terça-feira, 19 de maio de 2020

JÁ SEM ORÇAMENTO, GOVERNADORES AGORA VÃO PEDIR "SOCORRO" A BOLSONARO.


“Fascista”, “Nazista”, “Genocida”, “Assassino”, “Cruel”, “Fora Bolsonaro”, “Impeachment”, “Fique em casa”! Todas essas e muitas outras foram expressões de vários governadores brasileiros, proferidas nos últimos dois meses, durante a pandemia contra o novo coronavírus (COVID-19), para condenar o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido). Em especial alguns chefes de Executivo do Nordeste. Justiça seja feita, apesar de enfatizar sempre ser contrário ao governo federal, o “galeguinho” Belivaldo Chagas (PSD) foi um dos governadores mais “comedidos” nas críticas.

Desde o princípio da pandemia, o presidente da República adotou como estratégia minimizar o impacto do vírus, alertando que o “remédio” (desemprego) contra a doença (coronavírus) poderia ser muito pior. “Inflamados”, os governadores de São Paulo, Rio de Janeiro e até de Goiás condenaram o governo federal. Na nossa região, o “Consórcio Nordeste” montou uma espécie de “governo paralelo”, ao ponto de negociarem a compra de respiradores, de forma independente, “peitando” o presidente e culminando em duas tentativas de compras frustradas e com risco de mais prejuízo financeiro.

Boa parte da grande mídia intensificou a campanha do “fique em casa”, os governadores apertaram as regras de isolamento social, praticamente cessaram o setor produtivo e reforçaram a “trincheira” contra o presidente da República. Recentemente começaram, inclusive, a propagar a possibilidade de decretarem o “lockdown”, termo “importado” para justificar o “fechar geral”, ordenando prisões e sanções punitivas para quem “ousasse” descumprir os decretos governamentais. A polícia que deveria correr atrás de bandidos, estava nas ruas prendendo e censurando manifestantes…

Dois meses depois e eis a constatação: o “tirano” que está na presidência da República marca uma reunião por videoconferência, nesta quinta-feira (21), com todos os 27 governadores para discutir alguns artigos do projeto de lei que (PASMEM) trata do socorro a estados e municípios! O convite partiu do governo federal e, para a surpresa geral, inclusive deste colunista, até então “inflamados”, muitos críticos ferrenhos do presidente não só aceitaram, como já confirmaram presença. Governadores do Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte já falam em “unificação”…

Este colunista não vai dizer quem está certo ou errado, mas a verdade que boa parte da mídia não destaca ou se esforça para esconder da sociedade é que a maioria dos governadores participará dessa reunião com Bolsonaro já com o “pires nas mãos”! Estão praticamente sem orçamento já! Em Minas Gerais, por exemplo, o chefe do Executivo já anunciou que não tem previsão para pagar servidores ativos, inativos, comissionados, e até para repassar o duodécimo para os outros poderes! A “ficha” caiu! O “fique em casa” fez desabar a arrecadação dos Estados! É “quebradeira”!

Este colunista tem consciência que vai desagradar a muita gente com este comentário. Principalmente alguns setores da imprensa. Mas este é o papel do jornalismo! Dizer a verdade! A Saúde, o salvar vidas, o isolamento social nunca deixaram de ser prioridade! Mas ninguém pensou no emprego! “Debocharam” da economia, queriam algo maior: fragilizar e derrubar o presidente da República! Ele ainda continua lá e o pior: quem peitava e enfrentava, hoje não tem mais forças, já esmorece! É torcer para esse entendimento saia, que a paz volte a reinar, que os discursos políticos fiquem para 2022 e que vidas sejam salvas! Do vírus e do desemprego…

Fonte:  Faxaju (Habacuque Villacorte)

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