Muitos desses, pais de família, sem condições financeiras ou submetidos a “atividades essenciais”, estão infectados neste momento com a Covid-19 e precisam de assistência médica. Mas quando procuram o SUS, a minoria consegue atendimento; muitos são orientados a ficarem em casa, até que os sintomas fiquem insustentáveis!

O tão combatido e “genocida” governo federal, tem mantido auxílios emergenciais para informais e baixa renda; tem defendido a preservação dos empregos desde o início da pandemia; tem dado contrapartidas para garantir os salários de milhões de trabalhadores de carteira assinada; e, além de prorrogar as dívidas dos Estados e Municípios, tem enviado ajudas, sistematicamente, sem olhar “cor partidária”. Tem governador por aí que, se não fosse a ajuda federal, já tinha “quebrado o Estado” que gere...

Mas, antes de concluir este comentário, que pode incomodar muita gente, mas que é verdadeiro, este colunista pergunta: após dois meses, o que o Estado e os municípios fizeram contra a Covid-19? Será que o trabalhador comum, que está sendo orientado a ficar em casa, que está se mantendo com auxílios, será que ele está satisfeito com o respaldo e assistência que vem recebendo do poder público, seja estadual ou municipal? Este é um questionamento de quem apenas defende uma reflexão de quem ler! Não importa se é pró ou contra Bolsonaro. O que seu governador e seu prefeito estão fazendo? Reflita...e cobre!

Veja essa!

Quando da renúncia do comandante do Corpo de Bombeiros, alegando “interferência” do “galeguinho” Belivaldo Chagas em seu trabalho, raríssimos setores da imprensa questionaram o chefe do Executivo. Ele, inclusive, disse na entrevista à TV Sergipe que “se eu não posso decidir o que fazer no governo, eu não governo!”.

E essa!

O comandante, segundo o próprio governador, não teria gostado de uma determinação do chefe em sua área. Agora, convenhamos, se fosse o presidente Bolsonaro, seria ou não seria manchete em todos os sites e jornais? Os “camarões” servidos no Palácio realmente são encantadores e apaixonantes...

Melhor que essa

Foram duas declarações do “galeguinho”: a primeira é que a Polícia Militar e a Polícia Civil estarão prontas em casos de “baderna em Sergipe”; a segunda foi em uma rede social. Diante da crítica pública de um empresário e político a seu governo, Belivaldo retrucou: “só está preocupado em vender o negócio dele e o resto que se dane!”. Calma galego!

Galeguinho x empresários

Diferente de muitos setores, este colunista não vai aproveitar o impasse entre o governador e o setor produtivo para tencionar ainda mais a situação. Governo e empresários devem caminhar em linhas paralelas e com o mesmo objetivo: o melhor para Sergipe. Com a preservação de vidas e a manutenção de empregos. Os dois lados “da corda” são importantes. Esta “disputa” não vai ajudar em nada ao Estado...

Galego na Fazenda

Que o governador é um apaixonado por sua terra, Simão Dias, isso ninguém duvida! Mas, em plena pandemia, ele optar pelo isolamento na fazenda é algo, minimamente, questionável. Que tal transferir a capital do Estado para a “terra dos governadores”? Olha que a ideia é boa...

Fonte:  Alô News (Habacuque Villacorte)

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