Este ano a disparidade das informações assustou muito, inclusive alguns políticos que criticaram as disparidades e defendem uma legislação mais rígida.
Um dos exemplos mais escabrosos em Sergipe, que ocorreu em Tobias Barreto, onde tem uma notícia crime eleitoral tramitando na Justiça Federal contra um jornalista e um empresário sob a acusação de má-fé criminosa com a manipulação de resultados de uma pesquisa. A vitória de Dilson de Agripino, em Tobias Barreto, desmoraliza o Instituto Alvo e o seu contratante.
Foram realizadas durante a campanha eleitoral, duas pesquisas na cidade de Tobias Barreto, pelo Instituto Alvo, que alegava reeleição do prefeito Diógenes Almeida, por 48,25% contra 32,50% de Dilson. O tiro saiu pela culatra. O grande vencedor foi o deputado Estadual, Dilson de Agripino.
Agora, quem anda em maus lençóis é o jornalista contratante – nos seus comentários manipulava as pesquisas, ao seu bel prazer. Além de errar feio, está respondendo processo por Notícia de Crime Eleitoral. Justificar a fonte de recursos para pagamentos das pesquisas não é problema. Ela vem do trabalho de assessoria para alguns parlamentares que pagam mensalmente entre RS 1.500 reais a RS 3.000. Além de prefeituras e órgãos municipais, estaduais e federais. Um montante que ultrapassa os RS 35 mil reais. Isso é que é ter a mira certa para dinheiro, mas caolho para pesquisas.
O advogado da coligação vitoriosa já pediu a juntada aos autos da notícia crime do resultado eleitoral em Tobias Barreto que é a maior prova da má-fé e da manipulação da pesquisa.
Este processo, com certeza, servirá para a Justiça Eleitoral de Sergipe, não só punir os responsáveis, mas servir de exemplo para os outros institutos que manipulam pesquisas.
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